Dois anos depois da introdução desse gado no Paraguai, em 1557, quando não ultrapassaria de 24 cabeças a população bovi- na de Assunção, tomando como provável a quantidade inicial de Rui Diaz, já o general Núfrio de Chávez, que dali partira em Agosto, deixava, aos cuidados dos Jaraes, em cujas terras se in- ternara, navios, canoas, «com quantidade de gados maiores, 81 ) que faz supor também alguns vacuns. A 3 de Outubro do mesmo ano de 1557, faleceu em Assunção. com testamento, o governador do Paraguai Domingos Martinez de Irala que, no arrolamento dos bens que deixa, «nesta cidade e Deus me der nesta Província assim de ouro e prata, pérolas e pedras e outros bens quaisquer, cavalos, éguas, escravos e escra- vas, herdades, casas e gados e outras granjearias (dibdas?) e acções que me pertençam ou pertencer possam em qualquer for- ma e maneira os tenham e herdem os ditos. . . » A2 ) O provecto D. Félix de Azara, em cópia manuscrita de um trabalho existente na Biblioteca Nacional, :::; ) detalha esse ganado referido por Irala em seu testamento. «Quando morreu», diz, «deixou em sua chá- cara, que estava onde se encontra o presídio de São Miguel, 24 cavessas de ganado Bacuno, y otras tantas de cabalar». E no- te-se que a produção das «sete vacas de Gaete» deveria corres- ponder às 24 cabeças de gado bovino que Irala deixava a seus herdeiros.
O analfabetismo é seguramente um aspecto mais negativo da vida brasileira. Portugal ea portugal não é outra coisa adotou a política miserável. Alfabetização e o reconhecimento de escrita, no Brasil até 1808 ninguém conseguiu instalar uma tipografia. todo mundo que tentou foi preso processado a tipografia destruído e mandada para lisboa isso. Era a política mais draconiana e criminosa com relação ao conhecimento escrito no brasil.
Enquanto na américa hispânica, para não dizer que é uma política geral, de coisa tinha gráfica e imprimindo bíblias em guarani nas povoações dos nativos. Esses nativos, guaranis, eram alfabetizados. [Programa Roda Viva, 05. 02. 2018. Jorge Caldeira] Programa Roda Viva, 05.02.2018. Jorge Caldeira
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Comunicava o Rei D. Manoel a seus sogros, Fernando e Izabel de Espanha o sucesso da segunda viagem á índia, por seu almirante Pedro Alvares Cabral, dizendo no que se referia ao Brasil, o seguinte:
“...O dito meu capitão partiu com 13 naus, de Lisboa, a 9 de março do ano passado, e nas oitavas da Pascoa seguinte chegou a uma terra que novamente descobriu, á qual colocou nome de Santa Cruz, na qual encontrou gente nua como na primitiva inocência, mansa e pacifica; a qual terra parece que Nosso Senhor quis que se achasse, porque é muito conveniente e necessária para a navegação da índia, porque ali reparou seus navios e tomou água; e pela grande extensão do caminho que tinha de percorrer, não se deteve afim de se informar das cousas da dita terra, somente me enviou de lá um navio para me noticiar como a achou.