11 de dezembro de 1634, segunda-feira. Há 390 anos
PROJETO COMPARTILHARCoordenação: Bartyra Sette e Regina Moraes Junqueirawww.projetocompartilhar.org SL. 8º, 12, 2-2 Maria Jorge casada com José (sic) Tenório filho de Clemente Álvares e 2ª mulher Maria Tenório (4º, 430) com geração.SL. 4º, 430, 1-2 João Tenório, falecido em 1634 e representado por seus f.ºs no inventário de seu pai em 1641, foi casado com Maria Jorge, f.ª de Francisco Barreto e de Maria Jorge, esta falecida em 1611 em S. Paulo. Tit. Dias.Teve f.º único legítimo: Francisco Barreto TenórioTeve mais 2 filhos naturais:- Catharina Tenório, casada com Domingos Ortegas.- Paschoal Tenório. JOÃO TENÓRIOInventário e Testamento Vol 9, fls 319Data do cumpra-se: 11-12-1634Juiz: Jerônimo BuenoAvaliadores: Manoel da Cunha e Inofre Jorge TESTAMENTO20-4-1634(Após abertura e encomendação da alma)- Nomeia por testamenteiros Pero Fernandes seu cunhado e o irmão Amaro Tenório- Pede para ser sepultado na Matriz- Encomenda missas- Declara ser filho de Clemente Alvares e Ana Tenória, já falecida, e que ainda não recebeu sua legítima de chãos e terras.- Declara ter sido casado com Maria Jorge, já falecida, da qual teve o filho único, Francisco- Declara os filhos naturais, havido em solteiro e que portanto são também seus herdeiros:1. Catarina, de uma índia solteira, que estava em casa do cunhado Pero Fernandes.2. Pascoal- Declara ter parte no quinhão de seu avô Martim Rodrigues ainda por inteirar de sua herança, assim como seus irmãos.- Declara que os chãos entre Baltazar Lopes e Manoel Preto, já falecido são herança de sua mulher. E Manoel Preto se obrigara a fazer casas, e por ser falecido, o inventário e herdeiros deverão fazer.- Declara dividas.- Declara ter feito um acordo com os herdeiros de Jorge Neto, que era lesivo a seu filho Francisco, e que por isso manda que se reclame em juízo.- Deixa a terça à filha Catarina, para ajuda de seu casamento.- Deixa o cunhado Pero Fernandes por curador dos filhos, e apenas ele, para que mantenha todas as peças juntas trabalhando para os filhos até serem maiores.- Lega a moça Vitória à sua irmã Ana Tenória- Não quer que se venda ou alheie a tenda de ferreiro, mas sim que a aluguem, tendo o irmão Antonio Alves preferência.- Recomenda que se coloque no inventário as terras que herdara de sua mãe e que se tire antes a parte da herança materna do filho Francisco para depois partilhar entre os três.Hoje, 20 de abril de 1634 anos – Francisco de FontesTESTEMUNHASPero de LaraAntonio de QuadrosAntonio da SilvaPascoal de MoraesGuilherme Pompeu Segue a avaliação da fazenda DEVEDORES: Vicente Dias, Messia Nunes, Simão Fernandes morador em Santos, Antonio Gonçalves da Silva, Maria Rodrigues, viúva. CREDORES: O filho Francisco (legítima da mãe), Pero Leme o velho, João Pedroso, Pero Gonçalves Varejão, Manoel da Cunha, Calixto da Motta (mandado de justiça), Gaspar Gomes, Cornélio de Arzão. GENTE FORRA: 27 28-11-1634: Termo de Curadoria a Pedro FernandesSeguem partilhas das peças. O órfão Francisco já em vida de seu pai estava em casa de Clara Parenta, sua avó, e acordaram que lá continuaria. MONTE MOR: 166$600 Segue leilão dos bens dos órfãos, entre os arrematantes:-João Paes arrematou “as ligas de rosa com suas rosetas dos sapatos de tafetá vermelho”.- Francisco de Paiva arrematou a tenda de ferreiro e o torno. ( Em 1-9-1636 estava ausente no RJ e não pagara a dívida. Manoel Morato pagou por êle).- Belchior de Borba arrematou o cavalo manso, escopeta pequena, terçado, a sela.- Constantino de Saavedra arrematou o colchão e uma caixa.- Amador Bueno, o moço, arrematou a escopeta grande.(mais tarde seria paga por Amador Bueno o velho em nome do filho).- Padre Salvador de Lima arrematou a bacia de latão.(Ele se assinava Salvador de Lima do CANTO)- Francisco Rodrigues Brandão arrematou 26 “cascavéis” (sic) 16-9-1635 – Amaro e Antonio Alves, irmãos do defunto e Pero Nunes seu cunhado pedem que Manoel João seja citado a dizer em juízo quanto o falecido devia de dízimos. - Seguem cobranças e entrega de dinheiro a juros. 2-2-1640 – Pedro Fernandes presta contas porque quer se desobrigar da testamentária. E recebe quitação.Seguem os recibos apresentados, tanto das cobranças quanto dos pagamentos. 13-3-1642 – Pedro Fernandes presta contas da curadoria. Declara entre outras contas, que Manoel João está de partida para Portugal, pelo que requeria precatório contra o dito, porque havia um depósito em juízo. Nesta causa, Manoel João Branco foi fiado por seu irmão Francisco João (em 1640). Nota: em 1604 João Tenório era herdeiro de Francisco Barreto. 10-9-1634 – Francisco Rodrigues velho passa procuração a João Clemente para cobrar dívida no inventário de João Tenório. Seguem os papéis dos credores acima, com os respectivos recibos de quitação. 5-10-1643 – Pedro Fernandes pede para ser exonerado da curadoria que estava dando muito trabalho e ele não tinha consangüinidade com os órfãos e tinha oito filhos para cuidar e estava a caminho de fora da capitania. 20-1-1644 – Francisco Barreto, por seu procurador e sogro Francisco Barbosa pede para lançar umas peças que não tinham sido lançadas no inventário de seu pai, João Tenório. Também é referido por Francisco Barreto Tenório. Segue a distribuição destas peças entre Francisco Barreto, o órfão Pascoal e Catarina Tenória, casada com Domingos Ortega.