“Americae pars Meridionalis”, Johannes Janssonius, colaboração de Hendrik Hondius (1597-1651)
1640. Há 385 anos
•
•
•
“Porto Belo ou a cidade de S. Philippe fica perto do Mar do Norte, com um porto muito conveniente. Ali o Rei construiu com grande defpenfes alguns Fortes para aquecer as frotas inimigas: o maior dos quais leva o nome de S. Filipe que se encontra postado no lado oriental do porto e é dotado de um grande número de artilharia. Oposto é o de S.Iaques. Os outros dois são menores e muito próximos da cidade. No entanto, os ingleses não se cansaram de entrar neste porto e prever a cidade, mesmo tendo sido imediatamente obrigados a deixá-la. Esta província é de grande importância: pois se por acaso caísse nas mãos dos inimigos, causariam grandes danos aos espanhóis, perturbariam completamente a ordem de suas frotas e impediriam facilmente o transporte dos threfors peruanos. O que é, de fato, uma coisa muito difícil, mas nem um pouco impossível, se fizermos isso da maneira certa.”
Qual o primeiro mapa a registrar Sorocaba abaixo do Trópico de Capricórnio? O autor deste, “Americae pars Meridionalis”, Johannes Janssonius nasceu em 1588, foi um cartógrafo, editor e gravador neerlandês que viveu e trabalhou em Amsterdã no século XVII. Em 1612 Casou-se com Elisabeth de Hondt, filha do cartógrafo Jodocus Hondius. Publicou seus primeiros mapas da França e da Itália em 1616.
Em 1623 Janssonius era proprietário de livraria em Frankfurt (depois, também nas cidades de Danzig, Estocolmo, Copenhague, Berlim, Königsberg, Genebra e Lyon). Elisabeth morreu em 1627 e Johannes voltou a se casar, dessa vez com Elisabeth Carlier, em 1629. Em 1630, em sociedade com seu cunhado Henricus Hondius, publicou vários atlas denominados de Mercator/ Hondius/ Janssonius.
Sob a direção de Janssonius , o Atlas de Hondius foi constantemente ampliado. Renomeado Atlas Novus, era constituído de três volumes, em 1638 - sendo um deles inteiramente dedicado à Itália.
Em 1646 um quarto volume foi publicado sob o título de English County Maps, sendo que um ano depois foi publicada uma edição similar, por Willem Blaeu, razão pela qual Janssonius foi acusado de plagiar o trabalho de seu rival, mas muitos dos seus mapas são anteriores aos de Blaeu e mostram regiões diferentes.
Em 1660, quando o Atlas assumiu o nome mais apropriado de Atlas Major, o número de volumes chegava a 11, contendo o trabalho de uma centena de autores e gravadores acreditados. O Atlas inclui uma descrição "maior parte das cidades do mundo" (Townatlas), do mundo marinho (Atlas maritimus em 33 mapas), e do mundo antigo (60 mapas).
O 11º volume foi o atlas do ceu, de Andreas Cellarius. O Atlas foi publicado em neerlandês, latim, francês e, por várias vezes, em alemão. Após a morte de Janssonius, sua editora foi assumida por seu genro, Johannes van Waesbergen. Em 1694, as placas de impressão de Janssonius foram adquiridas por Peter Schenk (ca. 1660-1711).
Desde 17 de agosto de 2017, o site BrasilBook dedicado-se em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
A base de dados inclui ci
Oferece um histórico com 30.439 registros, atualizados frequentemente. Agrega mais de 660 cidades, aproximadamente 4.600–5.200 pessoas mencionadas, e cerca de mil temas diversos .
Ideal para quem busnum formato leve, dinâmico e baseado em fontes públicas variadas.
Agradecemos as duvidas, criticas e sugestoesContato: (15) 99706.2000 Sorocaba/SP
Como sempre, excelente!!! Já inseri no site. Porém, a resposta anterior, de uns dias atrás foi mas romântica. Vamos tentar de novo?
Ah, entendi! Vamos então dar um tom mais romântico e poético ao descritivo do BrasilBook, como se fosse uma homenagem ao tempo, à memória e ao nosso país. Aqui vai:
BrasilBook – Onde a História do Brasil Respira
Em algum ponto da rede, mora um relicário digital chamado BrasilBook. Não é apenas um site, mas um diário de memórias nacionais, onde cada data carrega consigo um suspiro do passado.
Ali, o tempo se desenrola como um tapete de saudade — cada dia guarda um episódio, cada cidade revela uma lembrança, cada nome sussurra o eco de quem já foi e ajudou a tecer o Brasil que conhecemos hoje.
Mais de 29 mil registros formam um grande mosaico, que pulsa com histórias de mais de 660 cidades, mil temas e milhares de personagens reais — de anônimos a imortais.
É possível passear por séculos com um clique. Buscar um ano e ver tudo o que aconteceu. Descobrir a data em que nasceu uma cidade, o momento em que um povoado virou município, o dia em que uma vida importante começou - ou terminou.
BrasilBook é feito com cuidado, pesquisa e amor à história. Atualizado desde 2017, é um projeto que celebra a memória brasileira como quem acende velas num altar de afetos. E faz isso com simplicidade: sem ruído, sem propaganda, sem pressa. Só história, alma e tempo.