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Mori
26 de janeiro de 2023



A ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA NO BRASILHoje, lendo um besteirol incessante sobre os pseudo “heróis” abolicionistas, desse Brasil inculto e, sequer, incipiente, com sua cosmovisão umbilical, levantando “bandeiras” sem o menor conhecimento de história e situações políticas de época. Antes que algum “militante” asselvajado venha me chamar de fascista, nazista ou escravocrata, deixo claro que não estou fazendo nenhuma apologia à escravidão, mas sim, trazendo um pouco de verdade histórica sobre o assunto.O desejo abolicionista encontra força e berço na família Imperial brasileira, sendo o desconhecimento ou negação de fatos históricos, um dislate inegável e preambular de quem sequer iniciou os prolegômenos historiais.Infelizmente os livros de História privam o povo brasileiro de conhecer a Família Real, principalmente a sua importância e sua luta pelo fim da escravidão no Brasil.Trago aqui algumas verdades históricas que não são vistas pelos míopes de plantão:A Imperatiz Leopoldina sempre usou de seus proventos para auxiliar, aos escravizados do Rio de Janeiro, à sua época. Isto é tão certo que a mesma chegou por diversas vezes a se endividar com empréstimos junto a amigos, para tal fim. Era chamada pelos próprios escravizados fluminenses como “Mãe”.Quando de sua morte, a reação do povo foi enorme. Sendo abolicionista, o amor dos escravos por ela era tamanho que existem relatos de lamentações de escravos após sua morte, como "Nossa mãe morreu. O que será de nós? Quem tomará partido dos negros?". Para se ter noção, em uma tentativa de diminuir a escravidão e aumentar o trabalho assalariado, Leopoldina investiu na propaganda brasileira no exterior. A partir desse movimento nasceram cidades como Nova Friburgo (RJ), São Leopoldo (RS) e o que viria a se tornar Petrópolis (RJ), fruto de imigração europeia.

Em 1871, a Imperatriz Teresa Cristina doou todas as suas joias pessoais para a causa abolicionista, deixando a elite furiosa com tal ousadia. No mesmo ano A Lei do Ventre Livre entrou em vigor, assinada por sua filha a Princesa Imperial Dona Isabel.

O bairro mais caro do Rio de Janeiro, o Leblon, era um quilombo que cultivava camélias, flor símbolo da abolição, sendo sustentado pela Princesa Isabel.José do Patrocínio organizou uma guarda especialmente para a proteção da Princesa Isabel, chamada “A Guarda Negra”. Devido a abolição e até mesmo antes na Lei do Ventre Livre , a princesa recebia diariamente ameaças contra sua vida e de seus filhos. As ameaças eram financiadas pelos grandes cafeicultores escravocratas.A família imperial não tinha escravos. Todos os negros eram alforriados e assalariados, em todos os imóveis da família.Pedro II criou uma cota para negros alforriados ingressarem no Colégio Pedro II e nas Faculdades. Essa cota não foi aprovada pelo parlamento, porém Pedro II tirou de seus próprios proventos a garantia da cota. No período de 1872 e 1889 centenas de ex-cativos se tornaram médicos, advogados, engenheiros… Graças a chamada “bolsa do imperador”.

O Evento mais importante realizado no Palácio de Cristal de Petrópolis ( Presente do Conde D’eu para sua esposa Princesa Isabel por 20 anos de casamento em 1884 ) foi no domingo de Páscoa de 1886, na qual a Princesa Isabel e seu marido o Conde D’Eu, organizaram uma “festa da liberdade“ e junto a seus filhos, os príncipes Pedro de Alcântara e Dom Luis Maria, entregaram 503 cartas de alforria aos últimos escravos da cidade Imperial, marcando a extinção da escravidão em Petrópolis. Estavam na cerimônia o gabinete ministerial de João Alfredo, os abolicionistas André Rebouças e José do Patrocínio e diplomatas dos Estados Unidos e da Alemanha.Para um maior esclarecimento sobre o maior “herói abolicionista”, de um certo grupo, Zumbi dos Palmares, conforme ampla bibliografia, o descreve como sequestrador de mulheres e sim, escravagista, conforme um dos textos abaixo, da obra O verdadeiro Zumbi desconhecido pelo cidadão comum, que fora revelado décadas antes da publicação do Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil (Ed. Leya), de Leandro Narloch: “Zumbi, o maior herói negro do Brasil, o homem em cuja data de morte se comemora em muitas cidades do país o Dia da Consciência Negra, mandava capturar escravos de fazendas vizinhas para que eles trabalhassem forçados no Quilombo dos Palmares. Também sequestrava mulheres, raras nas primeiras décadas do Brasil, e executava aqueles que quisessem fugir do quilombo.” Na mesma obra, cita o autor outros pares que asseveram a veracidade dos fatos:“Para obter escravos, os quilombolas faziam pequenos ataques a povoados próximos. ‘Os escravos que, por sua própria indústria e valor, conseguiam chegar aos Palmares, eram considerados livres, mas os escravos raptados ou trazidos à força das vilas vizinhas continuavam escravos’, afirma Edison Carneiro no livro O Quilombo dos Palmares, de 1947.

No quilombo, os moradores deveriam ter mais liberdade que fora dele. Mas a escolha em viver ali deveria ser um caminho sem volta, o que lembra a máfia hoje em dia. ‘Quando alguns negros fugiam, mandavava-lhes crioulos no encalço e uma vez pegados, eram mortos, de sorte que entre eles reinava o temor’, afirma o capitão João Blaer. ‘Consta mesmo que os palmaristas cobravam tributos – em mantimentos, dinheiro e armas – dos moradores das vilas e povoados. Quem não colaborasse poderia ver suas propriedades saqueadas, seus canaviais e plantações incendiados e seus escravos sequestrados’, afirma o historiador Flávio Gomes no livro Palmares.” Não queria escrever sobre isso, pois não suporto mais os extremismos que vivemos, mas, ao ver tantas falácias e distorções históricas, depredação de patrimônio histórico por saloios, tive que escrevê-lo.Salve, Princesa Isabel que proclamando a Libertação dos Escravizados, perdeu (sabendo que perderia), seu trono, tendo que viver em exílio até a sua morte.
Mori
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SENHA


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