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“Defensor da estrada Tapiraí-Juquiá revela domínio de Engenharia e Literatura”, João Maurício da Rosa, Jornal Cruzeiro do Sul
8 de janeiro de 201804/04/2024 22:51:16

No Restaurante e Pastelaria Guaxupé, o comerciante Wagner Ventura mostra uma cédula falsa de R$ 50,00 que circulou por Tapiraí durante as festas de fim de ano até chegar ao caixa de seu estabelecimento.

-Foi deixada por um tapiraiense, mas ele não falsificou. Isso é um dos brindes que nos trazem os turistas que passam por aqui rumo às praias.

O restaurante está edificado na beira esquerda da rodovia SP-79, no centro de Tapiraí, onde recebe o nome de Avenida Professor Natan Chaves. Pelo número paulista, a estrada tem variadas denominações, mas também recebe um número federal (BR-478) que identifica seu alcance até o Acre, na fronteira com o Peru, ao entroncar-se com a BR-364 no município de Limeira (SP).

Dizer que o restaurante fica na beira da estrada, em vez de “ao lado” não é mero recurso gramatical, pois o prédio está assentado num andar abaixo do nível do asfalto e a comida chega às mesas, no andar de cima, suspensa por engenhoso elevador manual.

As construções às margens da estrada, que corta o centro de Tapiraí pela metade, têm que se adaptar ao seu relevo de cordilheira, com altitude média de 900 metros acima do mar. O traçado aproveita o que os geógrafos chamam de tabuleiro, uma estreita faixa plana entre montanhas.

Pergunto ao Wagner quem construiu a estrada. Ele sugere que antes de ser estrada era uma picada aberta por tropeiros para ligar Sorocaba ao Vale do Ribeira e ao Litoral Sul, uma história comum à grande parte do interior paulista.

Não satisfeito com o argumento, pesquiso no Google, e descubro que a rodovia foi obra do tenente Celestino Américo, nome que batiza seu trecho de Tapiraí a Juquiá. Procuro a biografia de Celestino, não acho, mas descubro que nasceu em 1873, foi dono de serrarias, agrimensor, político e jornalista, tendo sido redator do jornal piedadense “Sul de São Paulo” (segundo o Almanaque Laemmert – RJ – Municípios do Estado de São Paulo- 1922) e colunista do jornal Cruzeiro do Sul, conforme o blog da Luíza Válio, de São Miguel Arcanjo.

Pelo menos dois de seus textos estão disponíveis na web. O mais prolixo e elucidativo, foi trazido da Câmara de Vereadores de Piedade à Câmara de Tapiraí, pelo ex-prefeito de Tapiraí, Francisco Lise Filho para dar embasamento à história da fundação do município.

Não se trata de um artigo para jornal, mas de um memorial, de 16 páginas, dirigido ao 3º Congresso Paulista de Estradas de Rodagem, defendendo a construção dos 27 quilômetros de rodovia que faltavam para ligar Sorocaba à Juquiá e, consequentemente ao importante centro de consumo e distribuição que já eram os municípios do Vale do Ribeira nos anos 20.

O 3º Congresso foi realizado em São Paulo no dia 12 de outubro de 1923, quatro anos depois do 2º. “Animado pela benevolência do nosso 2º Congresso reunido em Campinas, em 1º de outubro de 1919, que me dera a honra excelsa de discutir e aprovar a memória por mim apresentada, volto hoje novamente a fazer parte desta solene conferência, impulsionado pelo mesmo ideal...”

Celestino Américo tinha o dom da oratória, da literatura, da engenharia e da logística.

“Senhores, esta ação poderia ser um sonho pueril, poderia até ser uma utopia extravagante, se em nossas veias não corresse mais o sangue de nossos ancestrais, e se nesse sangue não pullulassem mais os germens reactivos daquelles heróes que no seio da immensa floresta, jamais temeram as intempéries, as serpentes venenosas, as feras e, nem mesmo aos índios cannibaes”, argumenta Celestino.

De acordo com a tese defendida pelo político e empresário a estrada seria a consagração de promissores povoados como Piedade, Iguape, Xiririca (atual Eldorado), Cananeia, Prainha (Miracatu) e Pilar, atualmente Pilar do Sul.

“Ali vive um povo pacífico, ordeiro, trabalhador e honesto; ali existem boas terras para as mais variadas culturas; riquezas naturaes sobrepõem-se umas às outras: jazidas de carvão, de pedra, de ferro, de ouro, de chumbo e de outros minéreos; essências florestaes de valor incontestável; quedas de água bastante consideráveis, e tudo isso ali se acha no mais repulsivo esquecimento”, destaca Celestino.

