Data de 1502 o primeiro registro documental da formação geográfica santo-amarense, quando duma Expedição de reconhecimento comandada por André Gonçalves e Américo Vespúcio, que ancorou a 22 de Janeiro (daquele ano) na costa ocidental da Ilha Guaibê, nas proximidades da Praia de Santa Cruz dos Navegantes. Outras expedições européias que por aqui estiveram registram a passagem pelo contorno insular, como a Armada de Sebastião Caboto em 1530.Alonso de Santa Cruz no seu conhecido "Yslario", escreveu que por ocasião da viagem realizada como Primeiro-Oficial (de Sebastião Caboto), nos anos de 1527 a 1530, ao sul do Brasil e ao Rio da Prata teve ocasião de verificar pessoalmente que: "Dentro do porto de São Vicente há duas ilhas grandes habitadas de índios, e na mais oriental, na parte ocidental dela, estivemos mais de um mês surtos..."Tal ocorria no ano de 1530 - relata o Comandante Eugênio de Castro em "A Expedição de Martim Afonso de Souza", única vez que passava por estas paragens Alonso de Santa Cruz - "e por suas palavras, como pelas Probanzas e demais documentos transcritos por Turíbio Medina, se poderá concluir que a força naval de Caboto demandou na abra do porto de S. Vicente, antes da Armada colonizadora, e veio procurando junto à atual Ilha de Santo Amaro." - Acrescenta reforçando o fato:"Na parte ocidental dela, tomou um fundeadouro em que permaneceu um mês e o que certamente, para sua segurança, era abrigado dos ventos que ali cursam com maior intensidade - provável fundeadouro que vai por nós assinalado no mapa II, montada a Ponta da Capetuba ou dos Limões já em águas remansosas que banham a atual Praia do Góes." [1]
Henrique Montes, um dos sobreviventes da expedição de Solis, amigo de Gonçalo daCosta, embarcara pouco antes deles, num dos navios de Caboto [2]