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Povo requer aos oficiaes do Conselho que escrevessem ao dito Governador para que não viesse a esta villa; com protestação de que vindo, se poriam em defesa e não seriam incursos em pena alguma
2 de novembro de 166007/04/2024 00:03:00

Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, vol XXI. 1916-1921
Data: 01/01/1924
Página 229

O povo paulista que, na época da creação da Capitania de SãoPaulo venerava o seu rei e acatava os seus representantes, era aindao mesmo povo brioso e energico e ás vezes violento e insoffrido, quetantas vezes deu que falar de si, nas reuniões tumultuosas que promovia sempre nas praças publicas e no recinto da Casa do Conselho, conforme relatam os annaes da Camara paulista e os demaisdocumentos, desde 1640, quando o povo de S. Paulo acclamava seurei, a Amador Bueno da Ribeira ; quando, ainda em 1640, e 1641 (...) a propósito da liberdade dos nativos, se amotinava contra os Missionários Jesuítas, repelindo as bulas do Santo Padre, protestando e impedindo então que viesse á vila de São Paulo, em 1660, o Governador Geral Salvador Correa de Sá e Benevides, dizendo "a grandes vozes e alaridos, que, não queria o dito Governador nesta vila, e que se trazia algumas ordens de Sua Magestade, que de la (de Santos, onde se achava) as mandasse aos ditos oficiais da Câmara, que eles, como vassalos os dariam a sua devida execussão". O mesmo povo requeria também, nesta data, aos oficiais do Conselho que escrevessem ao dito Governador para que não viesse a esta vila; com protestação de que vindo, se poriam em defesa e não seriam incursos em pena alguma. (Termo de Ve rêança, 2 de Novembro de 1660. Revista do IHGSP. p. 229;229) [1]

Este governador geral, querendo visitar a villa de S. Paulo, e já estando em Santos, teve noticia de um motim naquella villa, havendo o povo levantado gritos sediciosos, em frente á casa dos juizes ordinários e dos oíBciaes da camará, embora coin vivas a El-Rci D. AfFonso: tudo isso porque o governador era tido e havido como contrario à escravisação dos Índios, e favorável aos padres da Companhia de Jesus. Estes factos occorreram em 2 de Novembro de 1660; e tinham inteira relação com o movimento já iniciado em grande parte no Rio de Janeiro, onde a camará c o povo, no mesmo mez de Novembro, em ausência do governador geral, depuzeram do governo trino, em que haviam sido deixados, Thomé Corrêa de Alvarenga, governador da praça, sargento-mór Martim Corrêa Vasques, e Pedro de Souza Pereira, provedor da fazenda real, e os fizeram prender em uma fortaleza, declarando negar também inteiramente obe- diência, dahi em diante, ao próprio governador geral ! [2]
Povo requer aos oficiaes do Conselho que escrevessem ao dito Governador para que não viesse a esta villa; com protestação de que vindo, se poriam em defesa e não seriam incursos em pena alguma
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