Antes de apresentar seus argumentos técnicos sobre a obra, o político lembra que a produção industrial de Sorocaba precisava percorrer 491 quilômetros, pagando caríssimos fretes, para chegar a dois importantes centros de distribuição e consumo que eram Xiririca e Iguape.

A distância compreendia 111 km de Sorocaba a São Paulo; 80 km de São Paulo a Santos; 161 km de Santos a Juquiá, com transbordo para a via fluvial; e 139 km de Juquiá a Xiririca ou Iguape.

As despesas com o transporte das mercadorias encareciam tanto o produto que, na viagem de volta, um “litro” de arroz que em Iguape custava 300 réis, chegava a Sorocaba pelo triplo do valor. Um metro de tecido comercializado em Sorocaba por 1200 réis, chegava a Iguape por até 6 mil réis.

“Entretanto a estação de Juquiá fica distante de Sorocaba, somente 125 quilômetros!”

Sorocaba já estava ligada até Piedade e ao bairro da Serraria, num total de 47 km. O trecho até Tapiraí já estava em construção, restando, portando, apenas os 27 de sertão para atingir o sopé da Serra e Juquiá. É aqui que o tenente Celestino Américo faz a apresentação de suas habilidades literárias e científicas:

“Antes de transportar os pés do sagrado pórtico que, em tão feliz momento, se abre para receber indistinctamente, como profano, atrevo-me a observar que o levantamento dos traços para estrada de rodagens, não é tão diffícil como a quadratura do círculo, mas, também que não é tão difícil como a descoberta do mel de pau; é um dos ramos da engenharia que exigem conhecimentos especiaes, scientíficos e topographicos, além de viagens dispendiosas, o que ninguém consegue somente com theorias e nem aprende na escola, e o que mais das vezes reclamam o auxílio de pessoas leigas, porém conhecedoras praticamente de certas e determinadas superfícies.

Pois bem, é nesta última qualidade que aqui me apresento para reverentemente repor sobre o altar da sciência o pequeno óbolo da minha experiência e das minhas observações e muitos annos, como proprietário de serrarias, como lavrador, como negociante e como investigador de nossas mattas”.

A construção da estrada foi aprovada em 15 de outubro de 1923 e sua inauguração se deu em 1936. Mas, Celestino conta em artigo publicado no Cruzeiro do Sul, em 1º de setembro de 1933, que conheceu a região em 1893, com apenas 20 anos de idade, quando foi incumbido de levar uma correspondência do coronel-chefe das Forças Expedicionárias no Setor Sul, Calixto de Paula Sousa, durante a chamada Revolta de 6 de Setembro. O artigo foi publicado na íntegra pelo blog de Luíza Válio:

A solução do problema do "ovo de Colombo" continua sendo explorado por aqueles que, incapazes de tentativas mais nobres, se prevalecem da lei do menor esforço, plagiando as obras e os atos de outrem.

É para evitar futuros mal entendidos que aqui ficamos de atalaia.

O problema de um traçado de estrada de rodagem nesta região parecia quase impossível, não tanto pela formação geológica do nosso terreno, que, aliás não tinha sido estudada, mas pela má vontade dos poderes públicos que abandonaram-na completamente.

No entanto, essa aspiração provém dos mais remotos tempos, conforme temos repetido já muitas vezes; e disso temos provas indeléveis em vários lugares deste e dos municípios vizinhos de Una, Pilar e São Miguel Arcanjo, e ninguém havia conseguido traçar com precisão os rumos mais adequados para ligar os dois grandes centros de atividade humana - Iguape e Sorocaba.

A Cordilheira Paranapiacaba, que separa o nosso litoral do altiplano, tinha sido cortada em diferentes pontos pelos nossos sertanistas que procuravam uma vereda de comunicação, porém, só encontraram para picadões de cargueiros, isto é, para tropas de muares, e, isso mesmo, quase impraticáveis, seguindo ora pelas margens dos rios, sombreados pela exuberante vegetação que logo se transformavam em lodaçais intransitáveis, ora pelo dorso das serras e espigões em ziguezagues, para vencer os seus aclives, visto que um plano de cortes e de terraplenagem exigia avultadas somas de que não dispunham e, um traçado que correspondesse às necessidades de uma boa estrada com todos os detalhes técnicos, conjuntamente com a linha mais curta, dependia de estudos persistentes.

