Há até uma série publicada pelo próprio Aluísio de Almeida que descreve alguns personagens ligados ao ciclo do tropeirismo. Essa série é intitulada de “Alguns Tropeiros Sorocabanos” e foi publicada no ano de 1976.
Na edição de 10/10/1976, o jornal apresenta um pouco da vida e aventuras do Tropeiro Francisco de Mascarenhas Camelo. O jornal coloca que Francisco de Mascarenhas Camelo foi um tropeiro negociante de animais. Corajosa era também a sua esposa dona Gertrudes de Mascarenhas Martins, que o acompanhou quando foi vender tropas na Bahia, por maus caminhos [...] Junto ao rio Jequitinhonha ai por 1848 nasceu-lhes o filho, a quem deram o nome de Bento de Mascarenhas Jequitinhonha, como lembrança.
O vigário de uma paróquia próxima que o batizou enviou à Matriz de Sorocaba o assentamento do batismo. Outra curiosidade: o sorocabano e sua mulher que serviram de padrinho e madrinha também eram valentes. O tropeiro e o novo compadre que devia ser a capataz, levaram as esporas por esses brasis a dentro. Assim uma mulher servia de companheira a outra [...] O nosso tropeiro Franciso fixou-se depois no longínquo Passo Fundo (RS) e com o outro irmão, partiu como voluntário para a guerra do Paraguai, onde ambos faleceram gloriosamente.
Pela passagem acima, extraída de reportagem do Jornal, notamos o tom heróico que é atribuído ao tropeiro mencionado. Assim, quando a figura do tropeiro aparece, principalmente o sorocabano, sempre se exaltam sua aventuras, seus desbravamentos pelo Brasil. Ele é sempre colocado como herói e pioneiro da conquista de novas terras e sempre disposto a percorrer longos caminhos, por mais difícil que possa se apresentar.