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Historiador divulga origem do mito de Catarina de noticias.ufsc.br
13 de abril de 201109/04/2024 14:14:26

Mapa da América de Diego Ribero
Data: 01/01/1529
Map of America by Diego Ribero 1529. Contributor Names Kohl, J. G. (Johann Georg), 1808-1878. Ribero, Diego, -1533. Created / Published [1840?] Subject Headings - Western Hemisphere--Maps, Manuscript - Western Hemisphere(.297.

A roda dentada quebrada, as palmas e o diadema fazem referência à imagem de Santa Catarina de Alexandria, padroeira do Estado, mas grande parte dos catarinenses desconhece a origem desses símbolos. Quem foi Catarina de Alexandria? De onde vem o nome do Estado? É para responder a essas perguntas simples, mas que costumam pegar os catarinenses desprevenidos, e divulgar a história de coragem e amor de Catarina de Alexandria que o historiador João Lupi fará, nesta quinta, 14/04, a palestra “Santa Catarina de Alexandria – A Padroeira dos Estudantes e do Estado de Santa Catarina”. O evento ocorrerá às 15h, no auditório do Centro de Educação (CED) da UFSC.O interesse pela jovem que deu o seu nome ao Estado ainda é restrito. Nos últimos anos, alguns historiadores, artistas e literatos ilustres começaram a divulgar o nome da santa através da poesia, da pintura (Albertina Prates) e de quadros murais (Rodrigo de Haro). “De 50 anos pra cá, o culto à Santa Catarina de Alexandria diminuiu muito, as pessoas não sabem quem ela foi, não festejam mais a data”, confirma o professor João Lupi, Entusiasta desse mito, Lupi tem se dedicado a valorizar o conhecimento histórico-religioso das crenças responsáveis pela formação do povo catarinense, começando pela busca da origem do nome de nossa terra.Com a intenção de levar a história de Catarina de Alexandria às escolas, João Lupi publicou dois livros, Santa Catarina: A jovem princesa de Alexandria e Santa Catarina: A origem de seu nome. Ambos foram destinados ao público infantil e editados em parceria com a UFSC e com a Secretaria de Estado da Educação no ano de 2004. Nas duas edições publicadas, o autor conta com linguagem e ilustrações encantatórias da história da vida da santa padroeira dos estudantes. Todavia, a tiragem na época foi pequena e restrita a poucas escolas.A Grande Mártir Santa Catarina, como é também conhecida, cresceu como pagã mas depois converteu-se ao cristianismo. Após tentar convencer o imperador Maximiamo de que era um erro a perseguição aos cristãos, Catarina foi torturada, presa e então degolada. Nesse momento, um sinal divino aconteceu: no lugar de sangue, jorrou leite do corpo da jovem princesa. Catarina ficou assim reconhecida como mártir – testemunha ou defensora da fé, porque preferiu dar a própria vida a abandonar a fé cristã.O dia 25 de novembro, dia de sua morte, passou a ser dedicado à imagem da princesa Catarina de Alexandria, que se transformou numa santa cristã. Na Idade Média, os portugueses e espanhóis começavam suas navegações pelo mundo e a devoção à Santa Catarina crescia muito. Nesse mesmo dia, em 1526, o navegador Sebastião Caboto chegou a uma ilha da costa brasileira, habitada pelos índios Carijós, que a denominavam de Meiembipe.

Quando aportou na ilha, Sebastião Caboto batizou-a de Ilha de Santa Catarina. Há uma polêmica em torno da motivação desse nome. De acordo com uns, o nome homenageia a santa, enquanto para outros, faz referência a sua esposa Catarina Medrano.

Mais informações: Núcleo de Estudos Açorianos (NEA) – 3721-8605.Por Marcela Borges/ Bolsista de Jornalismo na SeCArte/UFSC

Relacionamentos
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Pessoas (1)
erroc2:testeSebastião Caboto (1476-1557)
26 registros / / 0 parentes
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Temas (3)
testeCarijós/Guaranis
446 registros
erroc2:testeIlha de Santa Catarina
26 registros
erroc2:testeSanta Catarina
43 registros
Você sabia?
Todas as pessoas têm o lado positivo e o negativo, possuem qualidades e defeitos. E, quando reparamos nos defeitos, estes parecem manifestar-se de modo mais acento.
*Tietê ontem e hoje: preservação ou mudança toponímica e a legislação do ato de nomear. Uma proposta de Lei, 2008. Ideli Raimundo di Tizzio, Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

1840
“Os nossos tupinambás muito se admiram dos franceses e outros estrangeiros se darem ao trabalho de ir buscar o seu arabutan [pau-brasil]. Uma vez um velho perguntou-me: Por que vindes vós outros, maírs e perôs (franceses e portugueses) buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra ? Respondi que tínhamos muita mas não daquela qualidade, e que não a queimávamos, como ele o supunha, mas dela extraíamos tinta para tingir, tal qual o faziam eles com os seus cordões de algodão e suas plumas. Retrucou o velho imediatamente: e porventura precisais de muito? Sim, respondi-lhe, pois no nosso país existem negociantes que possuem mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras mercadorias do que podeis imaginar e um só deles compra todo o pau-brasil com que muitos navios voltam carregados. — Ah! retrucou o selvagem, tu me contas maravilhas, acrescentando depois de bem compreender o que eu lhe dissera: mas esse homem tão rico de que me falas não morre? — Sim, disse eu, morre como os outros. Mas os selvagens são grandes discursadores e costumam ir em qualquer assunto até o fim, por isso perguntou-me de novo: e quando morrem para quem fica o que deixam? — Para seus filhos se os têm, respondi; na falta destes para os irmãos ou parentes mais próximos. — Na verdade, continuou o velho, que, como vereis, não era nenhum tolo, agora vejo que vós outros maírs sois grandes loucos, pois atravessais o mar e sofreis grandes incômodos, como dizeis quando aqui chegais, e trabalhais tanto para amontoar riquezas para vossos filhos ou para aqueles que vos sobrevivem! Não será a terra que vos nutriu suficiente para alimentá-los também ? Temos pais, mães e filhos a quem amamos; mas estamos certos de que depois da nossa morte a terra que nos nutriu também os nutrirá, por isso descansamos sem maiores cuidados.
Jean de Léry (1534-1611)
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