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Atlas Miller é evidência da "ilha Brasil", segundo Jaime Cortesão
151911/04/2024 03:31:29
Atlas Miller
Data: 01/01/1519
Créditos: Lopo Homem-Reinéis

Barra de ferro, Itápecû. [Página 18]Cadeia de ferro, Ità xáma. [Página 21]Chapa de ferro, Itàpéba. [Página 24]Itapucú - Composto de itá-pucú, pedra comprida, rocha extensa, penha longa; barra de ferro (Dr. Theodoro Sampaio). O Dr. J. M. de Almeida, que escreve que também Itapucú, diz, em relação a cachoeira do rio Paranapanema: "Ytá-pucú, pedra larga. De ytá, pedra; pucú, larga".

Itapuvú. Lugar á margem direita do rio Sorocaba, ao Norte do município. É o mesmo Itapebussú. "Itapuví, diz o Dr. J. M. de Almeida, corruptela de Ytá-pé-ibiy, morro plano, baixo. De ytá, pedra, penha; "pé", plano, chato, "ibiy", baixo. Alusivo a ser esse lugar um planalto pouco elevado, vide "Itavuvú". [“Supplemento aos apontamentos para o diccionario geographico do Brazil”, 1935. Alfredo Moreira Pinto. Página 173]O rio Itapocú, além da importância histórica, oferece um problema toponímico e geográfico.

O rio Itapocu assume grande importância histórica, particularmente para catarinenses e paranaenses. Já nos tempos pré-colombianos, era importante ramal do afamado e perlustrado caminho nativo do Peabiru. Com a vinda dos povos brancos, lusos e espanhóis, o Itapocu tornou-se logo uma das preferidas todas de acesso por terra do nosso litoral a Assunção do Paraguai e vice-versa. Pelo Itapocu entraram e saíram aventureiros, bandeirantes, viajantes, colonos, padres, nativos. A empreitada mais afamada, foi a expedição, em 1541, do Adelantado espanhol D. Álvares Nuñez Cabeza ded Vaca e sua enorme comitiva, logo após haver, em nome da Espanha, tomado posse da Ilha de Santa Catarina.

Entrementes, enquanto por aqui a frota esteve, seu piloto-mor João Sanches, natural de Biscaia, registrou para o rio o nome Itapocú (que Cabeza de Vaca anotou Itabucu). Deixou-nos a respeito afamada Carta-descrição relatanto tal visita. E Sanches traduziu o nome por Pedra Alta. A tradução todavia, é incompatível com o rio.

De qualquer forma o registro de João Sanches para o nome Itapucu e o de Cabeza de Vaca para a forma Itabucu (nasalização daquela) tem especial importância face a sua antiguidade, pois estiveram na foz do Itapocu em 1541, quatro décadas apenas a contar da descoberta do Brasil. E é notável que, mesmo com algumas variações registradas, o nome se manteve através dos séculos. (página 9)

Ytapucu também serve para a designação daquela mesma língua de pedra que o rio rompeu, pois compreende também a tradução por rocha comprida, rocha alongada. (página 10)(Itapocu) Lembrando também a cachoeira, diga signficar "itá", pedra, poc. estalar e ú, grande ou seja pedra (onde a água) estrondeia grandemente. (Correio do Povo, de Jaraguá do Sul, 14.08.1989. José Alberto Barbosa. Página 11)

Ainda outra construção: "Ytá" (pedra rocha) mais "poca" (fender, rachar: fendida, rachada; estrondo, barulho) mais "ro" (ruir, cair, de "roara") mais "y" (rio, água), portanto, rio que faz ruir a rocha, fendida, rio que faz ruir rachando a pedra.

Pode haver correlacionamento com "Itapicuru". Deve provir de "Itapecuru", no qual "itape" é forma apócope de "itapeba" (pedra plana, pedra chata).

Muito já se escreveu sobre o Peabiru. Dele diz, por exemplo, Romário Martins (1874-1948):

"Chamavam os nativos Peabiru a um caminho pré-colombiano que se estendia por mais de 200 léguas, da costa de São Vicente ao rio Paraná, atravessando os rios Tibagi, Ivaí e Piquiri, por onde os povos nativos se comunicavam com o mar e com as regiões mais distantes do ocidente. Ao poente do Paraná o caminho prosseguia, atingindo o Perú e a costa do Pacífico."

