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Convocação de D. Francisco de Sousa
19 de março de 1605, sábado. Há 419 anos
 Fontes (5)
D. Francisco voltou à Espanha face a sua convocação pela carta régia de 19 de março de 1605. Na Espanha, D. Francisco tratou de preparar seu regresso ao Brasil em nossa investidura. Durante a sua ausência, os moradores do Vale das Furnas trasladaram-se para Itavuvu, às margens do rio Sorocaba, 2 léguas a nordeste de Araçoiaba e cêrca de meia légua a jusante da barra do rio Pirajibú, à sua margem direita. [Jesuíno Felicíssimo Junior. “História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos”]

O arraial de Monte Serrat, título adotado pela devoção do fidalgo, teve duração efêmera e, enquanto o ambicioso reinol despedido do governo geral, andava na corte madrilenha a solicitar favores para continuar a empresa das minas, os proto-sorocabanos se transferiam para o Itavuvu. [Luís Castanho de Almeida (1904-1981). “Sorocaba e os castelhanos”, 1940]

História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos
Data: 01/01/1969 1969
Créditos / Fonte: Jesuíno Felicíssimo Junior
Página 9

“Memória Histórica de Sorocaba” Parte I
Data: 01/01/1964 1964
Créditos / Fonte: Aluísio de Almeida
Página 340

“Memória Histórica de Sorocaba” Parte I
Data: 01/01/1964 1964
Créditos / Fonte: Aluísio de Almeida
Página 341

1° de 5 fonte(s) [24536]
“História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos”. Jesuíno Felicíssimo Junior
Data: 1969, ver ano (117 registros)

Em 1602, D. Francisco de Souza foi substituído no Governo Geral do Brasil por D. Diogo Botelho, permanecendo em São Paulo até 1605, só voltando à Espanha face sua convocação pela carta régia de 19 de março de 1605. Na Espanha, D. Francisco tratou de preparar seu regresso ao Brasil em nova investidura.

Durante a sua ausência, os moradores do Vale das Furnas trasladaram-se para Itavuvu, ás margens do rio Sorocaba, 2 léguas a nordeste de Araçoiaba e cerca de meia légua a jusante da barra do rio Pirajibú, à sua margem direita. Regressando da Espanha em 1610, D. Francisco de Souza conformou-se com o êxodo de Araçoiaba, mas mudou o nome de Itavuvu ou Itapeboçu para São Filipe, em homenagem a Filipe II da Espanha e I de Portugal, mandando instalar um pelourinho, para atribuir-lhe fotos de autonomia e câmara.


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2° de 5 fonte(s) [k-3628]
*História do Brasil, Frei Vicente do Salvador. Edições do Senado ...
Data: 2010



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3° de 5 fonte(s) [27894]
“Boa Ventura! A Corrida Do Ouro No Brasil” (1697-1810). Lucas Figueiredo
Data: 2011, ver ano (131 registros)

Em 1605, d. Francisco viajou a Madri e deflagrou uma campanha na corte para que o novo rei, d. Filipe III de Espanha (Filipe II de Portugal), dividisse em dois o Governo Geral do Brasil. A porção norte, com capital em Salvador, ficaria sob a administração do novo governador-geral, d. Diogo Botelho.

Já a Repartição Sul, que abrangeria as capitanias do Espírito Santo, Rio de Janeiro e de São Vicente, seria colocada sob a guarda dele, d. Francisco. A fim de amaciar o real julgamento, o ex-governador usou a palavra mágica como argumento para a mudança: ouro.

Uma vez descentralizada a administração da colônia, alegava d. Francisco, a Coroa poderia se dedicar com mais afinco às pesquisas mineralógicas, colhendo por certo o ouro do Sabarabuçu. Tanto o ex-governador fez, falou e prometeu que o rei acabou consentindo.


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4° de 5 fonte(s) [26129]
As controvertidas minas de São Paulo: 1550-1650. José Carlos Vila...
Data: 2012



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5° de 5 fonte(s) [k-651]
Ponto de Fusão
Data: 2015, ver ano (122 registros)

Nos primeiros anos do século 17, o governador já tinha voltado para a Corte e os Sardinha haviam partido para outras empreitadas. Com a ausência dos empreendedores, os moradores começaram a procurar outros locais para se estabelecerem. Parte dos metalúrgicos voltou para São Paulo. Outra parcela continuou mantendo a fábrica, que produziu até 1615. Um terceiro grupo mudou-se para “uma região melhor, às margens do Rio Sorocaba, conhecida então como Itavuvu, cerca de 12 quilômetros a leste do Araçoiaba”, conta Salazar em seu livro O “Esconderijo do Sol”, uma das principais referências literárias sobre o assunto.


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