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Reunião em São Vicente: “(...) a quantidade de índios que couber a cada uma das ditas vilas os moradores, digo, os vereadores e oficiais das ditas câmaras e em leitos os porões com os moradores para eles os doutrinarem e lhe darem bom tratamento como a nativo liberto e se ajudarem deles em seu serviço no que for licito e esta declaração mandara ele dito senhor capitão fazer ao dito nativo pelas línguas que consigo levar ao tempo que com eles tratar e tiver comércio em paz (...)”
10 de junho de 1585



(“( na igreja e ermida do bem aventurado São Jorge da fazenda e engenho dos esquetes termo da vila de São Vicente, costa do Brasil de que é o capitão e governador sua magestade Pero Lopez de Souza nesta dita ermida de São Jorge aonde foram juntos o Senhor Capitão Jerônimo Leitão e reverendo padre vigário da vila de São Vicente, Sebastião de Paiva, sendo ai presentes os senhores oficiais da câmaras das vilas de Santos e da vila de São Vicente convém a saber Pedro Colaço e Paulo de Veres vereadores e Pedro Leme e Pedro da Luz, juizes ordinários e Antonio Afonso procurador do concelho da vila de São Vicente e bem assim Diogo Rodrigues e Simão Machado vereadores e Januario Francisco juiz ordinário e "alo" pelaes procurador do conselho da vila feito sobre a guerra do gentio carijó e do outro gentio "tupiãe" e depois de lido e praticado sobre o que dito é se resolveram e conformaram os ditos oficiais e pessoas da governança das vilas que tudo aquilo que no dito requerimento lhe tinham apontado e requerido tirado dar- lhe guerra não havendo nem fazendo cousa para isso da parte do dito gentio que nos mais ao dito requerimento se reportavam com declaração que eles ditos moradores são contentes e estão prestes e aparelhados aqueles que forem necessários suas pessoas e armas e mantimentos e escravizados que levarem para seus serviços de seguirem e acompanharem a ele dito senhor capitão nesta entrada que ora quer fazer com tal condição que todo o nativo que se la adquirir para qualquer via licita que seja para trazer para esta capitania que ele dito senhor capitão reparitira o dito nativo pelas vila da capitania conforme a cada uma delas a quantidade de índios que couber a cada uma das ditas vilas os moradores, digo, os vereadores e oficiais das ditas câmaras e em leitos os porão com os moradores para eles os doutrinarem e lhe darem bom tratamento como a nativo liberto e se ajudarem deles em seu serviço no que for licito e esta declaração mandara ele dito senhor capitão fazer ao dito nativo pelas línguas que consigo levar ao tempo que com eles tratar e tiver comércio de "paces" e não querendo vir o dito nativo com estas condições em tal caso o dito capitão com os que em sua compania forem tomaram determinação de como se a de haver com o nativo que não quise vir de paz e no que se a la assentar se fara autos assinados por todos e isso se determinara e fara com o dito nativo guardado sempre o serviço do nosso senhor e o bem e prol da terra porque com esta declaração foram todos de parecer e acordo e mandaram fazer este auto em que todos assinaram para ser acostado ao dito requerimento a que se reportam ni qual assinaram os procuradores das ditas vilas e assim o dito vigário e eu Francisco Nunes Cubas escrivão por meio dos ditos oficiais eu sobredito o escrevi (” [Atas da Câmara da cidade de São Paulo p. 279, 280 e 281]

Pedro Sardinha esta no mar [2]

[25047] “A primeira guerra de Jerônimo Leitão”. Américo de Moura (1881-1953), Jornal Correio ...
25/07/1942

Embora determinada em 25 de abril, a reunião da junta das câmaras de Santos e São Vicente só se realizou em 10 de junho. E como resultado desse mês e meio de preliminares, o que se vê, sem uma explicação para o fato, é radical mudança no objetivo e na forma da expedição projetada: já não se fala em viagem "por mar" e sorrateiramente se acrescentam aos inimigos carijós os tupiães, habitantes do planalto.

Até aí não se manifesta nenhuma interferência dos moradores e homens da governança de Piratininga, ostensivamente postos à margem, como se destinados a não entrar na campanha ou a ter nela participação secundária.

Nas atas de São Paulo, até essa data, nenhum indicio encontrei em relação com o movimento. Apenas se observa que, precisamente no dia 10 de junho, deixou de comparecer o vereador Pedro Alvares "por estar fora desta vila e ser ido ao mar".

Em Santos, estaria ele então, e como ele outros moradores do planalto, em confabulação com o governador e com os homens bons de lá? Teria de tal confabulação resultado a mudança que se verificou no plano de guerra? Isso muto possível, mas em falta de documento positivo, é somente como hipótese que se pode admitir interferência paulistana em tal mudança.
Reunião em São Vicente: “(...) a quantidade de índios que couber a cada uma das ditas vilas os moradores, digo, os vereadores e oficiais das ditas câmaras e em leitos os porões com os moradores para eles os doutrinarem e lhe darem bom tratamento como a nativo liberto e se ajudarem deles em seu serviço no que for licito e esta declaração mandara ele dito senhor capitão fazer ao dito nativo pelas línguas que consigo levar ao tempo que com eles tratar e tiver comércio em paz (...)”
Correio Paulistano/SP
Data: 25/07/1942
Página 5
ID
SENHA


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