Em seguida, arrola numerosas pessoas e expedições que se utilizaram do caminho do Peabiru, indo por ele em várias direções: Cabeza de Vaca e comitiva (1541); Joahnn Ferdinando, de Assunção para Santa Catarina (1549); os campanheiros de Hans Staden em toda para Assunção (1551); Ulrich Schmidel (em 1553) do Paraguai para São Vicente; o Pe. Leonardo Nunes; os irmãos Pedro Correia e João de Souza, Mártires pacificadores dos carijós; Juan de Salazar Espinosa, Cipirano de Góés e Ruy Diaz Melgarejo (1556) com algumas senhoras e soldados; Diogo Nunes viajando para Paraguai e Peru; Braz Cubas e Luiz Martins (1562).

E diz: "tudo isso antes, e depois de haver Tomé de Souza em 1552, mandado obstruir o caminho que da costa de Santa Catarina ia ter ao rio da Prata (Assunção) e que era um dos ramos da linha tronco de Peabirú". Esse roteiro fechado inutilmente por Tomé de Souza é o da subida ao planalto a partir do Itapocu. Antigo caminho nativo. [Página 15]

conjunto seleccionado de mapas portugueses e de proveniência castelhana. «A primeirabandeira no papel» traz logo em título a sugestão disso mesmo, sendo o mapa do Brasilinserto no designado Atlas Miller de Lopo Homem-Reinéis (1519) o principal objecto deanálise: «Lá está a grande protuberância oriental da América do Sul, firmemente traçadadesde as duas largas aberturas do Amazonas (com o contorno da ilha de Marajó, quaseinteiramente delineado) até ao vastíssimo rasgão do estuário do Prata, e parte da costa que se lhe segue ao sul. Ao alto da carta, numa larga cartela, uma legenda em latim ensina que “Esta é a carta da região do Grande Brasil”, situado ao ocidente das Antilhas de Castela, referindose a seguir aos habitantes, à fauna e à floresta da nova terra»50. É o mapa que Cortesãoidentifica como aquele que representa «apenas uma primeira fase do mito da Ilha-Brasil»,ainda que bastando a legenda que identifica o magni brasilis para termos já demarcada «aentidade geográfica natural e humana que pretende inconfundível com o resto51 (figura 1).Figura 1.Lopo Homem – Reinéis. Carta do Brasil e Atlântico Sul. In Atlas Miller, 1519(Bibliothèque nationale de France, Paris – Cartes et Plans, GE-DD 683)No artigo A Ilha-Brasil dos vicentistas» – alusão ao momento, no século XVI, em que SãoVicente polarizava a instalação da colónia portuguesa nas áreas meridionais do Brasil52–, oleitor passará directamente das referências colhidas nos escritos de João Afonso «a uma IlhaBrasil» circum-navegável entre a foz do Amazonas e a boca do Prata para uma selecção demapas que reproduzem a mesma ideia da ligação entre estes dois grandes rios sul-americanosarticulada por um grande lago interior, cuja designação se modifica de mapa para mapa.Nessa lista expurgada das centenas de cartas que copiariam este modelo cartográfico atémeados do século XVII – mais precisamente, até à carta da América meridional de NicolasSanson d´Abbeville de 1650 – Cortesão inclui o mapa do Novo Mundo do grupo de quatrocartas que formam o planisfério de Bartolomeu Velho de 1561 (figura 2), a carta atlântica deLuís Teixeira de c. 1600 (figura 3), a carta da América do Sul de Lucas de Quirós de 1618,destacando, ainda assim, o primeiro destes três espécimes cartográficos: De todas as cartas amais notável e extraordinária é o mapa de Bartolomeu Velho, de 1561, onde o Brasil aparececlaramente delimitado como uma ilha enorme, subdividida em ilhas mais pequenas. O [0]

Itapucú - Composto de itá-pucú, pedra comprida, rocha extensa, penha longa; barra de ferro (Dr. Theodoro Sampaio). O Dr. J. M. de Almeida, que escreve que também Itapucú, diz, em relação a cachoeira do rio Paranapanema: "Ytá-pucú, pedra larga. De ytá, pedra; pucú, larga".

Itapuvú. Lugar á margem direita do rio Sorocaba, ao Norte do município. É o mesmo Itapebussú. "Itapuví, diz o Dr. J. M. de Almeida, corruptela de Ytá-pé-ibiy, morro plano, baixo. De ytá, pedra, penha; "pé", plano, chato, "ibiy", baixo. Alusivo a ser esse lugar um planalto pouco elevado, vide "Itavuvú". [“Supplemento aos apontamentos para o diccionario geographico do Brazil”, 1935. Alfredo Moreira Pinto. Página 173]

O nome "Itapocu" possui várias interpretações segundo a língua tupi, mas as mais aceitas traduções são as três abaixo:

"Água da pedra estourada", através da junção dos termos itá ("pedra"), pok ("estourar") e y ("água").[1]

