“Acha-se a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Ponte da Vila de Sorocaba destituída de toda a qualidade de ornamentos precisos para a celebração dos Officios Divinos”
9 de março de 1773
06/04/2024 19:33:55
O Secretario Joaquim Miguel Lopes de Lavre a fez escrever.Manuel da Fonceca BrandãoJoão Baptista Vás PereiraPor despacho do Conselho Ultramarino de nove de Março de 1773.
Dom José por graça de Deus Rei de Portugal, e dos Algarves, daquem, e dalém-mar em África, Senhor de Guiné etc. Faço saber a vós Provedor da Fazenda Real da Praça de Santos e São Paulo, que os officiaes da Câmara da villa dé Sorocaba me resentaram em carta de vinte, e cinco de Junho do anno próximo passado achar-se a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Ponte da dita Villa destituída de toda a qualidade de ornamentos precisos para a celebração dos Officios Divinos, a que não podem acudir a grande indigencia daquelles moradores, que muito apenas concorrem para a congrua sustentação de um vigário encommendado a quem annualmente pagam para lhes administrar os sacramentos, o que sendo visto:
Me pareceu ordenar-vos informeis com vosso parecer declarando a origem, que teve a ereccãò desta Igreja. El-Rei Nosso Senhor o mandou pelos conselheiros do seu Conselho Ultramarino abaixo assignados, e se passou por duas vias. Manuel Antônio da Rocha a fez em Lisboa a quinze de Junho de mil setecentos sessenta e três. O Secretario Joaquim Miguel Lopes de Lavre a fez escrever. João Sopres Tavares Antônio Lopes da Costa. [Arquivo Nacional - Documentos Históricos Vol. II]
“Acha-se a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Ponte da Vila de Sorocaba destituída de toda a qualidade de ornamentos precisos para a celebração dos Officios Divinos”
O missionário São Roque Gonzales, no dia que foi morto (15 de novembro de 1628), escreve um bilhetinho ao superior da Missão, dizendo que os caciques tinham descido dos montes e a única coisa que lamentava era não ter mais cunhas e machados porque, se tivesse um pouco mais, seria capaz de trazer mais uns 500 nativos.
Isto se entende facilmente, pois, na derrubada de uma árvore, o trabalho que fazia uma pessoa com o machado de ferro era equivalente ao de uns 15 nativos com machado de pedra. Pela busca do ferro, grupos nativos atacam outros que o utilizam, para apropriar-se dos objetos deste material. *A Evangelização em Santa Catarina. Parte I: Vida e Morte no Mundo dos Carijós (1500-1650), 1996. Padre José Artulino Besen, professor de História da Igreja
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Todos podem destruir nossas esperanças e sonhos, o único que não podem somos nós que alimentamos por muito tempo.José de Anchieta (1534-1597) 285 registros