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Lourenço Castanho Taques havia entendido que deveria retirar-se da vila de São Paulo, após o assassinato de seu irmão Pedro Taques, como o fizeram os outros irmãos
164109/04/2024 13:51:13

Nesse mesmo anno de 1641, Lourenço Castanho Taqucs havia entendido que nno deveria retirar-se da villa de S. Paulo, após o assassinato de seu irmão Pedro Taqucs, como o fizeram os outros irmãos, — 400 — certa rivalidade entre as respectivas familias. De então em diante, tornou-se elle o cidadáo preponderante na villa, e mesmo na capitania. Entendendo que os padres da Com- panhia de Jesus eram necessários ás missões e á catecbése, não cessou de sustental-os com os meios moracs e políticos, de que dispunha. Por isso, andou sempre identificado cora o governador Salvador Corrêa de Sà e Benevides, accusado de favorecer os jesuitas. Auxiliou com pessoal e dinheiro as despezas das descobertas de minas, quando cm 1659 o referido Salvador Corrêa de Sá e Benevides, nomeado administrador geral das minas de ouro e de prata, reunidamente com o governo das três capitanias — Espirito Santo, Rio de Janeiro e S. Vicente, chegou á villa de S. Paulo, trazendo-lhe uma carta do El-Rei D. Joáo IV (*) para que lhe desse ajuda e favor. São conhecidos os conflictos, que se deram no Rio de Janeiro, revoltando-se alli a população contra o gover- nador da praça Thomé Corrêa de Alvarenga, o sargento-môr Martim Corrêa Vasques, e o provedor da fazenda real Pedro de Souza Pereira, em fins de 1660, Quando a S. Paulo chegou a noticia do insulto, resolvendo o governador geral Salvador Corrêa de Sá e Benevides « pôr-se a caminho e ir para o Rio de Janeiro socegar o tumulto e dar o merecido castigo aos cabeças e autores da sedição », apressou-se Lourenço Castanho Taq^ues a demovêl-o de tão imprudente propósito, « supplicando com instancias de leal vassallo não quizesse sua senhoria pôr em tão evidente risco a vida e a autoridade ». Resistindo o governador geral a tão sinceras ponderações, Lourenço Castanho Taques assentou acompa- nhal-o com armas ; mas nem este auxilio admittio. « Com € porquo o seu grande respeito e força d^armas o promptiíicava para pòr em cerco aos inimigos t. Adduzimos este facto só para mostrar seu poderio naqiiella epocha referida no texto supra (*) Sendo a ordem de El-Roi D. João IV, de 7 de Junho de 1644, para a descoberta de taes minas, é provável que a carta supra fosse também desse anno. El-Rei D. João IV fallecera em 1656. — 401 — este total desengano, fomentou Lourenço Castanho que a nobreza se juntasse em corpo de união com o senado da camará, para, por carta e por parte de Sua Magcstade, se lhe ponderar a matéria com esperanças de aceitar as ponderações que se lhe fizessem ». Afinal, feito isto, accedeu; limitando seu regresso até á Ilha Grande, sem embargo da resposta já dada a aquella carta, em 2 de Março de Ifiei. {*) Pedro Taques, NobiUarehia Paulistana^ na Revista do Instituto Hisiorieo^ Geographico e Ethnographieo do Brazil^ XXXIII, parte primeira, ]^ags. 11 e 12, transcreveu o inteiro theor da c resposta do governador, general Salvador Corrêa de Sá e Benevides, á carta que lhe escreveu a nobreza de S. Paulo, com os prelados das religiões o reverendo D. abbade de S. Bento frei Hyeronimo do Rosário, o prior do Carmo frei André de Santa Maria, o guardião de S. Francisco frei Gaspar de Santo Innocencio, o vigário da igreja Domingos Gomes Albernaz; os camaristas Estevão Bayão Parente, Constantino de Saavedra, Francisco Dias Lenoe, Manoel Cardoso e Paulo Gonçalves; os da primeira nobreza Lourenço Castanho Taques e seu filho Lourenço Castanho Taques — o moço^ o capitáo-mór António Ribeiro de Moraes, D. Francisco de Lemos, João de Godoy Moreira, João Ortiz de Camargo, Hyeronimo de Camargo, António Pires, D. Simão de Toledo Piza, Paulo da Fonseca Bueno, António Lopes de Medeiros, Manoel Dias da Silva, António do Canto de Mesquita, António de Godoy Moreira, Estevão Fernandes Porto, Gabriel Barbosa de Lima, Estevão Gomes Cabral, Gaspar Maciel Aranha, Manoel Alves de Souza e outros muitos paulistas de veneração e respeito, que constam do mesmo accordão a fl. 117 do livro de registros n. 4, tit. 1658, do archivo da camará de S. Paulo, onde se contam 58 pessoas assignadas. »
Lourenço Castanho Taques havia entendido que deveria retirar-se da vila de São Paulo, após o assassinato de seu irmão Pedro Taques, como o fizeram os outros irmãos
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Pessoas (1)
erroLourenço Castanho Taques (o capitão; velho) (1609-1671)
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Duas vezes a morte hei sofrido. Pois morre o pai com o filho morto. Para tamanha dor, não há conforto. Diliu-se em prantos o coração partido. Para que ninguém ouça o meu gemido, encerro-me na sombra do meu horto. Entregue ao pranto ao sofrer absurdo. Querendo ver se vejo o bem perdido! Brota a saudade onde a esperança finda. Sinto na alma ecoar dores de sinos! Só a resignação me resta ainda.
Dom Pedro II (1825-1891)
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