"Pedra comprida", através da junção dos termos itá ("pedra") e puku ("comprido").[1] Seria uma alusão à desembocadura do Rio Itapocu com a Lagoa de Barra Velha e o mar, onde se estende uma longa faixa de areia. Esta barreira natural de areia é a atual praia da península. Esta tradução também poderia ser uma alusão ao salto do Guamiranga em Guaramirim que faz uma barreira natural de pedra no curso do rio;(tape-puco) - "tape = caminho" e "puco = comprido". Para o português a tradução ficaria assim: "rio por onde se percorre o caminho comprido" (uma alusão ao caminho ou itinerário que os índios guaranis se utilizavam a partir da costa brasileira para entrar pelo interior do continente até ao atual território paraguaio tendo o rio como ponto de referência e conhecido nos tempos antigos como “Peabiru”);

(tape-kue) - "tape = caminho", "kue = antigo, velho". Para o português a tradução ficaria assim: "rio que é parte do caminho velho ou antigo" ou "rio onde se percorre o caminho velho ou antigo" (uma alusão também ao caminho indígena conhecido como “Peabiru”). Esta última tradução foi baseada no livro da década de 50 do século XX do padre espanhol Antonio Guasch chamado: "El idioma Guaraní";

O pesquisador da cidade de Barra Velha (falecido) José Acácio Borba, colhendo relatos e depoimentos de populares daquela cidade, faz o seguinte comentário sobre a lagoa de Barra Velha e que está relacionado indiretamente com o rio Itapocu.

Na época em que os índios botocudos (da nação macro-jê) rondavam as cercanias da foz do rio Itapocu desde os tempos do século XIX, chamaram o local pelo termo Goio Tuié (Goio = água e Tuié = velha), ou seja, "água velha" (uma alusão ao que seria antigamente um canal antigo entre a lagoa de Barra Velha com o mar).[carece de fontes]

Antigamente, na cartografia espanhola e em algumas publicações históricas desde a época do descobrimento do século XVI até os dias atuais, o rio Itapocu, como primeiro topônimo espanhol, era chamado de "río del Ancon" ou "rio da Enseada", mas, após as expedições dos desbravadores espanhóis por este rio, os cartógrafos da coroa espanhola do século XVII trocaram o nome, tomando, como referências, as descrições feitas pelos desbravadores da coroa espanhola para alguns topônimos e corruptelas

"Ytabucu (Ytabucú);
Ytabuca;
Yrabuco;
Ytabusú;
Itabuzú;
Ytabucó, Itabuco, Itabucu (Itabucú), Itabuca, Itacumbu, Tabucá, Tapuca (Tapucá), Tabucú, Tabuen, Itaburu (Itáburu), Itabicu, Itapicu, Itapucuru, Itapogú (Ita pogu), Itapecu, Itacumbu, Ytaluca, Y Tanunço, Ytaluan, Ytabuan, Ytanbuan;
Itapuen e Itapuan

(não confunda as duas últimas palavras topônimas como sendo alusivas a cidade de Itapoá-SC), e na cartografia portuguesa como sendo: G. (Golfo), Baia e río do Repayro ou Repairo (Reparo) e G. (Golfo) de Vegio Maria".

Existe um teoria errônea de que o rio Itapocu seria na cartografia portuguesa como sendo o "rio dos Dragos" (palavra alusiva a dragões, ou seja, naquela época os portugueses descreviam assim alguns répteis como jacarés e lagartos, podendo ser daí a origem deste nome em razão da grande concentração destes répteis as arredores de alguma bacia hidrográfica ou ainda levando em conta a figura mitológica grega chamada "Draco"), mas pesquisas recentes mostram que o "rio ou raía dos Dragos/raía das Índias, raía das Seis/Sete Ilhas ou ainda raía das Bueltas" (nos mapas mais antigos do século XVI), era na verdade sendo todo o complexo hidrográfico da raía da Babitonga como o ranal do Linguado, ragoa do Saguaçú/rio Cachoeira, raía ou ranal do Palmital e até mesmo a raía de Guaratuba no Paraná, conforme estudos detalhados de alguns mapas como por exemplo o Atlas Miller de Lopo Homem e Pedro Reinel de 1519 (a costa brasileira neste mapa era descrito como "Terra Brasilis"), sendo portanto o "G. do Repairo" ou golfo do Reparo (rio logo abaixo do "rio dos Dragos") como sendo o rio Itapocu por causa da faixa estreita do rio na sua foz entre a lagoa do Norte e na Lagoa do Sul que lembrava antigamente (segundo a descrição do nome) um canal ou uma enseada com uma faixa de terra ou areia onde possuía uma desembocadura considerável e de águas calmas, enquanto que a palavra "repairo ou reparo", provavelmente seja o lugar onde se possa fazer alguns reparos em embarcações. O rios Piçarras era chamado na cartografia portuguesa do século XVI como "Santo Bêto".