A ligação desses dois extremos não se resumia tão somente cálculos geométricos para os quais não faltam engenheiros competentes, desde que fossem autorizados os indispensáveis numerários.

Acima de tudo, isso estava, como ainda está, o problema do povoamento do solo e do aproveitamento das riquezas naturais. Os que mandaram abrir esses picadões não ignoravam a conveniência da união desses dois entrepostos comerciais, mas faltava-lhes o tino prático das observações, e na maioria delas, a ausência de qualquer noção sobre construção de rodovias. Desses picadões vamos rapidamente mencionar alguns.

Existe um que, partindo do município de Itapecerica, passando por Jequitiba, vai à Prainha, atravessando os rios Juquiá e São Lourenço, e a Serra da Lagoinha, que se acha em completo abandono; existe um de São Miguel Arcanjo ao Rio Assungui, que só tem sido utilizado por caçadores; existia um que descia pelo Rio Verde, aberto em 1880, que servia Pìedade e Pilar, o qual foi reaberto pelo governo do Estado em 1892: entretanto, este, para servir a Piedade, fazia uma curva de mais de 10 quilômetros.

Essa curva, o signatário destas linhas já notara em 1.893, quando por ali fizera a sua primeira travessia numa missão espinhosa, apesar de só contar vinte anos de idade; tinha sido portador de um ofício do sr. dr. Calixto de Paula Sousa, então Coronel chefe das Forças Expedicionárias no Setor Sul contra os revoltosos de seis de setembro, ao Capitão Coutinho, do Exército legal, que ali comandava uma escolta, em perseguição ao ex- deputado constituinte, dr. Ferreira Braga, fato este que muitos sorocabanos ainda devem se lembrar. Apesar de naquela ocasião só contar 20 anos, eu já notara essa curva e também a possibilidade de navegação a vapor do Rio Juquiá, que só não era praticada por falta de mercadorias a serem transportadas. E desde então, jamais eu me esqueci daquela zona e, na primeira oportunidade que se me oferecera, organizei uma caravana de exploração daquelas novas matas e, dos conhecimentos obtidos e de outras impressões recebidas, os fui concatenando por estas colunas do Cruzeiro do Sul, certo de que mais cedo ou mais tarde teriam que ser utilizados.

Depois de várias avançadas em diferentes sentidos, em 1900, eu consegui, com os meus recursos financeiros particulares, abrir um picadão desde Piedade até a confluência dos Rios Juquiá e Assungui, no município de Iguape, objetivando a maior facilidade de comunicação e o seu encurtamento e, procedendo a sua quilometragem, certifiquei-me de que realmente era por esta última direção a linha mais curta e a mais apropriada sob todos os pontos de vista que vimos demonstrando.

