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“a matar 300 reses para esse efeito, ficando encarregados um regedor e o escrivão e alguns soldados de tomar as marcas para. que, sabido o dono, se satisfizesse o seu valor oportunamente”
17 de março de 159304/04/2024 04:06:53

Sobre a fundação de Corrientes, que interessa particularmente à introdução do ga- do no Rio Grande do Sul, diz Hernandárias : «... foi à Povoação das Corrientes para a qual moveu e levou muitos soldados à sua custa provendo-os de todo o necessário e levou por terra para a dita povoação muitos apetrechos de guerra, cavalos, éguas e va- cas que foi de muita importância, no qual e no abrir o caminho se ocupou três meses, passando grandíssimos trabalhos, e assis- tiu um ano na dita povoação a entradas e descobrimentos que se ofereceram com grandíssimos e excessivos gastos e perigos por ser dos naturais da gente mais belicosa que há nas ditas provín- cias.» 49 ) Kelaeión Histórica, de autor desconhecido, precioso Cod. da Colecção de Angelis, 50 ) diz que foi trabalho insano a conserva- ção dos animais de serviço como bois, cavalos e éguas, em Cor- rientes, e cuja guarda era confiada a pessoas de imediata con- fiança dos fundadores para sua segurança contra os ataques dos índios e dispersão provável de tão preciosos elementos para a de- fesa e conquista das regiões circunvizinhas. E a mesma coisa se dava com a pequena ponta de gado des- tinado ao sustento da população e à propagação da pecuária. Fi- cara ela também confiada a pessoas de responsabilidade, sob a direcção das quais se fez um repartimento de índios para custo- diá-la. E tal era a importância que se dava a esse primeiro gado que povoou os campos de Corrientes que, quando foi necessário extrair couros para prover às necessidades de guerra, lançou-se mão de gados alçados já existentes então no outro lado do rio Paraná. «Usavam os espanhóis», diz a Relación Histórica, «de armas à usança antiga, como viseiras, cotas de malha, quilotes para precaver suas pessoas e cavalos, de flechas, dardos e outras ar- mas próprias a seus inimigos, e para os cavalos usavam selas co- bertas e guarnecidas de ferro, armas e esporas do mesmo. Para reparar a deterioração de umas e prover em parte aos que não ti- nham se valeram de couros de gado vacum para o que acordaram despachar a outra banda deste rio, terra dos Matarás, aonde ti- nham notícia haver já gado chimarrão, a matar 300 reses para esse efeito, ficando encarregados um regedor e o escrivão e al- guns soldados de tomar as marcas para. que, sabido o dono, se satisfizesse o seu valor oportunamente». Constava essa resolu- ção do Acto Capitular de 17 de Março de 1593. 5i )
“a matar 300 reses para esse efeito, ficando encarregados um regedor e o escrivão e alguns soldados de tomar as marcas para. que, sabido o dono, se satisfizesse o seu valor oportunamente”

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A primeira Real Fábrica de Ferro nasceu de uma lenda. O Morro de Ferro, às margens do Ipanema, foi descoberto em 1589 por Afonso Sardinha, quando em expedição a procura da Lagoa Dourada, “que num ponto qualquer da serra existia, nadando em suas águas peixes e patos de ouro”. Hoje (1960), a quem quer que se pergunte em São João do Ipanema, sobre a tal Lagoa, não se houve resposta. Ninguém a viu, mas ninguém a contesta.
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