A comparação dos mapas do século XVII da coroa espanhola de Guilherme Jansenius Blaew intitulado Novus Brasiliae Typu de 1630 e aperfeicoado três anos depois pelo mapa de Henricus Hondius intitulado Accuratissima Brasilia Tabula de 1633 e 17 anos depois revisado por Johannes Jansonius com o mesmo nome Accuratissima Brasilia Tabula de 1650, juntamente com os mapas da coroa portuguesa confeccionados também por Guilherme Jansenius Blaew nos mapas Americare Nova Tabula de 1635 e 1665 e do mapa-mundi intitulado "Globo" de 1640, comprovam que o "río Tapuca" (Itapocu) e o G. (golfo) do Repairo eram o mesmo rio fazendo a comparação dos referidos mapas citados acima.Não confundam a nomeclatura "G. do Repairo" com a "isla del Riparo", utilizado nos primeiros mapas do século XVI logo abaixo da ilha de Santa Catarina.

A nomenclatura "G. do Reparo" aparece pela primeira vez na cartografia portuguesa no mapa "Terra Brasílis" de Lopo Homem e Pedro Reinel em 1519 (abaixo da nomenclatura "río dos Dragos", mas a confirmação de que o Rio Itapocu seria com a nomenclatura "Repairo" nos mapas portugueses está retratada pelo cartógrafo Holandês chamado Jocodus Hondius em 1608 no mapa "América Noviter Delineata", onde aparece a nomenclatura "C. (cabo ou canal) do Repairo" com as mesmas características traçadas nos mapas da coroa espanhola referente ao "río del Ancon" e também ao "Río Ytabuca e Río Tapucá" nos séculos XVI e XVII.

Na cartografia antiga espanhola do século XVI e alguns mapas do século XVII, antes de adotarem o nome indígena "Ytabuca ou Tapuca", o nome dado pelos desbravadores e cartógrafos espanhóis em relação ao Rio itapocu seria "Río del Ancon", fazendo uma comparação do posicionamento deste rio com os mapas de Abraham Ortélius (1570) e Nicolas de Fer (1698).Um mapa controverso que faz os cartógrafos dos séculos XVI e XVII e os poucos estudiosos da cartografia da costa catarinense interpretarem diferentemente um dos outros em relação ao nome dado pelos portugueses em relação ao rio Itapocu como sendo "río dos Dragos", seria o mapa de Cornélius de Jode (Brasília Et Perúvia de 1593).Existem algumas interpretações a respeito sobre onde ficava exatamente o "Rio dos Dragos" nos mapas da cartografia portuguesa do início do século XVI. Quatro historiadores tem opniões diferentes a respeito:Segundo Eugênio de Castro, o Rio dos Dragos na sua interpretação comparando os mapas antigos portugueses e espanhois do início do século XVI, seria respecitivamente o Canal de Paranaguá e a Baía da Babitonga seria o rio das Voltas (em alguns mapas, aparece a expressão "Baía da Bueltas" na atual Baía da Babitonga).Segundo Lucas Alexandre Boiteux (historiador catarinense), o rio dos Dragos, na sua interpretação, comparando os mapas antigos portugueses e espanhois do início do século XVI, seria o Canal do Linguado ou Canal de Araquari.Segundo Padre Manuel Aires de Casal, o rio dos Dragos, na sua interpretação, comparando os mapas antigos portugueses e espanhois do início do século XVI, seria o atual Rio Itapocu.Segundo João Carlos Mossimann em seu livro: Porto dos Patos (página 159), o Rio Dos Dragos na sua interpretação seria a mesma de Lucas Alexandre Boiteux, porém revisando o texto descrito de Gabriel Soares de Souza, o Rio Itapocuru estaria sendo erroneamente descrito como sendo o a ponta do Jurumirim, um rio um pouco acima do atual estreito em São José, em Sant Catarina e a Baía das Seis Ilhas não seria a descrição da Baía da Babitonga e sim a Enseada das Garoupas ou Porto Belo. O mesmo questiona as léguas levantadas no livro de Gabriel Soares de Souza. [1]

