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Deixou testamento, escrito e aprovado pelo tabelião Belchior da Costa (ignora-se a data de abertura)
2 de novembro de 159205/04/2024 05:47:13

Revista do Arquivo Municipal de São Paulo
Data: 01/01/1969
Página 61

Quando foi nomeado capitão para entrar ao sertão, em 1592, Afonso Sardinha, o velho, fez o seu extenso testamento lavrado por tabelião, a 2 de novembro desse ano, e nele declara que do seu casamento com Maria Gonçalves (vide Azevedo Marques, Cronologia, Testamento de Afonso Sardinha, o velho) não houve filhos, não tendo ele herdeiros forçados, pois que Afonso Sardinha, o moço, seu filho, foi havido na constância do matrimônio. Era portanto adulterino, sem direito a herdar.Casado com Maria Gonçalves, deixou-a herdeira de toda a sua fazenda "a portas fechadas" e, de combinação com ela, todos os bens do casal, após a morte de ambos, ficariam aos jesuítas. Nomeou-a testamenteira juntamente com o irmão Baltasar Gonçalves, seu cunhado, morador de S. Paulo. Não morreu nessa entrada, durou até proximamente 1616.Conhecidas a escassez feminina européia e a facilidade dos costumes indígenas, Afonso Sardinha, o moço, deveria ter sido um mameluco. Aliás, essas ligações, de que resultavam os mamelucos, eram comuns na Capitania de S. Vicente, e os Inventários e Testamentos referem sempre muitos bastardos, palavra que naquele tempo chegou a significar filho de branco com índia, segundo diz o padre Manuel da Fonseca, na biografia do padre Belchior de Pontes. [https://www.novomilenio.inf.br/sv/svh072k.htm]

Quando foi nomeado capitão para entrar ao sertão, em 1592, Afonso Sardinha, o velho, fez o seu extenso testamento lavrado por tabelião, a 2 de novembro desse ano, e nele declara que do seu casamento com Maria Gonçalves (Vide Azevedo Marques, Cronologia, Testamento de Afonso Sardinha, o velho) não houve filhos, não tendo ele herdeiros forçados, pois que Afonso Sardinha, o moço, seu filho, foi havido na constância do matrimônio. Era portanto adulterino, sem direito a herdar.

Conhecidas a escassez feminina européia e a facilidade doscostumes indígenas, Afonso Sardinha, o moço, deveria ter sido um mameluco. Aliás, essas ligações, de que resultavam os mamelucos, eram comuns na Capitania de S. Vicente, e os Inventários e Testamentos referemsempre muitos bastardos, palavra que naquele tempo chegou a significar filho de branco com índia, segundo diz o padre Manuel da Fonseca, nabiografia do padre Belchior de Pontes (Vida do Padre Belchior de Pontes, pelo Padre Manuel da Fonseca, Pág. 233).
[“Na capitania de São Vicente”, 1957. Washington Luis. Página 189]

Deixou testamento, escrito e aprovado pelo tabelião Belchior da Costa a 2 de novembro de 1592 (ignora-se a data de abertura).Nesse ano, no posto de capitão, estava a caminho de uma guerra. Dispôs no testamento ser sepultado no Convento dos Padres Jesuítas, de S. Paulo, defronte ao altar de Nossa Senhora da Graça, e para isso tinha licença.

Fez donativos ao referido Convento, ao Convento de Nossa Senhora do Carmo, ao Santíssimo Sacramento, à confraria de Nossa Senhora do Rosário e à ermida de Santo Antônio e destinou seis cruzados para a celebração de missas por sua alma.

Pela muita confiança em sua mulher, Maria Gonçalves, a nomeava testamenteira de sua alma, tal como faria a ela, rogando-lhe, e para ajudante, seu irmão Baltazar Gonçalves, por confiar nele, pela muita amizade que com ele tinha. Destinou toda sua fazenda “a portas fechadas” à sua mulher e, por sua morte, passariam todos os bens ao altar de Nossa Senhora,da Casa dos Padres da Companhia de Jesus, aos quais fazia o pedido que, do rendimento, fossem celebradas missas todos os sábados e festas de Nossa Senhora, ou as mais que pudessem ser [1]

O documento mais antigo encontrado, no qual a "Ermida" de Santo Antônio é mencionada, data de 1592: o testamento de Afonso Sardinha, no qual ele deixou o valor de "dois cruzados" para o grupo. Segundo Leonardo Arroyo, o fato de o testamento mencionar "ermida", afasta a possibilidade de que o valor tenha sido deixado para o altar de Santo Antônio, localizado na Igreja do Colégio (Pátio do Colégio). Leonardo Arroyo ainda levantou a hipótese de que o próprio Afonso Sardinha tenha sido o fundador dessa ermida, pois, ela estava"localizada no trajeto de suas terras no "Ibatata", ou Butantã, pelo Anhangabaú. Porque essa gente (...), embora andasse mal nas conquistas de gentio, (...) procurava sempre andar bem com os mortais que o cercavam e principalmente com aqueles que lhes podiam garantir um lugar no céu com todos os privilégios de um justo. (...) É bem ver que isso seria uma hipótese." [2]
Deixou testamento, escrito e aprovado pelo tabelião Belchior da Costa (ignora-se a data de abertura)

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