“Memórias históricas do Rio de Janeiro e das provincias annexas à jurisdição do Vice-Rei do Estado do Brasil”, 1820. José de Sousa Azevedo Pizarro e Araújo (1753-1830)
1820
A Vila de Sorocaba, também conhecida como Vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba, foi fundada em 1670. Pizarro e Araújo indica que o fundador da vila de Sorocaba foi o donatário Conde da Ilha do Príncipe D. Luís Carneiro de Sousa no ano de 1670
Vila de Sorocaba, situada na margem esquerda do Rio deste nome, em latitude austral de 23° 39´, e longitude contada daquela Ilha de 303° 25´, distante da Capital 48 léguas. Sua fundação em 1670 se deveu ao Donatário Conde da Ilha do Principe D. Luiz Carneiro de Souza. Vila de Sorocaba, situada na margem esquerda do Rio deste nome, em latitude austral de 23° 39´, e longitude contada daquela Ilha de 303° 25´, distante da Capital 48 léguas. Sua fundação em 1670 se deveu ao Donatário Conde da Ilha do Principe D. Luiz Carneiro de Souza.
As terras do Termo são boas, e nos seus Campos se cria muito gado. É ai o lugar em que inverna a maior parte das manadas de bestas, e cavalos vindos de Coritiba, e da Provincia de São Pedro do Rio Grande, por isso é da reunião dos Compradrores d´esse genero, traficantes, e comerciantes. Daí só se exportam animais, pela distância, em que fica, do Porto de Santos: pois que não se pode abrir uma estrada perpendicular á sair nas cabeceiras na Ribeira de Iguape. [“Memórias históricas do Rio de Janeiro e das provincias annexas à jurisdicção do Vice-Rei do Estado do Brasil”, Impressão Régia de 1820. José de Sousa Azevedo Pizarro e Araújo. Página 297]
Seboraboçu - Monsenhor Azevedo Pizarro (1753 - 1830) escreve Tuberabussu, ou Subrabussu, quando trata da serra das esmeraldas. Temos também entre a cidade do Sabará e a vila do Caeté outra serra, a qual chamou-se Saberaboçu e depois Sabaraboçu. No primeiro exemplo não se deveria escrever antes Tuberaboçu, que significa serra alcantilada? [Páginas 359 e 360]
Como Pizarro, em suas "Memórias Históricas do Rio de Janeiro", assevera que já antes de 1578 se exploravam as jazidas auríferas de Paranaguá, e Veira dos Santos assegura, em suas "Memórias históricas de Paranaguá", que já em 1578 ou 1580 era enviado ao rei de Portugal o produto daquelas lavras, isso nos induz a crer que semelhante descobrimento tenha sido feito pela jornada de Heliodoro Eobanos, o qual penetrasse ali seguindo em parte o "caminho de São Thomé" (Peabirú ou Piabiyú dos carijós), já percorrido antes pelo padre Lourenço Nunes (Abaré-bebê, o "padre voador") e pelo mártir Pedro Correia, vitimado por aqueles selvícolas em 1554.
*“Memórias históricas do Rio de Janeiro e das provincias annexas à jurisdição do Vice-Rei do Estado do Brasil”, 1820. José de Sousa Azevedo Pizarro e Araújo (1753-1830)
“Memórias históricas do Rio de Janeiro e das provincias annexas à jurisdicção do Vice-Rei do Estado do Brasil”
Data: 01/01/1820
Créditos: José de Sousa Azevedo Pizarro e Araújo
Página 214
“Memórias históricas do Rio de Janeiro e das provincias annexas à jurisdicção do Vice-Rei do Estado do Brasil”
Data: 01/01/1820
Créditos: José de Sousa Azevedo Pizarro e Araújo
Página 209
“Memórias históricas do Rio de Janeiro e das provincias annexas à jurisdicção do Vice-Rei do Estado do Brasil”