c | A 20 de novembro de 1639 sublevou-se o povo de São Paulo contra o vigário padre Manuel Nunes, antigo jesuíta. Investido das atribuições de visitador, provavelmente pelo prelado começava a dar cumprimento ao mandato, quando recebeu a visita dos oficiais da Câmara, acompanhados de gente concurso de homens bons |
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| 29 de novembro de 1639, terça-feira. Há 385 anos |
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| | | A 20 de novembro de 1639 sublevou-se o povo de São Paulo contra o vigário padre Manuel Nunes, antigo jesuíta. Investido das atribuições de visitador, provavelmente pelo prelado começava a dar cumprimento ao mandato, quando recebeu a visita dos oficiais da Câmara, acompanhados de gente concurso de homens bons.Informados de que se intrometia na jurisdição real e a queria usurpar na visita que ia fazer, foram-lhe da parte de S. Magestade avisa-la "uma e muitas vezes não se intrometesse, por modo algum que era usurpar jurisdição real querendo visitar sobre vindas de nativos forros entrados no sertão por real jurisdição de Sua Magestade."Nada mais explícito que os capítulos da correição, ordenando não consentissem eles, os oficiais, que se usurpasse a jurisdição real.Lido os textos dos ouvidores, ainda exigiram os oficiais que o padre exibisse os poderes e provisão para começar a sua visita. A tanto os obrigavam os deveres do cargo, como as exigências clamorosas do povo,que os ameaçava responsabilizar pela frouxidão.Encolerisou-se o cura, sem se intimidar. Batendo o pé, declarou que nada mostraria. Como o povo começasse a clamar, resolveram a Câmara e homens bons que nenhum vassalo se sujeitasse ao inquérito.De tal resolução lavrou o escrivão municipal incisivo termo. E assim se nulificou o esperado efeito da provisão prelacial fluminense. | |
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