Esse mesmo picadão foi consertado por mim em 1.911, ainda por mim reconsertado, com algumas modificações de seus rumos em 1.922 e, apesar de ser aberto com os mesmos defeitos dos outros, por falta de verbas, era ele, contudo, muito melhor do que os demais; tanto assim que aqueles desapareceram no emaranhado das matas dos quais em muitos trechos nem há vestígios. E o meu picadão que já se tornou histórico, é o único que subsiste; ele jamais poderá ser esquecido, mormente agora, pois é por ele que vai sendo locada a grande Rodovia para Juquiá e Ribeira. Faço esta divagação em abono do meu primeiro período acima, como antecedente protesto a qualquer suposta paternidade que possa surgir sobre essa tentativa. Agora vamos dizer algo sobre os panoramas deslumbrativos que prometemos em nosso artigo anterior. A 5 quilômetros de Piedade, o grande tronco rodoviário bifurca-se; apesar disso, as duas estradas, a de Capão Bonito e a de Juquiá, no Km 10 de uma e de outra, transpõe o alto do Caetezal, ponto culminante deste município, com cerca de 1.100 metros sobre o nível do mar, e donde se avistam nada menos de partes dos territórios de 15 localidades, notadamente os 3 picos de Bofete, a Serra de Botucatu e Serra dos Cristais, a da Cantareira e a silhueta gigantesca da Serra do Mar, que desse alto está a 8 quilômetros. Dali, as nossas vistas se prolongam pelo horizonte longínquo do planalto, até que ele se confunde com o majestoso zimbório celeste; mais perto, imitando a copa de um chapéu, se destaca a Serra do Ipanema, e, por cima da Serra de São Francisco, avistamos a superfície plana e ligeiramente ondulante do lago da São Paulo Electric Company. É um panorama de múltiplas tonalidades que só os estetas o podem apreciar devidamente. Logo depois, a estrada do Juquiá atravessa o Rio Sarapuí, último tributário da Bacia do Tietê, e, subindo suavemente, ganha a vertente do Rio Turvo, tributário já do Paranapanema, e pelo divisor dos ribeirões Bonito e Batea. Deste divisor, no km 23, o "turista" recebe já as primeiras impressões da floresta próxima e sente-se envolvido numa paisagem atraente e inteiramente nova. É verdade que os vales desses dois ribeirões não oferecem outras novidades, se não os da presença de nossos principais tipos de culturas: milho, feijão e batata; ao poente, se destacam algumas partes dos municípios de Pilar, Sarapuí e Sorocaba. Mas no quadrante sueste, as nossas retinas se deliciam com a ventura encantadora da variegada mataria que ainda reveste a cordilheira marítima, para além da qual erguem-se os picos azulinos da Cordilheira dos Itatins, alguns deles a 1.350 metros sobre o nível do mar, e numa extensão aproximada de duzentos quilômetros, desde a foz do Ribeira até a do Rio Peruibe. Esses picos constituem uma das mais belas maravilhas da natureza; e para o vulgo, eles parecem ser encantados, porquanto são raros os dias em que os podemos ver em sua plenitude, às vezes os descobrimos por cima das nuvens ou das cerrações oceânicas e também dos rios e lagos de suas baixadas; a maior parte do tempo, eles permanecem encobertos pela densidade atmosférica. Logo adiante, o excursionista, depois do Rio Turvo, transpõe o "divortium acquarium" das vertentes do litoral, deixando as do Paraná, sobre o qual se estende a nossa estrada quase em nível numa distância de cerca de 8 quilômetros pelas bacias dos ribeirões Claro, Onças, Juquisinho e Corujas, todos da vertente sul e ainda em pleno sertão completamente despovoado. Chegando ao Km 41, o viajor acha-se frente a um cenário inteiramente sugestivo onde a nossa imaginação se transfigura no mais empolgante dos sonhos, tal é a imponência com que se apresentam ali os mais diversos fenômenos terráqueos; ao longe, rendilhando com o mesmo matiz as bordas do manto do firmamento, destacam-se de novo os cumes altaneiros dos "Itatins", também conhecidos por "Botucururá", do tupi-guarani. O primeiro quer dizer "pedra branca" e o segundo "cavalo das nuvens". Essas montanhas mostram as suas escarpas brilhantes de rochas nuas, pelas quais se deslizam as neblinas. Desse lugar, o observador ouve os murmúrios doces dos regatos cristalinos e também os frêmitos das grandes catadupas do Rio Juquiá, potencial latente que vem desafiando o arrojo e a sabedoria dos homens. Concomitantemente, o espectador ali sente-se atraído por outros encantos: são os guinchos agudos dos quadrúmanos que saltitam e se balanceiam nos galhos e na ramaria entrelaçados das árvores seculares; são os pipilares dos jacutingas, dos macucos e dos urus; são as revoadas das maritacas, dos tucanos e dos periquitos que fogem espavoridos dos "gaviões condorius", rapinas possantes de plumagem branca que dominam a amplidão daquelas matas com seus voos majestáticos, dando de quando em quando assobios significativos, como se fossem os únicos soberanos daqueles sertões esquecidos; mais de perto, ouvimos o cantar alegre de outros pássaros, o zunir das abelhas ao néctar das tranças floridas, as danças irrequietas dos tangarás; e, nas clareiras por entre parasitas e orquídeas, surgem beija-flores no seu volitar rapidíssimo, nas suas cores cambiantes que mais perecem pedras preciosas do que animais vivos! O picanço negro de topete vermelho, subindo pelos troncos, dá fortes bicadas neles, que se ouvem, de longe; na encosta da serra, pousada na copa de alguma árvore, a araponga com o canto metálico e vibrante, parece ritmar aquela orquestra silvática enriquecida com as modulações do sabiá-una que em nossas matas tem a faculdade de imitar os cânticos das outras aves. No meio do conjunto dessas maravilhas da criação que se reúnem naquele pinturesco recanto da nossa pátria, o ser humano sente-se pequenino e ao mesmo tempo transportado para um outro mundo onde talvez não existam as malícias, as mentiras, os amigos ursos, os que dizem e os que se desdizem na mesma ocasião e tantas outras monstruosidades dessa decantada super - civilização que intoxicam os organismos sociais. No próximo artigo, diremos ainda alguma coisa das belezas naturais daquele nosso "front". Piedade, 27 de agosto de 1.933. Celestino Américo.
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