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Manoela de Santa Clara e Rita de Santa Ignes informam que, com “inflamada no ardente desejo de servir a Deus”, construíram a base legítimas de uma “casa de recolhimento”
12 de fevereiro de 181009/04/2024 22:58:34

Depois do parecer escrito de Franca e Horta em 1804, só teremos outros documentos sobre o recolhimento em fevereiro de 1810, nos quais Manoela de Santa Clara e Rita de Santa Ignes informam que, com “inflamada no ardente desejo de servir a Deus”, construíram a base legítimas de uma “casa de recolhimento”. Portanto, passaram se aproximadamente cinco anos entre os primeiros documentos de pedido de autorização e o anuncio do término da construção do prédio na Vila de Sorocaba, o que pode indica que a demora entre o primeiro pedido para a autorização, ou mesmo a negativa definitiva, era uma estratégia da Coroa para desestimular os pedidos. Nesse documento de 1810, Manoela de Santa Clara e Rita de Santa Ignes escreveram que o prédio para a instalação estava completo e que precisam de uma resposta em relação à solicitação enviada havia muitos meses para a Corte. Temos aqui então uma mudança nos planos das mulheres, que cansadas das dificuldades colocadas pelo governo de São Paulo, resolvem ir à corte no Rio de Janeiro para pedirem pessoalmente a autorização.O primeiro que vamos analisar foi escrito pelo bispo de São Paulo D. Mateus Pereira de Abreu:

D. Mateus de Abreu Pereira, por mercê de Deus e da Santa Sé Apostólica, Bispo da cidade de São Paulo, do conselho de Sua Alteza Real o Príncipe Regente Nosso Senhor. Atesto e faço certo os senhores que esta atestação verem, que Manoela de Santa Clara, e Rita de Santa Ignes, nacionais e moradoras da vila de Sorocaba são de um louvável e exemplaríssimo procedimento, as quais movidas de uma grande caridade e zelo pelo culto e honra de Deus, e bem dos povos e do estado, pretendem recolher-se para serem educadas e viverem segundo doutrina e documentos de Santa Clara, como há exemplos em Lisboa, sendo seu fim principal rogar a Deus, pela Rainha Nossa Senhora, pelo Príncipe Regente Nosso Senhor, e pela Augusta Casa Real; para o que não tendo elas pertencentes herdeiros alguns ascendentes e descendentes, a custa de suas legitimas, e apesar de maiores dificuldades, e trabalhos pessoais, fundaram e tem quase completo uma casa de recolhimento naquela vila continuo a igreja de Nossa Senhora do Rosário fundada de Nossa Senhora do Rosário.
Manoela de Santa Clara e Rita de Santa Ignes informam que, com “inflamada no ardente desejo de servir a Deus”, construíram a base legítimas de uma “casa de recolhimento”

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