“muita gente que se vinha para cá, por outro caminho (...) paragem chamada Atuahy (Itú), perto de Piassaba, e perto donde vivia Baltezar”: O relato de André da Aldeia do Forte - 03/04/1609 de ( registros)
c
“muita gente que se vinha para cá, por outro caminho (...) paragem chamada Atuahy (Itú), perto de Piassaba, e perto donde vivia Baltezar”: O relato de André da Aldeia do Forte
3 de abril de 1609, sexta-feira. Há 416 anos
•
•
•
Atuau´ - Ha uma cachoeira no Tietê, com o nome de Atuay. O termo, Atuau´, não o encontrei nos dicionários de tupy que possuo. Apenas João Mendes de Almeida e Theodoro Sampaio, regiram Atuahym dando-lhe, o primeiro esta significação: “Salto e sucessivos arrecifes (corruptela de itu-ai-i)”; o segundo autor citado, diz: “Atuahy, c. atuá-y, rio do cogote”. (De Atuá, pecoço; y, ig, i, etc; água, rio). [Correio Paulistano/SP, 25.01.1938. Página 11]
O Decreto-Lei 14.334, imitido pelo interventor do estado de São Paulo, Fernando de Sousa Costa, sobre a divisão administrativa e judiciária do Estado, registra:
Limites municípios de Elias Fausto com o município de Itú: Começam no rio Tietê na cachoeira de Atuaú, descem pelo rio Tietê até a cachoeira de Itapocú. (Decreto-Lei 14.334, sobre a divisão administrativa e judiciária do Estado, 30.11.1944. www.al.sp.gov.br) [0]
As próprias Atas da Câmara falam da reunião de parentes e de índios que buscavam voluntariamente abrigo na vila, fosse porque fugiam de algo, fosse porque lhes haviam prometido algo. ACVSP de 03/04/1609, por exemplo, fala de carijós que, no caminho rumo a São Paulo, encontraram muitos outros que também iam para a vila, e que, ademais, estavam famintos e doentes. O depoimento de um dos índios ainda menciona como os espanhóis haviam tentado impedi-los e como portugueses tentaram escravizá-los pelo caminho, antes que chegassem à vila. [SP na orbita dos Felipes p. 159]
Clemente Alvares ganha concessão no porto de Parapitingui: “Martim Rodrigues e Clemente Álvares, seu genro, edem 2 léguas da barra do Yatuahi até a barra do dito ribeiro” [projetocompartilhar.org/ Familia/ClementeAlvares.htm]
Atuau´ - Ha uma cachoeira no Tietê, com o nome de Atuay. O termo, Atuau´, não o encontrei nos dicionários de tupy que possuo. Apenas João Mendes de Almeida e Theodoro Sampaio, regiram Atuahym dando-lhe, o primeiro esta significação: “Salto e sucessivos arrecifes (corruptela de itu-ai-i)”; o segundo autor citado, diz: “Atuahy, c. atuá-y, rio do cogote”. (De Atuá, pecoço; y, ig, i, etc; água, rio). [Correio Paulistano/SP (24.01.2938) p.11]
Uma carta de data do capitão Gaspar Gonçalves Conqueiro feita por mim (simão) escrivão de meia légua de terra para a banda de Birassoiaba rio abaixo do Anhembi feita em janeiro de 1610 anos. [Inventário e Testamento de Henrique da Costa, 06.1616. Anexo o de Henrique da Cunha Lobo - 1672 - projetocompartilhar.org/ SAESPp/ henriquedacosta1616 henriquedacunhalobo1672.htm]
1° de 7 fonte(s) [28394] Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo Data: 1915, ver ano (45 registros)
Em 3 de Abril de 1609 efetuou -se uma outra vereança na Camara de S. Paulo, a requerimento do dito Procurador do Conselho, Antonio Camacho, onde se tratou, exclusivamente, da chegada, aquela vila, de um indio Carijó, de nome André da Aldeia do Forte, acompanhado de mais dois parlamentares da mesma nação.
