“História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos”. Jesuíno Felicíssimo Junior
1969. Há 56 anos
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Senador Vergueiro, impressda página por página pela edição de 1822; 2.o. o apêndice que foi publicado com a mesma memória e 3.o. um aditamento à segunda edição dela contendo mapas e documento inéditos, etc.""
Entre as "Informações" resultantes ou não de viagens: a de Pedro Taques de Almeida Pais Leme - "Informação sobre as minas de São Paulo e dos Sertões da sua capitania desde o ano de 1597 até o presente 1772" e as que se colhem dos irmãos José Bonifácio e Martim Francisco, na "Viagem mineralógica na Província de São Paulo", assim como as mais recentes de Manuel Eufrázio de Azevedo Marques, em seus "Apontamentos históricos e geográficos da Província de S. Paulo".
Entre os estudos geológicos, mineralógicos ou visando indústria do ferro: os de Theodoro Knecht - "Estudos petrográficos de algumas rochas apatíticas de Ipanema", "Notas geológicas sobre as jazidas de magnetita e apatita de Ipanema", "Ensaios sobre a ocorrência dos minerais e minérios no Estado de São Paulo"; e os de Luiz Flores de Morais Rêgo - "Golpe de vista sobre os recursos minerais de São Paulo", "A localização das usinas siderúrgicas sobre a indústria do ferro em São Paulo".
De Theodoro Knecht há, entre seus numerosos trabalhos, oportuna "Bibliografia sobre os recursos naturais minerais do Estado de São Paulo no século passado", publicada na Revista dio Instituto Geográfico e Geológico de São Paulo, em 1945.
Ipanema há sido o fulcro, embora não se restrinjam estudos, ensaios, etc., à quase tri-centenária fundição de ferro de Araçoiaba. Mesmo ilustres estrangeiros não de descuraram do assunto, como no passado, Eschwege, e, contemporaneamente, Orville Derby.
Se recuarmos no passado, ao meigo e santo José de Anchieta veremos, em suas cartas, informações, etc., que não deixa de registrar ao ferro e aos minérios, em geral, sempre minucioso e, sobretudo, sempre observador.
Diz-se que nos pequenos frascos estão as melhores essências. Vox populi vox Dei. É uma verdade. A "pequena" História da Siderurgia de São Paulo não deixa de ser uma grande História, por abrir caminho para obras de maior vulto e roteiro seguro ampliá-la, porque o tema é fascinante e representa, hoje, uma das grandes realizações no campo industrial paulista - a metalurgia que alcançou alto grau de progresso.[p. III]
A obra, na sua quase total extensão fixa-se, como, aliás, se impunha, nos dois mais importantes cenários da história do ferro em São Paulo: Ipanema e Ibirapuera, sobretudo em Ipanema que, realmente, até o fim do Império foi o centro nevrálgico da tímida siderúrgica paulista, e diz bem, em melancólica comprovação, o Autor: "Ipanema é, hoje, um repositório dos mais autênticos monumentos siderúrgicos históricos do Brasil, em processo acentuado de destruição".
A par desse, o Autor alinha, na sucesso do tempo, do Brasil Reino ao Brasil República, os remanescentes que se conservam, em nossos dias, reclamando cuidados dos poderes públicos para que se preservem os monumentos históricos do complexo Ipanema. São poucos, não excedem a treze, e estão devidamente citados.
Informe-se que o apelo aqui lançado pelo autor aos poderes públicos já estão sendo atendidos pelo Conselho Nacional da Defesa do Patrimônio Histórico e Artístico.
É agradável a jornada através das páginas escritas pelo Autor em linguagem clara e objetiva, exumando os principais vultos da história da siderurgia paulista e acentuado-lhes os feitos e os altos marcantes do processo histórico.
Não se esquece de Dom Francisco de Souza, a quem alguns autores dão indevidamente o título de Marquês das Minas. Tenho as minhas restrições para com a figura quinhentista, apelidado Dom Francisco das Manhas, mas concordo que haja sido de grande projeção.
