Gonçalo da Costa chega a San Lucas de Barrameda em fins de agosto
agosto de 1530. Há 495 anos
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Gonçalo da Costa chega a San Lucas de Barrameda em fins de agosto de 1530, dirigindose para Sevilha, onde a chamado rei, foi encontrá-lo, fato citado por Herrera, atendendo aopedido do rei, o que era quase uma ordem de D. João. Dirigiu-se a Portugal, onde deulargas explicações, não só do Bacharel, como sobre os habitantes daquela região e dopovoado de São Vicente e das expedições que ali aportavam clandestinamente ou não,quase sempre a caminho do Rio da Prata. Presumindo-se que ignorava, entretanto, quais asintenções do rei, e ao receber dele o convite para chefiar uma armada já pronta, quis saberqual a missão que deveria cumprir. Ao saber o que dele se esperava, pediu alguns diaspara pensar, prazo este que aproveitou para voltar à Espanha, onde ficaria a serviço do rei,e “a cujas armadas serviria com invulgar destemor”, a ponto de participar da armada de 1ºde setembro de 1534, com quem foi Pedro de Mendoza, para colonizar e fundar BuenosAires. [1]
A respeito desta viagem de Gonçalo da Cósta, diz Her- rera: (1) "... fué informada la Reyna, que el Rey de Portugal, avia escrito á Sevilla, a un Português llamado Gonçalo de Acosta, que avia estado muchos anos en la provín- cia dei Brasil, entre los índios, y se vino a Castilla, ofreciendole seguro, y mercedes, porque fuesse á Lis- boa, etc le rogaron que fuesse en una ar- mada que se despachava para aquellas partes, hazien- dole crecidos partidos, y que por no dexarle bolver a Sevilla, para llevar su muger e hijos, para dexarlos em Portugal, se ausento sin que nadie lo entendiesse 99 Embora atravéz de outra interpretação, vê-se ahi, que o Rei de Portugal mandára chamar da Hespanha a Gonçalo da Cósta, não porquê elle fosse um conhecedor do Brasil somente, mas, principalmente para decidir com elle, em definitivo, se devia usar de outros meios para obrigar o "bacharel" a cumprir a ordem do representante do rei em São Vicente, como também se poderia usar do seu prestigio entre os aborígenes brasileiros para realisar a colonisação regular daquella parte do Brasil e explorar o "rio da prata", investindo-o talvez de alguma alta qualidade e sob a pro- messa de boa retribuição. Não contava o rei com a amizade e a fidelidade de Gon- çalo da Cósta ao "bacharel" seu sogro, suppondo-o apenas ligado áquelle portuguez por uma indiasinha com meio san- gue europeu. Houve então a recusa de Gonçalo da Cósta e sua retirada de Portugal, como se deprehende do próprio Herrera: "se ausento sin que nadie lo entendiesse", revol- tado cértamente como teria ficado, com a condição imposta, preliminarmente, pelo Rei. Na mesma occasião em que seguira Gonçalo da Cósta, seguira também, na mesma viagem, o Capitão Rojas, seu protegido contra a raiva de Caboto. [2]
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