Francisco Adolfo Varnhagen, considerado o "pai da história do Brasil", era árduo defensor da tomada de territórios. Sobre o Brasil ele disse:
“Ignorantes! Não sabeis que essa gente era e é nômade, e sem assunto fixo, e que só aproveita do território enquanto nele acha caça? E quem diz que essa raça, que está bravia, mão veio em grande parte expelida do Peru à força pelos Pizarros e Almagros? Mas não sigamos com tais argumentos: falemos claro.
O Brasil pertence-nos pela mesma razão que a Inglaterra ficou pertencendo aos normandos quando a conquistaram. Pela mesma razão que Portugal ficou pertencendo a Afonso Henriques e seus sucessores e vassalos que o tomaram dos mouros. O primeiro direito de todas nações conhecidas foi a conquista. Nós proclamamos para o Império (compreendendo o território de que eles estão senhores) o nosso chefe e a nossa lei.
Todo o que não obedece a uma e ao outro rebela-se e é criminoso. E, para o crime não vale em direito a ignorância, pois em tal caso não haveria negro fugido, nem ladrão de estrada e quilombola que não fosse ignorante”.
1° de fonte(s) [29687] Como os bandeirantes, cujas homenagens hoje são questionadas, foram alçados a “heróis paulistas”. Edison Veiga, de Bled (Eslovênia) para a BBC News Brasil Data: 20 de junho de 2020, ver ano (241 registros)
Em 1870, o historiador, militar e diplomata Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878) publicou "História Geral do Brasil". Na obra ele também usa o termo bandeiras — mas não menciona nem bandeirantes nem sertanistas.