Para o Duque de Medina, por exemplo, invernar no Brasil era uma decisão acertada, mas discordava enormemente da opção pelo Rio de Janeiro, já que considerava a Bahia melhor alternativa - 08/11/1581 de ( registros)
Para o Duque de Medina, por exemplo, invernar no Brasil era uma decisão acertada, mas discordava enormemente da opção pelo Rio de Janeiro, já que considerava a Bahia melhor alternativa
8 de novembro de 1581, domingo. Há 443 anos
Entretanto, houve vozes contrárias a essa escolha do Rio de Janeiro. Para o Duque de Medina, por exemplo, invernar no Brasil era uma decisão acertada, mas discordava enormemente da opção pelo Rio de Janeiro, já que considerava a Bahia melhor alternativa. Nesse sentido, o Duque parecia mais bem informado que o Conselho de Portugal, já que identificava na sede do governo-geral maior disponibilidade de mantimentos, pois era “tierra mas abastecida que el rio de genero”. Em divergência às opiniões de Luiz César no Conselho, afirmava também que as “brumas” eram maisrecorrentes no Rio de Janeiro do que na Bahia. Reconhecia ainda a relevância que teriapara a população da “parte más importante dela costa” ver-se diante da poderosa armadareal para que se colocassem aqueles “suditos en la obediencia devida”, visto que aquelegoverno (Bahia) estava sem capitão. Além disso, ele advertia que a Bahia e a Paraíbaeram de fato os locais preferidos dos corsários franceses, e não o Rio de Janeiro. ODuque, por fim, apontava a conveniência de enviar o novo governador-geral do Brasilatravés da própria armada, caso a que se preparava para levá-lo ainda não estivessepronta.200 De toda maneira, a percepção política do Duque era de que a armada poderiaacudir, de fato, tanto na legitimação do rei quanto na do novo governador a serempossado na “rebelde” e insubmissa Bahia.