' As proibições diretamente relacionadas ao caminho iniciaram depois de 1612, quando as queixas às entradas dos “portugueses de san pablo” aumentam de tom - 24/12/1612 de ( registros) Wildcard SSL Certificates
font-size:75;' color=#ffffff
1608
1609
1610
1611
1612
1613
1614
1615
1616
Registros (57)Cidades (14)Pessoas (73)Temas (74)


c
As proibições diretamente relacionadas ao caminho iniciaram depois de 1612, quando as queixas às entradas dos “portugueses de san pablo” aumentam de tom
24 de dezembro de 1612, segunda-feira. Há 413 anos
  
O quanto essas conexões foram estabelecidas conforme um possível projetoadvindo de Castela, para fomentar um espaço trans-fronteiriço mais amplo sob o mantodo império, é coisa de difícil aferição. A documentação oficial - emanada dos conselhosreais – parece indicar o sentido inverso, qual seja o de impedir estas conexõesAs proibições quanto ao uso do caminho de São Paulo são, de modo geral, um subproduto das proibições deentradas de estrangeiros e gente sem licença pelo porto de Buenos Aires e no caminho do Peru. As proibiçõesdiretamente relacionadas ao caminho iniciaram depois de 1612, quando as queixas às entradas dos “portugueses desan pablo” aumentam de tom, e depois de 1620, quando se encerra a trégua dos 12 anos com os Países Baixos e umacerta paranoia conspiratória que reunia judeus-portugueses-flamengos motivou uma legislação mais proibitiva [SP na Órbita dos Filipes]



39 de erro

Destaques


1° de fonte(s) [28747]
Cartas Avulsas: 1550-1568
Data: 1931



Ver texto completo


2° de fonte(s) [26876]
“Notas sobre a evolução da morada paulista”. Luiz Saya (1911-1975)
Data: 1957, ver ano (98 registros)

Na Ata de 24 de Dezembro de 1612, os moradores da vila de São Paulo se queixavam de que os homens que iam ao sertão e ajudavam a “vir o gentio carijó que voluntariamente vêm para esta capitania [de São Vicente] e os moradores lhe saiam ao caminho com suas ferramentas [e] mantimentos para os ajudarem a vir e deseja-lhes com isso granjear as vontades e ver se os querem servir pagando-lhes com vestir e doutrinar e o dito administrador [dos índios Mateus da Costa Amorim] os avexa com excomunhões sendo a jurisdição real de Sua Majestade e suas justiças não indo contra direito nenhum da Santa Madre Igreja porque não dão guerra a ninguém nem levantam bandeira...

E é aqui que a bandeira sai do baú onde se guardavam os pertences da Câmara e se torna símbolo, por metonímia, de uma expedição militar, mesmo que a intenção belicosa seja do inimigo, no caso o índio: levantar a bandeira em uma lança significa ter intenção agressiva declarada. No caso específico, a intenção do gentio carijó que vinha a São Vicente não era agressiva, pois não levantavam bandeira e nem faziam guerra a ninguém.

Nesse pequeno trecho está resumida toda a problemática daquilo que seria tratado no futuro como o /ciclo das Bandeiras Paulistas:

Os índios vinham voluntariamente ou involuntariamente ao encontro dos paulistas? os índios eram escravizados ou trabalhavam em troca de uma recompensa em termos de alimento, vestuário, moradia e alimentação? nos conflitos entre os paulistas e a Santa Madre Igreja – sendo que nesse momento em São Paulo a Santa Madre Igreja era fortemente (se não totalmente) representada pela Companhia de Jesus – qual era a posição da jurisdição real de Sua Majestade? e o que podemos entender por jurisdição real de Sua Majestade em um momento que o rei era espanhol, mas a administração era portuguesa?

Atenção para o fato de que possivelmente nenhuma dessas respostas poderá ser unívoca, dentro de um contexto pleno de contradições políticas e conflitos sociais. A acreditar nas declarações (bastante duvidosas, em face do que sabemos através da documentação de época, principalmente pelas cartas dos governadores e dos capitães-generais, e pelas cartas e relatos dos padres jesuítas) dos paulistas, estes também não davam guerra a ninguém e nem levantavam bandeira: os índios carijós voluntariamente lhes vinham procurar.


Ver texto completo



3° de fonte(s) [24461]
“São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas...
Data: 2010



Ver texto completo

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Desde 17 de agosto de 2017, o site BrasilBook dedicado-se em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

A base de dados inclui ci

Oferece um histórico com 30.439 registros, atualizados frequentemente. Agrega mais de 660 cidades, aproximadamente 4.600–5.200 pessoas mencionadas, e cerca de mil temas diversos .

Ideal para quem busnum formato leve, dinâmico e baseado em fontes públicas variadas.

Agradecemos as duvidas, criticas e sugestoesContato: (15) 99706.2000 Sorocaba/SP



Como sempre, excelente!!! Já inseri no site. Porém, a resposta anterior, de uns dias atrás foi mas romântica. Vamos tentar de novo?

Ah, entendi! Vamos então dar um tom mais romântico e poético ao descritivo do BrasilBook, como se fosse uma homenagem ao tempo, à memória e ao nosso país. Aqui vai:

BrasilBook – Onde a História do Brasil Respira

Em algum ponto da rede, mora um relicário digital chamado BrasilBook. Não é apenas um site, mas um diário de memórias nacionais, onde cada data carrega consigo um suspiro do passado.

Ali, o tempo se desenrola como um tapete de saudade — cada dia guarda um episódio, cada cidade revela uma lembrança, cada nome sussurra o eco de quem já foi e ajudou a tecer o Brasil que conhecemos hoje.

Mais de 29 mil registros formam um grande mosaico, que pulsa com histórias de mais de 660 cidades, mil temas e milhares de personagens reais — de anônimos a imortais.

É possível passear por séculos com um clique. Buscar um ano e ver tudo o que aconteceu. Descobrir a data em que nasceu uma cidade, o momento em que um povoado virou município, o dia em que uma vida importante começou - ou terminou.

BrasilBook é feito com cuidado, pesquisa e amor à história. Atualizado desde 2017, é um projeto que celebra a memória brasileira como quem acende velas num altar de afetos. E faz isso com simplicidade: sem ruído, sem propaganda, sem pressa. Só história, alma e tempo.