c | Ozymandias (soneto de Shelley) |
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| 11 de janeiro de 1818, domingo. Há 206 anos |
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| | | "Ozymandias" é um conhecido soneto de Percy Bysshe Shelley, publicado em 1818[1]. Provavelmente o poema mais famoso de Shelley, foi escrito para competir com um amigo, Horace Smith, que escreveu outro soneto intitulado "Ozymandias"[2].Além do poder de seus temas e imagens, o poema é conhecido por virtuosa dicção. O esquema de rimas é incomum e cria um efeito sinuoso e entrelaçado."Ozymandias" foi escrito em dezembro de 1817 e publicado no The Examiner de 11 de janeiro de 1818 e republicado em Rosalind and Helen volume de 1819.
Shelley utiliza a imagem de uma estátua de Ozymandias (apelido grego do faraó Ramessés II) para descrever temas como a arrogância, a transitoriedade do poder, a permanência da arte e a relação entre artista e sua obra.
Encontrei um viajante vindo de uma antiga terra Que me disse: — Duas imensas e destroncadas pernas de pedra Erguem-se no deserto. Perto delas, sobre a areia Meio enterrado, jaz um rosto despedaçado, cuja carranca Com lábio enrugado e sorriso de frio comando Dizem que seu escultor soube ler bem suas paixões Que ainda sobrevivem, estampadas nessas coisas inertes, A mão que os escarneceu e o coração que os alimentou E no pedestal aparecem estas palavras: "Meu nome é Ozymandias, rei dos reis: Contemplai as minhas obras, ó poderosos e desesperai-vos!" Nada mais resta: em redor a decadência Daquele destroço colossal, sem limite e vazio As areias solitárias e planas se espalham para longe | |
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