Vamos dar na integra esse documento, por ser importante e oportuno, neste capitulo da historia de Paranaguá e dos habitantes desse sertão, na época da conquista pelos bandeirantes. Essa tribo, ou essa nação até então indômita dos Carijós, "os pés largos", como lhes apelidavam os bandeirantes paulistas, era, por estes mesmos avaliada "em duzentos mil homens de arco", e achava -se nesta época, 1609, ja bem abatida e dispersa.
A guerra constante que lhes moveram os conquistadores da primitiva Capitania de S. Vicente, nos sertões do Paraná, "nessas entradas", e as luctas não menos encariçadas que tiveram de sustentar contra os hespanhóes do Rio da Prata, seus antigos aliados contra os portuguezes, obrigava-os agora a virem humildemente, acossados pela fome e pelas epide demias, pedir « abrigo e paz ás auctoridades da vila de São Paulo!
São esses mesmos Carijós, que, cinquenta anos depois, em 1660, já catechisados pelos jesuitas e bem adestrados nos mavejos das armas pelo intrepido governador de Itanhaen, o capitão Antonio Barbosa de Sotto -Maior, vão formar as com paphias de guerra que, ao mando desse mesmo ca pitão Sotto-Maior, hão-de conquistar -- com votaveis actos do bravura -- toda a região que faz parte hoje do Esta do do Rio Grande do Sul, conforme escreve Pedro Taques e nos confirmam os historiadores de Paranaguá Vieira Santos e Hermelino de Leão. Eis o referido documento:
"Aos tres dias do mez de Abril de 1609 anos, nesta vila de S. Paulo, se ajuntaram os oficiais da Camara na na Casa do Conselho, a requerimento de Antonio Camacho, procurador do Conselho, e sendo juntos os abaixos assigna dos a saber: Balthazar de Godoy, vereador. e seu parceiro Sebastião de Freitas e o juiz Antonio Camacho, logo por elle foi dito e requerido aos ditos oficiais que, a esta vila eram chegados certos indios Carijós; e um indio dos mesmos, por nome André, da Aldeia do Forte; dos quaes estavam presentes, dois Carijós e o dito indio; e que requeria que os ditos oficiais da Camara mandassem fazer perguntas aos ditos indios que declarassem o que queriam e se haviam mister de alguma cousa.
André "da Aldeia do Forte", Jagoarajúba, Tapien
Foi chamado Pedro Colaço, morador de São Paulo e que falava a íngua nativa da terra, nesta Capitania. E pelos ditos oficiais lhe foi dito que fizesse perguntas aos ditos indios, sobre o que queriam e que novas traziam dos seus.
E logo pelo dito língua lhes foi feito perguntas e declararão: que o dito indio André, que presente estava, fora em companhia de um indio principal Carijó, por nome Jagoarajúba, á sua terra, para vir em sua companhia ele e sua gente para aqui, e que chegando lá, perto de sua aldeia, lhe viéra recado, ao dito principal, como os espanhóis tinham levado a maior parte de sua gente; e, sabendo o dito principal a tal nova, lhe dissera ao dito indio André, que se tornasse, porque os hespanhoes lhe não fizessem algum mal e agravo.
E que ele trouxesse com sigo alguma pouca de gente que escapara dos espanhóis, o que ele fizera. E que vindo se encontrou com muita gente que se vinha para cá, por outro caminho, os quais traziam muita fome e doenças; e que os outros que no caminho achara, se vieram com eles para esta vila, e vindo pelo rio acima, em uma paragem chamada Atuahy (Itú), perto de Piassaba, e perto donde vivia Baltezar Gonsalvez e outros moradores, que lá estão, dos quais moradores sabiram duas canôas, nas quais viram dois brancos, a saber:
Um filho de Baltezar Gonsalvez por nome Baltezar e outro, filho de Domingos Rodrigues, por nome Anrique da Costa, os quais chegando a eles perguntaram o que vinham fazer, e que alí não queriam o capitão nem ninguem que de la viessem e que lhes largasse a gente que traziam.
