Já em 1736 laboravam no Colégio de São Paulo duas oficinas cujo objeto era o metal: a oficina de fundição (ahenaria) e a oficina de ferreiro (ferraria). O Catálogo correspondente não traz nenhum Irmão do Colégio ou suas dependências como fundidor ou ferreiro. Devia ser pessoal doméstico ou assalariado. Estava presente em todo o caso, o Padre José de Moura homem de competência e inciativa, construtor da Ponte Grande do Guaré.
Para melhor inteligência daquela fundição de São Paulo, diz o Catálogo das temporalidades, assinado a 31 de janeiro de 1736, pelo Padre Miguel da Costa, que o Colégio tinha o rendimento líquido em todas as suas fazendas juntas, incluindo o porto de Cubatão, 400 Escudos, bem pouco; o maior rendimento do Colégio estava nas suas três oficinas (fundição, ferraria e farmácia) que tinham rendido 1.479 Escudos.
Esta oficina, ahenaria, que à letra seria "de bronze", distinta da serralharia, em que se trabalhava o ferro, quer-nos parecer que seria destinada a objetos senão de bronze, ao menos de cobre, estanho e latão, como caldeiras e outros utensílios de metal (menos ferro, que para este era a ferraria).