Para que iniciemos a averiguar isso, vejamos o que está escrito na Ata Municipal de sp do dia 14 de agosto de 1575: [...] que toda a pessoa moradora desta vila mandasse à ponte a partir de amanhã até oito dias para se fazerem por razão de estarem as águas muito vazias e que toda pessoa que tiver de seis peças para cima mandarão dois escravos , daí para baixo mandarão um, e com penas de cem réis para quem não mandar [...] (ACTAS DA CÂMARA, 1575, p. 81). [1]
1° de fonte(s) [20137] A escravização indígena e o bandeirante no Brasil colonial: conflitos, apresamentos e mitos, 2015. Manuel Pacheco Neto Data: 2015, ver ano (122 registros)
Aqui, a Câmara obrigou, sob pena de cem réis, que os moradores que possuíssem mais de seis escravos (peças) enviassem dois deles para fazer uma ponte de nome não mencionado, determinando ainda que aqueles que tivessem menos de seis, enviassem apenas um. O poder público, representado pelo Conselho municipal, ainda determinou um aprazamento de oito (outo) dias para que a empreitada acontecesse. [Página 21]