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Casamento de Henrique Dumont e Francisca Santos
6 de setembro de 185609/04/2024 22:56:00

Vivia na França um ourives que tinha uma filha chamada Eufrásia Honoré, que se casou com François Dumont. O sogro -ourives- induziu o genro François a vir para o Brasil a procura de pedras preciosas, que alimentariam sua indústria. No Brasil o casal teve três filhos, sendo que o segundo chamava-se "Henri", aportuguesado para "Henrique". François Dumont faleceu cedo e Henrique foi ajudado por seu padrinho, que lhe garantiu um curso na Escola de Artes e Ofícios de Paris, (Faculdade de Engenharia, nos dias atuais), tendo se formado com apenas 21 anos de idade. Voltando o Brasil passou a prestar serviços a Prefeitura de Ouro Preto. Henrique Dumont e Francisca Santos casaram-se à 6 de setembro de 1856, na Freguesia de Nossa Senhora do Pilar, em Ouro Preto. Em 1872 Seu Henrique assumiu a empreitada da construção do trecho da Estrada de Ferro Central do Brasil na subida da Serra da Mantiqueira, tendo instalado seu canteiro de obras na localidade de Cabangu, próximo a cidade de Palmira, hoje Santos Dumont. Ao completar a empreitada da construção da estrada de ferro, o sr. Henrique Dumont mudou-se para a localidade de Casal, Valença (atualmente município de Rio das Flores) com a família, onde passou a dedicar-se ao cultivo de café. Foi ali na Paróquia de Santa Tereza que Alberto foi batizado em 20 de fevereiro de 1877. Alberto tinha mais 7 irmãos: cinco mulheres e dois homens. As irmãs mais velhas, Maria Rosalina, Virgínia e Gabriela casaram-se por coincidência, com três irmãos, respectivamente chamados Eduardo Villares, Guilherme Villares e Carlos Villares, todos eram mineiros, excetuando-se as duas irmãs mais moças: Sofia e Francisca, ambas nascidas em Casal, perto da cidade de Valença. (Estado do Rio de Janeiro).
Casamento de Henrique Dumont e Francisca Santos

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Henrique Honoré Dumont
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1840
“Os nossos tupinambás muito se admiram dos franceses e outros estrangeiros se darem ao trabalho de ir buscar o seu arabutan [pau-brasil]. Uma vez um velho perguntou-me: Por que vindes vós outros, maírs e perôs (franceses e portugueses) buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra ? Respondi que tínhamos muita mas não daquela qualidade, e que não a queimávamos, como ele o supunha, mas dela extraíamos tinta para tingir, tal qual o faziam eles com os seus cordões de algodão e suas plumas. Retrucou o velho imediatamente: e porventura precisais de muito? Sim, respondi-lhe, pois no nosso país existem negociantes que possuem mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras mercadorias do que podeis imaginar e um só deles compra todo o pau-brasil com que muitos navios voltam carregados. — Ah! retrucou o selvagem, tu me contas maravilhas, acrescentando depois de bem compreender o que eu lhe dissera: mas esse homem tão rico de que me falas não morre? — Sim, disse eu, morre como os outros. Mas os selvagens são grandes discursadores e costumam ir em qualquer assunto até o fim, por isso perguntou-me de novo: e quando morrem para quem fica o que deixam? — Para seus filhos se os têm, respondi; na falta destes para os irmãos ou parentes mais próximos. — Na verdade, continuou o velho, que, como vereis, não era nenhum tolo, agora vejo que vós outros maírs sois grandes loucos, pois atravessais o mar e sofreis grandes incômodos, como dizeis quando aqui chegais, e trabalhais tanto para amontoar riquezas para vossos filhos ou para aqueles que vos sobrevivem! Não será a terra que vos nutriu suficiente para alimentá-los também ? Temos pais, mães e filhos a quem amamos; mas estamos certos de que depois da nossa morte a terra que nos nutriu também os nutrirá, por isso descansamos sem maiores cuidados.
Jean de Léry (1534-1611)
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