Georg Heinrich von Langsdorff passa pela Ilha de São Sebastião
5 de setembro de 1825, segunda-feira. Há 199 anos
No dia 5, de manha, passamos pela ilha de São Sebastião, numadistância, a Oeste, de 6 a 8 léguas. O navio balançava muito por causada maré cheia. Algumas procelárias (Procellaria Capensis) nos acompanhavam. Logo em seguida, entre 8h e 9h, avistamos uma pequena ilhadesabitada (das Alquebraças), uma rocha escarpada que se eleva no oceano. Calculamos, então, que, com os mesmos ventos constantes, poderíamos entrar, à tarde, no porto de Santos, 12 léguas à frente.Nesse ínterim, todavia, o vento parou, e, como a noite escura já seaproximava, já não podíamos distinguir as montanhas da entrada doporto. O digno e corajoso capitão do navio, Dios Coquitos[?], aindapensou em tentar entrar no porto apesar da escuridão, mas foi impedido de fazê-lo devido à total calmaria.