A 25 de maio de 1420, o papa Martinho V emitiu a bula In apostolice dignitatis specula, pela qual nomeava D. Henrique como Administrador Geral da Ordem de Cristo, após a morte do Grão Mestre D. Lopo Dias
25 de maio de 1420
03/04/2024 23:03:09
Foi uma resposta positiva aos apelos do rei D. João I nesse sentido e veio na continuidade da concessão idêntica ao Infante D. João para a Ordem de Santiago. Ficava assim completa a formação da casa senhorial do Infante D. Henrique, após ter recebido o ducado de Viseu e o senhorio da Covilhã.A Ordem de Cristo era uma instituição poderosa e influente, dotada de importante património e de rendimentos, e herdeira da Ordem do Templo, a antiga ordem militar das Cruzadas que havia sido extinta no século XIV. É de salientar, contudo, que o Infante não foi nunca Grão Mestre da Ordem, mas apenas administrador dos seus bens e recursos, que deveria aplicar na defesa de Ceuta, conquistada alguns anos antes.
[29339] 1° fonte: 01/01/2017
*Os Dias da História - Nomeação do Infante D. Henrique como Admin...
A 25 de maio de 1420, o papa Martinho V emitiu a bula In apostolice dignitatis specula, pela qual nomeava D. Henrique como Administrador Geral da Ordem de Cristo, após a morte do Grão Mestre D. Lopo Dias.
Foi uma resposta positiva aos apelos do rei D. João I nesse sentido e veio na continuidade da concessão idêntica ao Infante D. João para a Ordem de Santiago. Ficava assim completa a formação da casa senhorial do Infante D. Henrique, após ter recebido o ducado de Viseu e o senhorio da Covilhã.
A Ordem de Cristo era uma instituição poderosa e influente, dotada de importante património e de rendimentos, e herdeira da Ordem do Templo, a antiga ordem militar das Cruzadas que havia sido extinta no século XIV. É de salientar, contudo, que o Infante não foi nunca Grão Mestre da Ordem, mas apenas administrador dos seus bens e recursos, que deveria aplicar na defesa de Ceuta, conquistada alguns anos antes.
Duas vezes a morte hei sofrido. Pois morre o pai com o filho morto. Para tamanha dor, não há conforto. Diliu-se em prantos o coração partido. Para que ninguém ouça o meu gemido, encerro-me na sombra do meu horto. Entregue ao pranto ao sofrer absurdo. Querendo ver se vejo o bem perdido! Brota a saudade onde a esperança finda. Sinto na alma ecoar dores de sinos! Só a resignação me resta ainda.