Após o comandante da expedição, Coronel Antonio Moreira César, ser ferido em combate no malfadado assalto ao arraial de Canudos, no dia 3 de março de 1897, o Coronel Tamarindo assumiu o comando. Sem ter condições de organizar as tropas, que desorganizadamente combatiam nas ruelas estreitas do arraial de Canudos, determinou a retirada - 03/03/1897 de ( registros)
Após o comandante da expedição, Coronel Antonio Moreira César, ser ferido em combate no malfadado assalto ao arraial de Canudos, no dia 3 de março de 1897, o Coronel Tamarindo assumiu o comando. Sem ter condições de organizar as tropas, que desorganizadamente combatiam nas ruelas estreitas do arraial de Canudos, determinou a retirada
3 de março de 1897, quarta-feira. Há 127 anos
Após o comandante da expedição, Coronel Antonio Moreira César, ser ferido em combate no malfadado assalto ao arraial de Canudos, no dia 3 de março de 1897, o Coronel Tamarindo assumiu o comando. Sem ter condições de organizar as tropas, que desorganizadamente combatiam nas ruelas estreitas do arraial de Canudos, determinou a retirada. Após a morte de Moreira César, na madrugada do dia 4 de março, foi determinada a retirada definitiva das tropas, pondo fim à Terceira Expedição.Na retirada os conselheiristas atacavam incessantemente as tropas, ocasionando ao final uma efetiva debandada.[5] Quando cruzava a galope o Córrego do Angico, o coronel Tamarindo foi morto por um tiro que o lançou para fora do cavalo. Suas últimas palavras, ditas ao engenheiro militar Alfredo do Nascimento, foram para que procurasse o Major Cunha Matos, que como mais graduado ficou no comando do que restara da tropa.[6]O corpo do coronel Tamarindo foi deixado no campo de batalha, e posteriormente empalado pelos conselheiristas num galho seco de angico, desaprumado, os braços e as pernas pendidos, oscilando com o vento. O objetivo dos conselheiristas era utilizar o cadáver e crânios de outros combatentes mortos para causar medo em futuras tropas que voltassem a atacar o arraial. As caveiras foram alinhadas às margens do caminho, rodeadas de velhos trapos, esgarçados nos ramos dos arbustos e, de lado, o corpo do coronel Tamarindo.[7]Permaneceu ali até três meses mais tarde, quando a quarta expedição seguia para Canudos, e se à margem da estrada que conduzia a Canudos. O objetivo era usar o cadáver do comandante, juntamente com outras cabeças de soldados mortos, para causar pavor e medo em outras tropas governistas que se dirigessem ao arraial.