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DNA do falso alienígena do Atacama revela os seus segredo
23 de maio de 2018, quarta-feira. Há 7 anos
Após cinco anos de profunda análise genética, publica-se agora o genoma completo de Ata. Além de Bustamante, participaram em sua elaboração alguns dos autores do relatório preliminar de 2013, como o imunologista Garry Nolan, também professor de Stanford (Califórnia), e o radiologista pediátrico do Centro Médico Cedars-Sinai de Los Angeles, Ralph Lachman, autor de um manual sobre enfermidades ósseas pediátricas.“Ata apresenta mais de uma mutação nociva, e os genes afetados estão envolvidos na morfologia humana”, explica Bustamante. De fato, os pesquisadores identificaram mutações em sete genes diferentes, algumas desconhecidas até agora. Todos esses genes têm um papel no desenvolvimento dos ossos, e seu caráter defeituoso explicaria essa espécie de nanismo extremo, porém proporcional, e a ausência de quatro costelas na caixa torácica.Os resultados da pesquisa, publicados na revista científica Genome Research, estão disponíveis a partir desta sexta-feira para a comunidade científica. O que, além de enterrar de uma vez o engano alienígena, mostra a potência da genética aberta. Como diz a primeira autora do estudo, a bióloga Sanchita Bhattacharya, da Universidade de Califórnia em San Francisco, “a análise bioinformática desta pesquisa mostra a potência e riqueza da informação aberta ao domínio público que leva ao descobrimento de novas e estranhas variantes mortíferas nos genes associados com o fenótipo de Ata”.Quanto à sua origem, “era uma menina mestiça, com parte europeia e parte nativa”, comenta María Ávila-Arcos, especialista em genética populacional da Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM) e coautora do estudo. “Quando comparamos seu genoma com o de populações de todo o mundo vimos que se agrupava com as populações latino-americanas, em particular as sul-americanas e, dentro destas, com as populações andinas”, acrescenta. De fato, segundo seu genoma, seus parentes mais próximos deveriam ser indígenas chilotes chilenos.Quanto ao destino da pequena criatura, os pesquisadores acreditam que, depois de servir desta maneira à ciência, deveria retornar ao Atacama e “ser enterrada segundo os costumes de seu povo”.



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