“Ás 10 horas e 10 minutos novamente nos puzemos em marcha, em direção a Mayrink onde, por estradas regularmente conservadas, chegamos ás 10 horas e 25 minutos. Em vez de passar por fora da villa, atravessamos-a, tendo que retroceder,o que nos fez perder 5 minutos.
Seguimos para Pantojo pela estrada que acompanha o caminho de ferro, estrada muito mal conservada e cheia de poças de lama, encalhando numa delas o automóvel cerca de 3 minutos. Chegamos a Pantojo ás 10 e 45, demoramos 6 minutos para tomar água e tirar algumas fotografias e seguimos adeante.
O velocímetro que, ao sair de São Paulo, marcava 620 kilometros, acusou em Cotia 632, em São Roque 678, em Mayrink 684 e em Pantojo 693. Chegamos a Rodovalho ás 11:15, demorando-nos 5 minutos por termos também, por engano, entrado na vila. A estrada para Sorocaba passa por fora, é esquerda. Logo ao sairmos de Rodovalho, por uma estrada estreita, acidentada e cheia de mato (...)”
é bom ser idealista. Mas preparem-se para serem incompreendidos. Qualquer um que trabalhe com uma grande visão será chamado de louco, mesmo que esteja certo no fim. Qualquer um que trabalhe com um problema complexo será acusado de não entender o desafio inteiro, mesmo que seja impossível saber tudo logo no começo.