O historiador Varnhagen na sua “História Geral do Brasil”, 4ª. Edição, Tomo I, cita aexistência de um documento, de 1540, referente ao Bacharel, de que a Biblioteca Nacionaltem cópia, escrito por um espanhol (anônimo), onde se registraram estes dizeres: “Em laIsla de Cananéa, y en la tierra firme della hay pobló el Bachille, dejó muchas naranjeras ylimones y cidras y otros muchas árboles y hizo muchas casas, que se deploraron despuéspor los pobladores de San Vicente, que tuvieron guerra los unos con los otros, por quepretendia que el Bachiller les havia dar obediência”.Em sua obra “Argentina”, pág. 54, Rui Diaz de Gusmán faz as mesmas referências aoBacharel, “fidalgo português”, que o forçou D. Ruy Garcia Mosquera a “agasalhá-lo” e atoda a sua casa, filhos e criados, “despeitado e queixoso dos de sua nação, quando esseCapitão se apossou de Cananéia para a coroa de Espanha”, dizendo o seguinte:“Chegou Ruy Mosquera a relacionar-se e fazer comércio com alguns portugueses da costa.Um desses portugueses chamado Duarte Perez, desgostoso dos seus, procurou os arraiaesde Mosquera, e ali foi viver com sua família fazendo causa com os hespanhões e nãoocultando o seu despeito contra Portugal”. Pelo que falava ele com mais desembaraço doque devia, e disso resultou que o capitão daquela costa mandou notificar-lhe que fossecumprir o seu desterro no lugar designado por el-Rei já estavam os hespanhões ali emIguape dois anos vivendo em paz, quando um fidalgo português, chamado Bacharel Duarte Peres se lhes veio meter com toda sua casa, filhos, despeitado e queixoso dos desua própria nação, o qual havia sido desterrado por el Rei D. Manuel para aquela costa, naqual havia padecido inumeráveis trabalhos.”“