Antes vem o mestre Bartolomeu Fernandes, que o Autor apresenta como Bartolomeu Gonçalves e tinha ainda tratado e respondendo pela alcunha de Bartolomeu Carrasco, ferreiro contratado no Reino para atender, por dois anos, os reclamos de obras de ferro da armada e dos integrantes desse primeiro estabelecimento luso em solo brasileiro.
A alcunha de "Carrasco", no ambiente vicentino de então, era designativa do ofício de "ferreiro". Pondo-se à margem a interpretação dada à alcunha de "Carrasco", o certo é que é Américo de Moura (1881-1953) em "Os Povoadores do Campo de Piratininga", escreve: "Um mestre Bartolomeu, cujo apelido era Carrasco, em 1560, era senhor de terras no planalto à beira do Jurubatuba, e em 1571 já era falecido, tendo deixado herdeiros. Frei Gaspar copiou diversos documentos em que se vê que Bartolomeu CARRASCO foi morador em Santos, onde uma ponte tinha o seu nome, e que fôra procurador do conselho em 1553. Vê-se mais que a sua viúva, já falecida em 1599, tinha pela segunda vez casado com Antônio Gonçalves. E Serafim Leite ("Cartas", III) em nota ao texto da posse da sesmaria de Geraibatiba no Campo de Piratininga, texto reimpresso de Azevedo Marques ("Apontamentos", II) na menção a Bartolomeu Carrasco, remete precisamente a Américo de Moura, o que assegura mais uma opinião categorizada.
Quanto a Bartolomeu Gonçalves, a mesma fonte, Américo de Moura (1881-1953), louva-se em Frei Gaspar (1715-1800), frisando: "Como se lê em Frei Gaspar, em nota à descrição d Santos, veio com Martim Afonso, e durante mais de vinte anos FOI O ÚNICO FERREIRO da Capitania, um mestre Bartolomeu, que primeiro se chamava Domingos Gonçalves, o qual em 1555, tendo mulher e filhas, obteve de Brás Cubas grande sesmaria em Santos".
É certo que este "mestre dos primeiros ferreiros que transpuseram a serra" mudou o nome de batismo de tal forma que, diz Américo de Moura (1881-1953), "poderia disputar a Bartolomeu Antunes a identificação por mim suposta como Bartholomeu Camacho"...
Entretanto, há entre os numerosos Fernandes, um Bartholomeu a que uo autor se refere como "um segundo Bartholomeu Fernandes que a História registra, possivelmente descendente em 1a. linha de seu homônimo reinol", como há, também, outro Bartholomeu Gonçalves, este mameluco, filho do Padre Adão Gonçalves (antes de entrar para a Companhia de Jesus), nascido em 1548, que entrou e faleceu na Companhia (Serafim Leite, História I, 576, 577, "Cartas" III, 191, 353).
Américo de Moura (1881-1953) investigando a origem de Bartholomeu Fernandes não conseguiu descobri-la, mas atribuiu a ele e não à mulher o "nome CABRAL que aparece em sua descendência".
Também, foi ferreiro e era analfabeto. O autor está em plena concordância com as melhores fontes, quando refere que o dito ferreiro "foi intimado e não ensinar seu ofício a um mameluco ou nativo de sua adoção". De fato, em 1579, intimaram-no "a não ensinar o oficio a um nativo que tinha em casa".
E em 1580 (Américo de Moura, 1881-1953), a cominação foi mais forte: era ele obrigado a expulsar de casa o nativo Gaspar". Vê-se que não é fácil deslindar o caso do Mestre Bartholomeu: três pessoas distintas ou uma só, como pretende o Autor, com três nomes diferentes? [p. IV, V]
Era óbvio que desde o início do povoamento do Brasil pelos civili-zados europeus, o ferro e as atividades de ferreiro seriam de grandeimportância e imprescindíveis para atender suas solicitações mínimas debem estar, de produção e defesa.
