Os oficiais da Câmara Municipal da vila de São Paulo dizem ter recebido a notícia de que "Belchior Rodrigues, de Birapoeira, com forja de ferreiro, queria ir para "Piassava das Conoas", onde desembacarvam carijós e que era um prejuízo para esta vila"
1 de dezembro de 1607
06/04/2024 19:15:58
Historia Geral das Bandeiras Paulistas
Data: 01/01/1924
Créditos: Afonso de E. Taunay (1876-1958)
Página 255. Escripta á vista de avultada documentação inedita dos archivos brasileiros, hespanhoes e portuguezes. Tomo Primeiro - Introducção Geral - Cyclo da caça do indio - Luctas com os hespanhoes e os jesuitas - das primeiras entradas á grande bandeira de 1628
1.º de Dezembro de 1607 , diziam os officiaes da Camara « que lhes era vindo à sua noticia que, desta villa se queria hir Belchior Rodrigues, de Birapoeira, com forja de ferreiro,para Piassava das Conôas, a donde desembarcavam os Carijós, que para esta villa vem de resgate, o que era em prejuizo desta terra, porquanto, poderia levar ferro e fazer resgate etc ». ["Revista do IHGSP" p.763]
Maniçoba, "junto de um rio donde embarcam para os carijós". A expressão "carijós" designação os nativos que habitavam o sertão imediato a Piratininga e anterior ao Paraguai, tendo por limites, mais ou menos, no litoral de Cananéia até Laguna, onde começavam os Patos, e no interior as bacias do Tietê e Paranapanema até o Uruguai, porém com os guaranis à margem esquerda do segundo destes rios, no Guaíra. [Maniçoba, porta do Paraguai, Luís Castanho de Almeida (1904-1981). Jornal Correio Paulistano, 08.09.1940]
Os oficiais da Câmara Municipal da vila de São Paulo dizem ter recebido a notícia de que "Belchior Rodrigues, de Birapoeira, com forja de ferreiro, queria ir para "Piassava das Conoas", onde desembacarvam carijós e que era um prejuízo para esta vila"
É fácil representar a dor, mas usar sua paixão e a dor para retratar o êxtase, a alegria, a magnificência de nosso mundo, ninguém havia feito, talvez ninguém nunca mais faça. Para mim este homem estranho e selvagem que rugia pelos Campos de Provance não era apenas o melhor artista do mundo, mas também um dos maiores homens que já existiu.