O brado de alarma do “procurador da Corôa, fazenda e fisco real” Diogo Ayres de Araújo.
25 de outubro de 1681
04/04/2024 16:07:40
Assim “não savia certo o dia de sua partida”, o que se icomprehende bem, pois sahir nestas condições era correr a morte certa, que os indios o assassinariam logo. A 25 de outubro repetia a Camara o brado de alarma do“procurador da Corôa, fazenda e fisco real” Diogo Ayres de Araújo.Sabia que da jazida descoberta por Femão Dias Paes ha- viam sido tiradas esmeraldas que andavam “em mãos de ba-Prohibição aos garimpeiros 203rias pesoas”. E estas não as tinham registado na alfandega e provedoria da Capitania [1]Immediatamente se publicou o bando que com certeza ne- nhuma repercussão nem resultado teria. Parece-nos positivo que ninguém, em S. Paulo, ligara grande importância aos achados" de pedras. Nesse mesmo dia de outubro de 1681, se lavrou acta da Camara que bem demonstra a resistenciâ continua, firme, te- naz que os paulistas oppunham á recruta de seus aldeiados. Declararam os officiaes que fizeram chamar os indios para os remetter ao Administrador Geral. E no emtanto, só compareceram os de Baruery.Dizia o escrivão Mathias da Costa: “Ao sertam vieram somente os que estavão na aldea domjaruery e os mais indios se auzentarão por não hirem ao ser- tam e muitos delles estavão por caza dos moradores servin- doçe delles sogeitandose a todo o travalho os ditos indios a troquo de que os tinhão sonegados e escondidos afim de fu- girem do serviço de Sua Alteza o que visto pellos offisiais da camera mandarão o taballião Mathias machado com o al- caide João gonsalves fosem ao termo da parnahiva com vara Alçada em hirtude da ordem do doutor sindiquante João da.rocha pitta e trarão prezos a todas as pesoas emcluzas no mandado e demais entregarão os indios que vão a Rol e sem embargo da entregua virão as pesoas que os tiverão prezos e se lhes entime a ordem do administrador dom Rodrigo Castel Blanquo e as ordens e bandos que a seu Requerimento está lançado Registado nesta camara com todas as penas nelle conteudas.” [2]
O brado de alarma do “procurador da Corôa, fazenda e fisco real” Diogo Ayres de Araújo.
Em 1538... aconteceu pela Divina Providência, pois aqui achamos três cristãos, intérpretes da gente bárbara que falam bem esta língua pelo longo tempo de sua estada. Estes nos referiram que quatro anos antes um nativo, chamado Esiguara (grafado também Etiguara, Origuara, Otiguara), agitado como um profeta por grande espírito, andava por mais de 200 léguas predizendo que em breve haveriam de vir os verdadeiros cristãos irmãos dos discípulos ao apóstolo São Tomé, e haveriam de batizar a todos. Por isto, mandou que os recebessem com amizade e que a ninguém fosse lícito ofendê-los. Carta do Frei Bernardo a Juan Bernal Diaz de Luco, do Conselho das Índias espanholas
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“
Em que casas da dourada Lima viviam aqueles que a construíram?
No dia em que a Muralha da China ficou pronta,
Para onde foram os pedreiros?
A grande Roma está cheia de arcos-do-triunfo:
Quem os erigiu? Quem eram aqueles que foram vencidos pelos césares?
Bizâncio, tão famosa, tinha somente palácios para seus moradores?