Já na Expedição de Martim Afonso de Souza, ao desembarcar nabarra do Tumiaru, em praias Vicentinas, a 22 de janeiro de 1532, para darinício ao povoamento do Estado do Brasil, deparamos com BartolomeuGonçalves, também mais conhecido por Mestre Bartolomeu Fernandes eainda tratado e respondendo pela alcunha de Bartolomeu Carrasco, fer-reiro contratado no Reino para atender, por dois anos, os reclamos deobras de ferro da armada e dos integrantes dêsse primeiro estabelecimento luso em solo brasileiro. A alcunha de “Carrasco”, no ambiente Vicentino de então, era designativa do ofício de ferreiro.
Mestre Bartolomeu prestou valiosos serviços na fundação de Santose, afeiçoando-se à nova terra, veio, após cumprir o prazo de sua contratação, fixar-se, para sempre, nos Campos de Piratininga — peixe sêco —, tornando-se um dos seus primei-os povoadores e Senhor de grande trato de terras nas bandas de Jeribatuba — sítio dos Jiribás —, às margens do rio dêste nome, hoje conhecido por Pinheiros, então encravado nos domínios do grande Cacique Caiubi.
Tudo indica que Mestre Bartolomeu, falecido em torno de 1566, não sódeixou descendência ativa, que também se devotou à sua arte produzindopequenos artefatos de ferro comerciados ao longo do Jurubatuba, doAnhembi e do Tamanduateí, mas ainda instalou forja à margem esquerdado Jurubatuba, cuja existência, em 1554, foi citada por Anchieta, quemais tarde, em torno de 1560, fundou, nas suas proximidades, a aldeia deSanto Amaro. [p. 1]
Em 1559, o inolvidável padre Leonardo Nunes, cognominado "Abarebebê" - o padre Voador -, trazia do Convento da Penha, em Vitória, capitania de Espírito Santo, para a aldeia do Colégio dos Jesuítas, no âmago da atual São Paulo, o noviço Mateus Nogueira que, no século, fôra espião, soldado, ferreiro, fundidor e armeiro em terras africanas. Este inesperado jesuíta, o primeiro ordenado no Brasil, assistiu, na qualidade de coadjutor temporal, elevação da aldeia à Vila de Piratininga em 1560 e, no Páteo do Colégio, montou tenda de ferreiro onde, até pouco antes de 29 de janeiro de 1561, quando faleceu, forjou ferramentas agrícolas [p. 2]
e utensílios domésticos como foices, machados, facões, cravos, e anzóis, utilizando sucadas de ferro alienígeno.
Sem solução de continuidade, o ofício de ferreiro foi mantido por povoadores que, em grande maioria, a história registrou como portadores do sobrenome Fernandes, os quais se viram ás voltas com vereadores da Câmara de São Paulo que, a duras lutas, procuraram impedir ou proibir que seu ofício e arte fossem ensinados aos índios, pelo temor que estes viessem substituir por - "... armas de ferro, os toscos tacapes, machados de pedra e as farpas ósseas das flechas".
Um segundo Bartolomeu Fernandes que a história registra, possivelmente descendente em 1.a linha de seu homônimo reinol, foi intimado pela Câmara, ás alturas de 1578, a estabelecer regimento de seu ofício - "carvão, ferro e aço" - para não explorar o povo com preços escorchantes, obrigando-se a fazer "... foices roçadeiras, calçadas ou não, cavilhas, pregos de vários formatos inclusive os verdugos e chapas de ferro". Em 19 de julho de 1578, este ferreiro foi intimado a não ensinar seu ofício a um mameluco ou índio de sua adoção, sob pena de multa de 10 cruzados. Alguns historiadores identificam este aprendiz como sendo seu filho Gaspar.[p. 3]
Mestre Bartholomeu prestou valiosos serviços na fundação de Santos e, afeiçoando-se à nova terra, veio, após cumprir o prazo de sua contratação, fixar-se, para sempre, nos Campos de Piratininga (peixe sêco), tornado-se um dos seus primeiros povoadores e Senhor de grande trato de terras nas bandas de Jeribatuba (sítios dos Jiribás), ás margens do rio deste nome, hoje conhecido por Pinheiros, então encravado nos domínios do grande Cacique Caiubi.