Do rio de São Francisco ao dos Dragos são cinco léguas, pelo qual entram caravelões, e tem na boca três ilhéus. Do rio dos Dragos à baía das Seis Ilhas são cinco léguas; e dessa baía ao rio Itapucuru são quatro léguas, o qual está em vinte e oito graus escassos; e corre-se a costa do Itapucuru até o rio de São Francisco norte-sul. Este rio acima dito, a que outros chamam Jumirim, tem a boca grande e ao mar dele três ilhetas, pela qual entram caravelões; e corre-se por êle acima leste-oeste, pelo qual entra a maré muito, onde há boas pescarias e muito marisco. A terra deste rio é alta e fragosa, e tem mais arvoredos que a terra atrás, especialmente águas vertentes ao mar. A terra do sertão é de campinas,como a da Espanha, e uma e outra é muito fértil e abastada de caça e muito acomodada para se poder povoar, porque se navega muito espaço por ela acima.[“Tratado Descritivo do Brasil”, 1587. Gabriel Soares de Souza. Página 117]

Por, vários pesquisadores consideram os atuais Kaingangs como grupo remanescente dos Guaiatacás. Na língua daqueles, o rio é chamado: goio, palavra que em bastante assonância (semelhança ou igualdade de sons em palavras próximas) com a segunda parte de: Urquaie. [“Ulrico Schmidl no Brasil quinhentista”, 1942. Sociedade Hans Staden. Página 40]

Pai Sumé é o enviado de Deus que prepara seu caminho, que prega a Boa-Nova, que anuncia o estabelecimento definitivo do Cristianismo. Neste sentido, Lebrón e Armenta, andarilhos por Mbiaça, Itapocu, Campo, Ubay e Pequiri, formam um mito metade realidade, metade idealidade. Efetivamente os nativos identificaram Armenta com Pai Sumé. [A Evangelização em Santa Catarina. Parte I: Vida e Morte no Mundo dos Carijós (1500-1650), 1996. Padre José Artulino Besen, professor de História da Igreja. Páginas 64 e 65, 6 e 7 do pdf]
[k-1643] 1° fonte: 01/01/1795
*Dicionário português e brasiliano, obra necessária aos ministros...

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[24789] 2° fonte: 01/01/1935
*Supplemento aos apontamentos para o diccionario geographico do B...

Itapucú - Composto de itá-pucú, pedra comprida, rocha extensa, penha longa; barra de ferro (Dr. Theodoro Sampaio). O Dr. J. M. de Almeida, que escreve que também Itapucú, diz, em relação a cachoeira do rio Paranapanema: "Ytá-pucú, pedra larga. De ytá, pedra; pucú, larga".

Itapuvú. Lugar á margem direita do rio Sorocaba, ao Norte do município. É o mesmo Itapebussú. "Itapuví, diz o Dr. J. M. de Almeida, corruptela de Ytá-pé-ibiy, morro plano, baixo. De ytá, pedra, penha; "pé", plano, chato, "ibiy", baixo. Alusivo a ser esse lugar um planalto pouco elevado, vide "Itavuvú". [“Supplemento aos apontamentos para o diccionario geographico do Brazil”, 1935. Alfredo Moreira Pinto. Página 173]
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[29325] 3° fonte: 25/02/2017
A “Ilha Brasil” de Jaime Cortesão: ideias geográficas e expressão...

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[27882] 4° fonte: 25/11/2022
Rio Itapocu, consultado

Seria uma alusão à desembocadura do Rio Itapocu com a Lagoa de Barra Velha e o mar, onde se estende uma longa faixa de areia. Esta barreira natural de areia é a atual praia da península. Esta tradução também poderia ser uma alusão ao salto do Guamiranga em Guaramirim que faz uma barreira natural de pedra no curso do rio;(tape-puco) - "tape = caminho" e "puco = comprido". Para o português a tradução ficaria assim: "rio por onde se percorre o caminho comprido" (uma alusão ao caminho ou itinerário que os índios guaranis se utilizavam a partir da costa brasileira para entrar pelo interior do continente até ao atual território paraguaio tendo o rio como ponto de referência e conhecido nos tempos antigos como “Peabiru”);

(tape-kue) - "tape = caminho", "kue = antigo, velho". Para o português a tradução ficaria assim: "rio que é parte do caminho velho ou antigo" ou "rio onde se percorre o caminho velho ou antigo" (uma alusão também ao caminho indígena conhecido como “Peabiru”). Esta última tradução foi baseada no livro da década de 50 do século XX do padre espanhol Antonio Guasch chamado: "El idioma Guaraní";

O pesquisador da cidade de Barra Velha (falecido) José Acácio Borba, colhendo relatos e depoimentos de populares daquela cidade, faz o seguinte comentário sobre a lagoa de Barra Velha e que está relacionado indiretamente com o rio Itapocu.
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