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Carta de Hernando Arias ao rei
5 de maio de 160705/04/2024 07:33:35

Portanto, num primeiro momento, entre os anos de1603 e 1607, o caminho esteve bastante frequentado e facilitado, como atesta inclusivea quantidade de clérigos que o utilizaram tanto para se ordenar em Assunção quantopara assumir os vicariatos de Ciudad Real e Villa Rica, que contavam, ambos, comreligiosos de São Paulo. O próprio Hernando Arias sugeriu que pelo menos seis padresda Companhia de Jesus partissem de São Paulo, pela via proibida, para atuar noGuairáPortanto, num primeiro momento, entre os anos de1603 e 1607, o caminho esteve bastante frequentado e facilitado, como atesta inclusivea quantidade de clérigos que o utilizaram tanto para se ordenar em Assunção quantopara assumir os vicariatos de Ciudad Real e Villa Rica, que contavam, ambos, comreligiosos de São Paulo. O próprio Hernando Arias sugeriu que pelo menos seis padresda Companhia de Jesus partissem de São Paulo, pela via proibida, para atuar noGuairá [1]Podemos comprovar incontestavelmente que Pero Ribeiro acompanhou ManoelPinheiro. Diante das suspeitas quanto ao episódio do negro confiscado - e depoisresgatado pelo próprio dono -, Hernando Arias ordenou uma visita às caixas reais deCiudad Real e Villa Rica em 1607. Na cabeça das investigações estava o “apaixonado”antilusitano Diego de Teva. A visita e os autos mostraram que as caixas reais das duascidades tinham parte da cera, ferro e pólvora retirada ilegalmente pelos moradores oumesmo com mandatos do bispo e outras autoridades. Dentro delas, restava somentealguma ametista, ferro, cera, e alguns documentos antigos. O histórico dos dízimosestava todo calculado em cuñas, cujo valor correspondente o inquérito não conseguiuprecisar. Os envolvidos eram os falecidos Diego de Zuniga e Juan Merino,respectivamente contador e tesoureiro, e os seus sucessores Blas de Almada eBartolomeu de Torales.Torales aparecia, nos depoimentos, como aquele que havia mandado confiscaros negros da Guiné, ao mesmo tempo em que deixara passar a grande quantidade detecido trazida pelos mercadores, sem registro. Eram dois escravos: um de ManoelPinheiro e outro de Pero Ribeiro. Cobrados os dízimos, que aparentemente nunca forampara a caixa real, os escravos foram leiloados, sendo um arrematado pelo próprio dono eo outro arrematado por um terceiro, mas que, conforme depoimento de Antonio Aresco,que demonstrava conhecer os mercadores pelo nome, também foi parar na mão do donooriginal. No fundo, uma operação corrupta travestida de legalidade. [2]
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