Os nativos disseram que iam para morar entre os portuguezes; e ouvindo isto lhe tomaram a força tudo o que traziam, adonde entiava uma india casada, com seus filhos, cujo marido estava presente e se queixava do agravo que os portuguezes lhe tinham feito, em lhe tomarem sua mulher e seus filhos.
A assi mais disse o dito Carijó, chamado Tapien que ele se vinha para esta terra adonde estavam alguns parentes seus, situados em aldeas para ser vir sua magestade, como os demais indios, que vinha pedir remédio para lhe darem sua mulher e demais parentes que lhe haviam tomado contra sua vontade.
O que visto por eles oficiais da Camara, assentaram que fosse notificado Baltezar Gonsalvez como Pai que é do dito moço, que: "Com pena de quinhentos cruzados, aplicados para os fortes da Bahia de S. Salvador, e cativos, e dois anos de degredo para "Maçangano", mandasse vir os ditos indios que seu filho e vizinhos tinham tomado aos indios que presentes estavam, etc."
E outro sim, requereu mais, o dito procurador do Conselho que por dito destes indios estava informado que desciam muitos Carijós para esta Capitania a servir a S. Magestade e o sr. Lopo de Souza, e que vinham muito faltos de mantimentos e ferramentas, por cujo respeito morriam muitos amingos, e havia muito tempo que haviam partido e não chegavain por lhes faltar o que dito tem.
Que lhes requeria a eles ditos oficiais pusessem cobro nisso, pois era tão importante, o serviço de Deus, que mandassem lá, a seu caminho, com soccorro, alguns homens da terra suficientes para isso, ou fossem eles em pessoa para que viessem: mais seguros. E se acôrdaram que tratariam disso com o povo, e o que accordassem se faria, para serviço de Deus e de sua Magestade, e do sr. Lopo de Souza. »
seAfim de se fazer um juizo bem claro do estado da ca pitania de S. Vicente nesta época, antese depois do litigio entre os donatarios, vamos transcrever, neste capitulo referente aos Carijós, mais um importante documento da Cama ra de S Paulo.
É uma carta, dirijida ao donatario da Capitania, em Portugal, no qual os paulistas dessa época, com o desembaraço e a altivez que lhes era caracteristica, dão conta do estado da terra e da maneira porque eram explorados pelos governadores e mais autoridades.
Quanto a guerra ao gentio, nessa época em que os paulistas, apezar das proibições, já batiam e devastavam os sertões em todos os sentidos, dizem os camaristas que:ars primeiros indios christavs vizinhos, são quase todos acabados, mas no sertão ha infinidade deles e muitas nações etc. >
Que se descermos ( esse gentio ) será causa de grande proveito principalmente o gentio Carijó, que está a oitenta legoas daqui, por mar e por terra, e se afirma que podem ser duzentos mil homens de arco. » A carta, á qual nos re ferimos, é a que se segue. [p.763]
2° de 7 fonte(s) [24152] Sesmarias de 1602-1642, Publicação Oficial do Arquivo do Estado de São Paulo, impresso pela Tipografia Piratininga Data: 1921, ver ano (91 registros)
petição na qual me dizia que ele é (...) casado na terra com mulher e filhos e que não tinha terras para lavrar nem com que pudesse sustentar os ditos filhos pedindo-me que em nome do dito senhor Lopo de Sousa lhe fizesse mercê de lhe dar uma légua de terras no limite de Pirapetingy partindo (...) de Francisco Alvares Corrêa ao longo do (...)by para a banda do campo de Pirape(...) Gitahy o assu e porquanto na dita légua de terra se metem alguns cantos nos quais há alguns capões que vão ao longo do ribeiro (...) do Pirapetingy de uma banda e de outra (...) ribeiro até chegar ao dito Gitahy o assú (...)
