A capela estava na “fazenda dos padres alemães”, no dizer dos antigos moradores do lugar. Presumimos que esta fazenda era a seiscentista fazenda Paratiy, comprada pelos padres beneditinos
1670
05/04/2024 11:37:30
Nossa Senhora do Rosário
Data: 01/01/1641
Créditos: Frei Agostinho
Seguidor Popular de Frei Agostinho de Jesus: Nossa Senhora do Rosário, segunda
metade do século XVII, 39 cm de altura. Terracota policromada. Procedência: Itapecerica da SerraSP. Acervo Museu de Arte Sacra de São Paulo. In: BIEZUS, Ladi (org.) LEMOS, Carlos A. C. (textos). Escultura Colonial Brasileira: panorama da imaginária paulista no século XVII. São Paulo: Livraria Kosmos Editora, 1979, p. 81.
Nas pesquisas e levantamentos de imagens, Eduardo Etzel nos relata oencontro com uma escultura do Rosário em Mogi das Cruzes revelando preciosastécnicas do artista: Nossa Senhora do Rosário, 80 cm, barro esbranquiçado (em parte prêto por má queima). Ôca até o alto. Na face interna há vestígios de alisamento do barro à mão com sulcos de dedos [...] Cabelos em sulcos largos e fundos, caídos sôbre os ombros. Esta imagem foi de antiga capela, hoje destruída, da qual resta apenas um espêsso muro de taipa, localizada ao lado da antiga estrada que ligava Moji das Cruzes a Santa Isabel. A capela estava na “fazenda dos padres alemães”, no dizer dos antigos moradores do lugar. Presumimos que esta fazenda era a seiscentista fazenda Paratiy, comprada pelos padres beneditinos em 1670. Tudo indica tratar-se de uma imagem feita por Frei Agostinho de Jesus, no século XVII. A possibilidade se acentua quando compararmos os detalhes desta peça com as duas imagens de Nossa Senhora do Rosário de Frei Agostinho de Jesus reproduzidas por Silva-Nigra. (ETZEL, 1971, p. 285).95
*A capela estava na “fazenda dos padres alemães”, no dizer dos antigos moradores do lugar. Presumimos que esta fazenda era a seiscentista fazenda Paratiy, comprada pelos padres beneditinos
O pensamento assim partido ao meio e o coração assim também partido, chamo-te e fujo, quero-te e receio! Morto por ti, eu vivo dividido,Entre o meu e o teu ser sinto-me alheio,E sem saber de mim, vivo perdido!