Wildcard SSL Certificates
1836
1837
1838
1839
1840
1841
1842
1843
1844
Registros (142)



Bloem argumenta que o Rio de Janeiro não seria um bom local para um empreendimento desse tipo: os salários a serem pagos seriam altos e o custo de vida elevado; a evasão dos estrangeiros seria grande, pois faltavam os divertimentos dominicais que havia nos países de origem; faltava moralidade; faltaria a energia hidráulica necessária para tocar as máquinas e não haveria boa madeira para a construção dos barcos
19 de maio de 184004/04/2024 22:40:23

Nesse documento, publicado na edição de 19 de maio de 1840 do jornal Correio Oficial, na seção Ministério da Marinha,42 ele argumenta que o Rio de Janeiro não seria um bom local para um empreendimento desse tipo: os salários a serem pagos seriam altos e o custo de vida elevado; a evasão dos estrangeiros seria grande, pois faltavam os divertimentos dominicais que havia nos países de origem; faltava moralidade; faltaria a energia hidráulica necessária para tocar as máquinas e não haveria boa madeira para a construção dos barcos. O tema da retenção dos estrangeiros deve refletir a visão de Bloem sobre as dificuldades que teve com os 43 operários que trouxe da Alemanha para Ipanema dois anos antes, dos quais só 19 permaneceram.

João Bloem argumentou ter experiência para conceber um projeto daquela escala, pois havia visitado mais de sessenta empresas metalúrgicas na viagem à Europa, já estava fornecendo rodas dentadas, engrenagens, cilindros, moendas de ferro e máquinas a vapor para os engenhos de açúcar do interior de São Paulo e sul de Minas, fundindo e usinando cilindros de até 1,2 metros de diâmetro. Bloem encerra o texto da proposta com uma frase lapidar: “assim, pouco a pouco, se vai aumentando a Indústria Nacional, chegando ao mesmo prazer que tem elevado os corações dos cidadãos dos Estados Unidos. Foi só o amor à indústria que fez aquele povo tão feliz”.43Bloem apresentou, em anexo àquela carta, um detalhado orçamento do custo de implantação da oficina, chegando a 430 contos de réis, a serem investidos em quatro anos, e que então começariam a trazer resultado econômico. Esse valor parece razoável, quando comparado aos 360 contos que Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá, investiu na aquisição e ampliação da fundição e estaleiro de Ponta da Areia, em Niterói, entre 1846 e 1848. No entanto, a instalação de uma ferrovia entre Ipanema e o futuro porto de Juquiá teria um custo muito maior. É importante lembrar que, naquele momento, não havia nenhuma ferrovia em operação no Brasil. A primeira seria inaugurada por Mauá, em 1854. Os quinze quilômetros dessa ferrovia do Rio de Janeiro a Petrópolis custaram 1.500 contos de réis.Aquela carta com a proposta não teve resposta imediata. O momento político era complexo. A Regência estava em crise terminal. O grupo político que apoiara o investimento de modernização de Ipanema, liderado por Diogo Feijó entre 1835 e 1837, com o apoio de Tobias de Aguiar e proprietários de engenhos de açúcar do interior paulista, fora alijado do poder, substituído por um grupo contrário aos investimentos.
Bloem argumenta que o Rio de Janeiro não seria um bom local para um empreendimento desse tipo: os salários a serem pagos seriam altos e o custo de vida elevado; a evasão dos estrangeiros seria grande, pois faltavam os divertimentos dominicais que havia nos países de origem; faltava moralidade; faltaria a energia hidráulica necessária para tocar as máquinas e não haveria boa madeira para a construção dos barcos

Relacionamentos
-
Pessoas (1)
testeJoão Bloem
46 registros / / 0 parentes
-
Cidades (1)
testeSorocaba/SP10973 registros
-
Temas (1)
testeFazenda Ipanema
414 registros
Você sabia?
Aprendi mais, e ainda agora creio, como indubitável, que uma vez dado o direito, dado é também o meio de o conservar e recuperar, quando invadido; pois que a obediência cega é o antagonismo da espontaneidade, que constitui a essência do ente moral chamado homem; e que isto se não modificava no estado social com a criação de um governo.

486
Alan Prost achava que Ayrton estava recebendo tratamento preferencial da Honda, e no final de 1988 se reuniu com o dirigente da Honda. Porém, ouviu dele o seguinte:

As pessoas que trabalham na equipe Honda são todos jovens, e eles veneram Senna porque vêem Senna como um samurai.

Ayrton era uma pessoa normal apesar de ser um super piloto um super um super engenheiro esbravejava sofria O japonês tem preço por pessoas normais que fazem coisas grandiosas.
erro
erro registros


Procurar



Hoje na História


Brasilbook.com.br
Desde 27/08/2017
28375 registros (15,54% da meta)
2243 personagens
1070 temas
640 cidades

Agradecemos as duvidas, criticas e sugestoes
Contato: (15) 99706.2000 Sorocaba/SP