Tudo indica que Mestre Bartholomeu, falecido em torno de 1566, não só deixou descendência ativa, que também se devotou á sua arte produzindo pequenos artefatos de ferro comerciados ao longo do Jurubatuba, do Anhembi e do Tamanduateí, mas ainda instalou forja á margem esquerda do Jurubatuba, cuja existência, em 1554, foi citada por Anchieta, que mais tarde, em torno de 1560, fundou nas proximidades, a aldeia de Santo Amaro. [História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos, 1969. Jesuíno Felicíssimo Junior. Página 1]
Em 19 de julho de 1601, D. Francisco de Souza suspendia a franquia para mineração, excetuando dêsse impedimento os dois Sardinha e, em 1601, fazia seguir, terra adentro, a bandeira de Nicolau Barreto, levando, entre seus integrantes, o intrépido Afonso Sardinha, o moço, que morreu em 1604, em pleno sertão, quando a bandeira já estava de regresso, após mais de 2 anos de internação, trazendo 3000 nativos preados. [Página 8]
No seu segundo governo, D. Francisco de Souza esteve em São Paulo em novembro de 1609 para registrar um grande número de alvarás, provisões e ordens régias e seguiu logo para Araçoiaba, com o propósito de reanimar o empreendimento metalúrgico e mineiro alí em decadência. A povoação espontânea que começara a desenvolver-se junto ao morro foi incentivada por D. Francisco de Souza que, também, procurou incrementar a produção de ferro. Nessa sua viagem de volta e incursão, se fez acompanhar de Cornélio de Arzão, natural de Flanders, que veio com a missão especial de construir os engenhos das minas, mediante o salário anual de 200 cruzados. Empreendedor e ativo, Arzão, em 1610, construiu a Igreja Matriz de São Paulo e foi o primeiro que, em 1613, introduziu nos campos de Piratininga a lavoura de trigo e construiu um moinho no Anhangabaú. Arzão, tronco de numerosa e notável descendência, teve vida ativa e atribulada, sendo excomungado em 1618, encarcerado e seus bens sequestrados. [Página 10]
Essa epopéia ficou imortalizada nas 4 primeiras linhas da oração-poema "Monumento das Bandeiras", de inspiração e lavra de Guilherme de Almeida, o Príncipe dos Poetas Brasileiros, assim gravadas: “Voltou aquele que arrancou o flanco do Jaraguá o ouro primeiro, e foi bater no Araçoiaba o ferro em brasa...” (Página 11)
Sendo certo que Meste Bartholomeu frequentara estas paragens de 1535 a 1566, é admissível, que sua curiosidade, habilidade de improvisação e conhecmento da arte aliadas ao fato de que também se reduzia minério em forjas de ferreiro, possívelmente, o levaram a utilizzar este minério para sua conversão em artefatos de ferro, ficando aceitável a suposição de poder ter sido este local o verço do 1o. empreendimento siderúrgico do Brasil e das Américas. Se tal suposição, não for exata, tal galardão continuará com Araçoiaba, mantendo-se Ibirapuera, em 2o. lugar, como geralmente se considera.
Em 23 de setembro de 1619, André Fernandes que em 1580, ao lado de seu pai e de sua mãe, participou da fundação de Santa Ana de Parnaíba, obteve do Capitão-Mór de São Vicente, Gonçalo Correia de Sá, uma sesmaria de terras com minas em Ibituruna. Nessa ocasião seu irmão Balthazar Fernandes também obteve sesmaria no Porto das Canoas, vizinha da de André, e levantou em Parnaíba um forno para fundição de ferro que, em 1645, foi sequestrado e desmontado em consequência de denúncia e representação de Francisco Jorge ao Juiz Ordinário Paulo do Amaral. Foi mais um dos Fernandes e talvez o último, que viu seu pendor de ferreiro e fundidor embaraçado pela autoridade oficial.
