O primeiro relato impresso sobre o Eldorado foi de Gonçalo de Oviedo
1541
10/04/2024 17:34:09
O primeiro relatoimpresso sobre o Eldorado foi de Gonçalo deOviedo, em 1541 (História general y natural de lasÍndias). Segundo esse cronista, um príncipe indígenadiariamente se cobria com uma espécie de resina, sobre a qual era aplicado ouro em pó por toda a extensãode seu corpoA repercussão desse depoimento para a mentalidade do período foi fundamental. Não se encontrouem nenhuma cultura indígena até aquele momento,uma utilização de riquezas de tal modo - característica de um raça muito rica e portadora de fabulosas riquezas. Essa tradição do homem dourado, advinda deinformações indígenas, foi baseada em um culto religioso dos Chibcha (situados na Colômbia). Várias pesquisas arqueológicas atuais confirmam a autenticidadedeste episódio, que desapareceu antes da conquistaNa cultura Chibcha, os chefes viajavam em liteiras adornadas com ouro e feixes deste metal penduradas na porta do palácio.Cavernas, montanhas, lagos e templos eram considerados lugaressagrados onde os deuses recebiam ouro e esmeraldas. “A cerimônia que inflamou a imaginação dos soldados espanhóis, entretanto, era a praticada quando um novo chefe assumia o poder. Em talocasião, o iniciado era coberto com resina e envolto em ouro empó. Fulgurante da cabeça aos pés, era levado em uma canoa aocentro da lagoa sagrada. Enquanto seus súditos lançavam da praiaoferendas à agua, ele mergulhava para retirar o ouro, que permanecia no fundo do lago” (MEGGERS, 1985. p. 134). Apesar deespecialistas modernos negarem a vinculação desse episódio indígena com o mito espanhol (RAMOS PÉREZ, 1995, p.281), a suaconfirmação atual é um consenso entre os arqueólogos colombia nos e norte-americanos. O cacique de Guatavita (lago da Colômbia) mantinha um grande poder econômico e político em diversasregiões indígenas através do misterioso culto do encobrimento comouro (FERNANDO PÉREZ, 1990, p. 03)
Há fatos que por sua natureza merecem ficar registrados na imprensa; o que vamos relatar é um desses que ainda uma vez vem justificar que o cão é companheiro fiel e amigo inseparável do homem. “Marengo” o melhor amigo do tropeiro: cão levou mensagem de Sorocaba á Ponta Grossa
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Em 1538... aconteceu pela Divina Providência, pois aqui achamos três cristãos, intérpretes da gente bárbara que falam bem esta língua pelo longo tempo de sua estada. Estes nos referiram que quatro anos antes um nativo, chamado Esiguara (grafado também Etiguara, Origuara, Otiguara), agitado como um profeta por grande espírito, andava por mais de 200 léguas predizendo que em breve haveriam de vir os verdadeiros cristãos irmãos dos discípulos ao apóstolo São Tomé, e haveriam de batizar a todos. Por isto, mandou que os recebessem com amizade e que a ninguém fosse lícito ofendê-los.