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“dispensas de todo o direito positivo mormente para os que se convertem à fé de Cristo”
25 de março de 155505/04/2024 16:24:12

Monumenta Brasiliae
Data: 01/01/1956
Créditos: Serafim Leite
Página 169

Nóbrega, um doutor do direito canônico, “um bom jurista”, nas palavras deSerafim Leite (1993:18), também chega a escrever de São Vicente a 25 de março de 1555(2000:199) rogando pelas “dispensas de todo o direito positivo mormente para os que seconvertem à fé de Cristo”.

Vê-se, claramente, que, do ponto de vista lingüístico, essa interação entre oaproveitamento de certos costumes e habilidades indígenas e a catequese cristã não poderiapassar sem influência na língua falada. Ela também indica a romagem rumo à línguaportuguesa entre os primeiros jesuítas, até porque eles também integravam o plano real decolonização. Em relação a muitos índios, os jesuítas avançaram nessa meta de aprendizadode português, a exemplo do plano de envio de meninos da terra à Metrópole, conformeregistra Nóbrega em carta escrita da Bahia a 10 de julho de 1552 (2000:124), chegandomesmo a fazê-lo como ele informa em carta escrita de São Vicente, a 25 de março de 1555(2000:198): “De alguns mestiços da terra, que nesta Capitania de São Vicente sereceberam, escolhi um ou dois este ano e mando-os ao Colégio de Coimbra, dos quaistenho esperança que serão de Nosso Senhor e que serão proveitosos para a nossaCompanhia”.
“dispensas de todo o direito positivo mormente para os que se convertem à fé de Cristo”

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“Os nossos tupinambás muito se admiram dos franceses e outros estrangeiros se darem ao trabalho de ir buscar o seu arabutan [pau-brasil]. Uma vez um velho perguntou-me: Por que vindes vós outros, maírs e perôs (franceses e portugueses) buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra ? Respondi que tínhamos muita mas não daquela qualidade, e que não a queimávamos, como ele o supunha, mas dela extraíamos tinta para tingir, tal qual o faziam eles com os seus cordões de algodão e suas plumas. Retrucou o velho imediatamente: e porventura precisais de muito? Sim, respondi-lhe, pois no nosso país existem negociantes que possuem mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras mercadorias do que podeis imaginar e um só deles compra todo o pau-brasil com que muitos navios voltam carregados. — Ah! retrucou o selvagem, tu me contas maravilhas, acrescentando depois de bem compreender o que eu lhe dissera: mas esse homem tão rico de que me falas não morre? — Sim, disse eu, morre como os outros. Mas os selvagens são grandes discursadores e costumam ir em qualquer assunto até o fim, por isso perguntou-me de novo: e quando morrem para quem fica o que deixam? — Para seus filhos se os têm, respondi; na falta destes para os irmãos ou parentes mais próximos. — Na verdade, continuou o velho, que, como vereis, não era nenhum tolo, agora vejo que vós outros maírs sois grandes loucos, pois atravessais o mar e sofreis grandes incômodos, como dizeis quando aqui chegais, e trabalhais tanto para amontoar riquezas para vossos filhos ou para aqueles que vos sobrevivem! Não será a terra que vos nutriu suficiente para alimentá-los também ? Temos pais, mães e filhos a quem amamos; mas estamos certos de que depois da nossa morte a terra que nos nutriu também os nutrirá, por isso descansamos sem maiores cuidados.

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É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã.
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