Não obstante o empenho dos paulistas em ter sua própria siderurgia, o ofício de ferreiro continuou a ser severamente fiscalizado e vemos, em 1624, Clemente Alvares, grande minerador e prático de forja, ser punido das atividades pouco obedientes as prescrições impostas pela Câmara de São Paulo, em 1626 por "causa crime". [Página 15]
(...) chegou á vila de São Paulo atrapudi pela fama das descobertas dos Sardinhas, pai e filho, aos quais se mostrara grato e dedicara consideração especial, dando-lhes plena liberdade nas suas iniciativas minero-metalúrgicas. Já em 23 de maio de 1599, acompanhado de grande e imponente séquito, constituído de fidalgos coloridamente trajados, técnicos, infantes e nativos, sob o som de música marcial, partiu rumo ao Araçoiaba, ali permanecendo, desta feita, 7 meses.
Nêsse interim, na esperança de incrementar não só a produção de ferro ali iniciada, mas também a de ouro escassamente verificada, erigiu no Vale das Furnas, próximo ao engenho de fabricação de ferro, uma povoação sob o patrocínio de Nossa Senhora de Monte Serrate, de sua reconhecida devoção.
Entre os técnicos de seu cortejo, nessa incursão, a História registra os nomes do engenheiro Geraldo Bettink (Betim), do mineiro Jacques Oalte, ambos teuto-holandeses, e de Sardinha, o moço. Nêsse interim, providenciou a provisão de 27 de maio permitindo que quaisquer pessoas pudessem minerar pagando o quinto á Fazenda.
O Engenheiro Betim não prestou grande contribuição para o desenvolvimento de Araçoiaba mas, posteriormente, fixou-se em São Paulo, casando-se com Custódia Fernandes, filha do "reinol" Manoel Fernandes e da notável matrona paulista Suzana Dias, vindo transmitir seus conhecimentos especializados em mineração e metalurgia a seus cunhados e parentes afins, que foram integrantes das primeiras levas dos Bandeirantes.
Em 19 de julho de 1601, D. Francisco de Souza suspendia a franquia para mineração, excetuando dêsse impedimento os dois Sardinha, em 1601, fazia seguir, terra adentro, a bandeira de Nicolau Barreto, levando, entre seus integrantes, o intrépido Afonso Sardinha, o moço, que morreu em 1604, em pleno sertão, quando a bandeira já estava de regresso, após mais de 2 anos de internação, trazendo 3.000 nativos preados. Em testamento feito ás portas da morte, ditado ao padre João Alvares, declarou possuir mais de 80 mil cruzados (32:000$000) de ouro que extraiu das minas de Santa Fé e Jaraguá.
Em 1602, D. Francisco de Souza foi substituído no Governo Geral do Brasil por D. Diogo Botelho, permanecendo em São Paulo até 1605, só voltando à Espanha face sua convocação pela carta régia de 19 de março de 1605. Na Espanha, D. Francisco tratou de preparar seu regresso ao Brasil em nova investidura.
Durante a sua ausência, os moradores do Vale das Furnas trasladaram-se para Itavuvu, ás margens do rio Sorocaba, 2 léguas a nordeste de Araçoiaba e cerca de meia légua a jusante da barra do rio Pirajibú, à sua margem direita. Regressando da Espanha em 1610, D. Francisco de Souza conformou-se com o êxodo de Araçoiaba, mas mudou o nome de Itavuvu ou Itapeboçu para São Filipe, em homenagem a Filipe II da Espanha e I de Portugal, mandando instalar um pelourinho, para atribuir-lhe fotos de autonomia e câmara. (“História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos”, 1969. Jesuíno Felicíssimo Junior. Página 8 e 9)
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