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31 de janeiro de 1736, terça-feira. Há 288 anos
Já em 1736 laboravam no Colégio de São Paulo duas oficinas cujo objeto era o metal: a oficina de fundição (ahenaria) e a oficina de ferreiro (ferraria). O Catálogo correspondente não traz nenhum Irmão do Colégio ou suas dependências como fundidor ou ferreiro. Devia ser pessoal doméstico ou assalariado. Estava presente em todo o caso, o Padre José de Moura homem de competência e inciativa, construtor da Ponte Grande do Guaré.

Para melhor inteligência daquela fundição de São Paulo, diz o Catálogo das temporalidades, assinado a 31 de janeiro de 1736, pelo Padre Miguel da Costa, que o Colégio tinha o rendimento líquido em todas as suas fazendas juntas, incluindo o porto de Cubatão, 400 Escudos, bem pouco; o maior rendimento do Colégio estava nas suas três oficinas (fundição, ferraria e farmácia) que tinham rendido 1.479 Escudos.

Esta oficina, ahenaria, que à letra seria "de bronze", distinta da serralharia, em que se trabalhava o ferro, quer-nos parecer que seria destinada a objetos senão de bronze, ao menos de cobre, estanho e latão, como caldeiras e outros utensílios de metal (menos ferro, que para este era a ferraria).

Artes e ofícios dos Jesuítas no Brasil, 1549-1760
Data: 01/01/1760 1760
Créditos / Fonte: Serafim Leite
Página 49

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