Inicio do povoamento de Jundiaí ao redor do então cruzeiro da Catedral Nossa Senhora do Desterro
1615. Há 410 anos
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A invocação de Nossa Senhora do Desterro se dá para lembrar a fuga da Família Sagrada para o Egito, quando o rei Herodes mandou matar todas as crianças que nasceram naquela época, porque as profecias diziam que dali nasceria o Rei dos Judeus. A Sagrada Família foi "desterrada", portanto, e se refugiaram em outro lugar por alguns anos. Daí o termo de Nossa Senhora do Desterro. [2]
Dissemos que a Água Branca tem sua gênese, enquanto bairro que começa a seincorporar ao todo urbano da cidade de São Paulo, por volta de meados da década de1880. Por sua vez, é difícil precisar quando a localidade rural da Água Branca passou aser denominada e reconhecida como determinada porção do oeste do “município” deSão Paulo. No entanto, pelo estudo retrospectivo que empreendemos, consultandovariada série de mapas, cartas, croquis, documentos e textos, podemos concluir queessa porção oeste de São Paulo passou a ser conhecida como Água Branca por volta doinício do século XIX, em algum momento de suas duas primeiras décadas. Mas o quenos leva a tal conclusão?Em primeiro lugar, a localidade estava situada às beiras do antigocaminho/estrada100 de Jundiaí101, o que desde logo lhe trouxe o movimento das tropasde muares que se dirigiam para a região de Jundiaí e Campinas e também para onúcleo colonial de Nossa Senhora do Ó102, uma vez que a estrada do Ó tinha seu inícionuma bifurcação a partir do antigo caminho/estrada de Jundiaí, exatamente no local denominado Água Branca103. Tratava-se, portanto, de um local de convergência deduas importantes estradas.104Em segundo lugar, cumpre esclarecer desde já que a Água Branca era formadapelos arredores em torno da confluência dos córregos da Água Branca e da ÁguaPreta105, confluência na qual situa-se hoje o Largo Pompéia, onde terminam asavenidas Pompéia e Francisco Matarazzo. A localidade que deu lugar ao bairrohomônimo, está situada na bacia do Tietê, nos baixos terraços fluviais de seu vale edos seus afluentes Água Branca e Água Preta, estando o antigo caminho deJundiaí/Campinas e as Estradas de Ferro Santos-Jundiaí (R.F.F.S.A.) e Sorocabana(FEPASA) exatamente neste nível topográfico (altitude média entre 725-730 metros).Sendo assim, a maior porção de suas terras situa-se neste nível, uma vez que alocalidade, de uma maneira geral, compreende os arredores deste caminho. Alémdisso, há alguns trechos do bairro, em sua porção oeste, que atingem pequenas áreas deterraços fluviais de nível intermediário (altitude média entre 745-750 metros). Aolongo do início da Avenida Santa Marina (até aproximadamente as avenidas ErmanoMarchetti – ligação com a Lapa de Baixo – e Marquês de São Vicente – ligação com aBarra Funda) , nas proximidades da Vidraria Santa Marina, a localidade ocupa asplanícies aluviais sujeitas a inundações periódicas (altitude variando entre 722-724metros).
O caminho/estrada de Jundiaí (também estrada de Campinas), recebeu primitivamente os nomes de caminho da Emboaçava (possivelmente algo parecido com uma trilha), depois, no bandeirismo, a denominação de caminho dos Goiazes. Com os tropeiros é que a estrada passou a ser conhecida como estrada de Jundiaí. A mesma estrada, com o crescimento da localidade da Água Branca, passou a ser conhecida por um certo período como estrada da Água Branca.[3]
1° de fonte(s) [29713] Festa recorda início de Jundiaí, a "Freguesia de Nossa Senhora do Desterro", tvtecjundiai.com.br Data: 14 de agosto de 2019, ver ano (202 registros)
Tudo começou quando Rafael de Oliveira, sua mulher Petronilha Rodrigues Antunes e os filhos se fixaram neste trecho do então Mato Grosso de Jundiahy – a porta do sertão cortada pelo rio dos bagres (jundiás), terra dos índios tupis, em 1615. A família com seus bens e empregados se instalou na região, fugindo porque Rafael era acusado de “crime de bandeirismo”, isto é, de organizar expedição para prender índios, proibida pela coroa portuguesa.
2° de fonte(s) [29714] Jundiahy teve cemitérios diferentes de acordo com a cor de pele, por Edu Cerioni e Equipe, jundiaqui.com.br Data: 31 de outubro de 2019, ver ano (202 registros)
Desde o início do povoamento de Jundiaí, por volta de 1615, as covas eram abertas nas ruas centrais, e depois no entorno do Mosteiro São Bento (fundado em 1668), nesta época havia uma divisão de onde eram enterrados os falecidos: escravos eram enterrados no Centro, índios no Jardim Samambaia aos pés da Serra do Japi, e os acometidos de varíola chamados de bexiguentos no Anhangabaú, leprosos perto da Ponte de Campinas.
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