“A Matriz de Santana de Parnaíba, reconstruída em 1646 e finalizada por volta de 1650”
1646. Há 378 anos
Fontes (1)
Em contrapartida ao patrocínio de obras no mosteiro parnaibano, Frei Agostinho de Jesus vai retribuir generosamente ofertando imagens para uma nova igreja erguida pelos bandeirantes, a Matriz de Santana de Parnaíba, reconstruída em 1646 e finalizada por volta de 1650. Este espaço religioso tornou-se uma extensão do monastério e foi ornado com numerosas terracotas marianas, santos e ícones votivos: Santo Antônio do Suru (uma das obras mais realistas criadaspelo escultor), Nossa Senhora da Purificação (obra-prima do artista), Nossa Senhora dos Prazeres e um São Francisco de Paula. Além destes célebres trabalhos, a matriz parnaibana ostentava outros tesouros culturais, como o fragmento de Nossa Senhora com o Menino, N. Sra. da Piedade e as imagens de Nossa Senhora do Rosário, “a grande e a pequena”, algumas delas utilizadas em procissões. Um de seus últimos trabalhos nesta localidade é o grupo de SantanaMestra, orago de devoção particular do fundador da vila, André Fernandes; peças finalizadas por volta de 1650.
Nossa Senhora da Purificação e Nossa Senhora dos Prazeres, obras-primas de Frei Agostinho de Jesus, São Francisco de Paula e o Grupo de Santana Mestra (c.1650) integram o acervo do Museu de Arte Sacra de São Paulo. O fragmento de Nossa Senhora acha-se conservado com zelo na coleção de Ladi Biezus, São Paulo-SP. Nossa Senhora do Rosário, a “grande” e a “pequena” foram adquiridas por João Marino, hoje preservadas cuidadosamente no acervo de OrandiMomesso, São Paulo-SP. A Piedade encontra-se na Matriz de Parnaíba.
Créditos / Fonte: João Mendes de Almeida (1831-1898)
“Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres
1° de fonte(s) [24604] Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária colonial brasileiras, séculos XVI-XVII. Rafael Schunk Data: 2013, ver ano (126 registros)
Em contrapartida ao patrocínio de obras no mosteiro parnaibano, Frei Agostinho de Jesus vai retribuir generosamente ofertando imagens para uma nova igreja erguida pelos bandeirantes, a Matriz de Santana de Parnaíba, reconstruída em 1646 e finalizada por volta de 1650. Este espaço religioso tornou-se uma extensão do monastério e foi ornado com numerosas terracotas marianas, santos e ícones votivos: Santo Antônio do Suru (uma das obras mais realistas criadas pelo escultor), Nossa Senhora da Purificação (obra-prima do artista), Nossa Senhora dos Prazeres e um São Francisco de Paula. Além destes célebres trabalhos, a matriz parnaibana ostentava outros tesouros culturais, como o fragmento de Nossa Senhora com o Menino, N. Sra. da Piedade e as imagens de Nossa Senhora do Rosário, “a grande e a pequena”, algumas delas utilizadas em procissões. Um de seus últimos trabalhos nesta localidade é o grupo de Santana Mestra, orago de devoção particular do fundador da vila, André Fernandes; peças finalizadas por volta de 1650.