3° de 7 fonte(s) [24046] Correio Paulistano (SP) - 1930 a 1939 Data: 24 de janeiro de 1938, ver ano (92 registros)
Atuau´ - Ha uma cachoeira no Tietê, com o nome de Atuay. O termo, Atuau´, não o encontrei nos dicionários de tupy que possuo. Apenas João Mendes de Almeida e Theodoro Sampaio, regiram Atuahym dando-lhe, o primeiro esta significação: “Salto e sucessivos arrecifes (corruptela de itu-ai-i)”; o segundo autor citado, diz: “Atuahy, c. atuá-y, rio do cogote”. (De Atuá, pecoço; y, ig, i, etc; água, rio).
4° de 7 fonte(s) [28089] Correio Paulistano/SP Data: 25 de janeiro de 1938, ver ano (92 registros)
Atuau´ - Ha uma cachoeira no Tietê, com o nome de Atuay. O termo, Atuau´, não o encontrei nos dicionários de tupy que possuo. Apenas João Mendes de Almeida e Theodoro Sampaio, regiram Atuahym dando-lhe, o primeiro esta significação: “Salto e sucessivos arrecifes (corruptela de itu-ai-i)”; o segundo autor citado, diz: “Atuahy, c. atuá-y, rio do cogote”. (De Atuá, pecoço; y, ig, i, etc; água, rio). [Correio Paulistano/SP, 25.01.1938. Página 11]
5° de 7 fonte(s) [24461] “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga Data: 2010, ver ano (130 registros)
As próprias Atas da Câmara falam da reunião de parentes e de índios que buscavam voluntariamente abrigo na vila, fosse porque fugiam de algo, fosse porque lhes haviam prometido algo. ACVSP de 03/04/1609, por exemplo, fala de carijós que, no caminho rumo a São Paulo, encontraram muitos outros que também iam para a vila, e que, ademais, estavam famintos e doentes. O depoimento de um dos índios ainda menciona como os espanhóis haviam tentado impedi- los e como portugueses tentaram escravizá- los pelo caminho, antes que chegassem à vila. [Página 159]
6° de 7 fonte(s) [24880] No fluxo do Anhembi-tietê: o rio e a colonização da capitania de São Vicente nos séculos XVI e XVII, 12.2020. José Carlos Vilardaga, Universidade Federal de São Paulo Data: 2020, ver ano (241 registros)
É ainda neste mesmo ano, no mês seguinte, que as Atas falam de “certos índios carijós” que tentavam vir a São Paulo, mas que eram impedidos pelos espanhóis. Assim mesmo, com a ajuda de um cacique, um grupo havia conseguido vir rio acima, mas numa paragem chamada “atuahi perto da piassaba” – provavelmente no salto Patuaí, perto de Itu –, alguns brancos portugueses “lhe tomaram por força toda a gente que traziam...”.
Na sessão ainda se alertava para o fato de que muitos destes índios vinham a São Paulo “faltos de mantimentos e ferramentas”, e que vários não conseguiam chegar. Pedia-se a providência de mandar “a seu caminho com socorro alguns homens da terra suficientes para isso ou fossem eles em pessoas para que viessem mais seguros...”
7° de 7 fonte(s) [27480] Revista da Asbrap - Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia, n° 6. Povoadores de São Paulo: André Fernandes (Primeiras gerações). H. V. Castro Coelho, consultado em 16.10.2022 Data: 16 de outubro de 2022, ver ano (261 registros)
A 3 de abril de 1609, Henrique da Costa, filho de Domingos Rodrigues, já falecido, e o moço Baltazar, solteiro, filho de Baltazar Gonçalves, pessoa da governança de São Paulo, foram denunciados na Câmara de serem os portugueses que apresavam índios carijós nômades no Atuahi, ação não permitida pelas leis e que poderia resultar em pena de 500 cruzados (200$000) e degredo de dois anos para seus infratores. Notificado Baltazar Gonçalves do ocorrido, recebeu a intimação de reunir os índios apresados por seu filho e vizinho e deles fazer entrega ao alcaide Francisco Leão (ACCSP, II, 240).
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.