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Documentos Históricos. Consultas do Conselho Ultramarino Bahia 1673-1683
1950. Há 74 anos
(...) o administrador e Jorge Soares vão pelo Rio de Janeiro, mandar Vossa Alteza escrever ao governador e mais oficias dê toda ajuda e favor e assistência necessária para passarem a Pernaguá e permitindo Deus que se descubra a prata naquelas serra poderá Jorge Soares tratar da fortificação como Vossa Alteza lhe ordenava na diligência das serras de Itabaiana e desvanecendo-se esta de Pernaguá pelo comum dizer dos antigos e modernos, que na serra de Sabarabuçu que dista setenta ou oitenta léguas de São Paulo (é certo haver prata) passe o administrador e Jorge Soares a ela a fazer esta averiguação para me de uma vez seja Vossa Alteza inteirado de tudo o que sobre este particular se obrar. [Página 122]

Que no ano de 1606 tornou a renovar D. Francisco de Souza as notícias das minas de São Paulo, e morreu neste serviço, fabricando um engenho de ferro (de que há muito é bom). Morreu também um mineiro alemão que levava consigo que ouviu dizer a muitos moradores de São Paulo que o dito mineiro dissera a D. Francisco que do ouro se atrevia a fazer-lhe fundição tamanha como a cabeça de um cavalo, morrera um e outro.

Que El-Rei de Castela com estas notícias mandara seu avô Salvador Correa de Sá, no ano de 1614, suceder ao mesmo D. Francisco de Souza com as mesmas juridições e mercês (que eram grandes) e em sua companhia um frade Trinetário, que tinha fama de grande mineiro pelo haver sido no Potossi, em sua companhia.

Que sendo ele Conselheiro de doze para treze anos passara ao Brasil aonde (particularmente em São Paulo) estiveram perto de cinco anos, fazendo diferentes fundições e em todas elas achando metais não conhecidos porque parecia ferro ou cobre, e nenhum destes dois generos era.Vendo-se seu avô atalhado avisara ao Marquês de Alencar, pedindo-lhe mineiros beneficiadores, ensaiadores e última vez dando-lhe noticias de uma serra chamada Sabarabuçu, dando uns moradores, que a ela foram e entre eles um ourives da prata, trouxeram uma tamboladeira, dizendo que era de prata que daquela serra tiraram, que ele Conselheiro viu e teria de peso o mesmo que um prato pequeno e se era do prato ou da serra eles o sabiam (sic) porque ele o não vira tirar. (que governava este Reino) por vezes. [Documentos Históricos, vol. LXXXVIII, 1950. Consultas do Conselho Ultramarino Bahia 1673-1683. Página 124]

À margem - Assim tenho mandado. Lisboa, 16 de junho de 1677. Príncipe

Comunicando as ordens que Vossa Alteza mandou passar a Dom Rodrigo de Castel Branco, e a Jorge Soares de Macedo, para ambos passarem da Bahia às capitanias da Repartição do Sul a averiguação das minas de Pernaguá e serra do Sarabaçu ao Mestre de Campo General e Governador do Estado do Brasil, Roque da Costa Barreto (...) [Página 133]

À margem - Assim se ordenou. Lisboa, 9 de novembro de 1677. Príncipe.

Comunicando ao Mestre de Campo General e Governador do Estado do Brasil, Roque da Costa Barreto, as ordens que Vossa Alteza mandou passar a Dom Rodrigo de Castel Branco e a Jorge Soares de Macedo para ambos passarem da Bahia às Capitanias da Repartição do Sul, à averiguação das minas de Pernaguá e serras de Sabarabuçu, reparou em que os cinquenta infantes que há de dar a Jorge Soares convinha ser em companhia formada, indo com ela um dos capitães da guarnição da Bahia (...) [Página 134]

O Administrador Geral das Minas, Dom Rodrigo Castel Branco, em carta de 14 de fevereiro deste ano, escreve a Vossa Alteza em como saíra à diligência das minas que diziam de prata, com os oficiais da oficina e Câmara daquela vila de Pernaguá e que não se sabia deliberar aonde houvesse o engano daquelas pedras, que bem podiam ser fossem criadouros na flor da terra, mas para que se não continuasse com isto de bela o que não eram senão uns córregos de água que passavam por umas penhas carias mandara sair destes distritos ao Padre Frei João de Guarnica e aos oficiais da oficina que haviam feito deixaçao de seus ofícios deixara nas suas casas para averiguação dos descaminhos que todos três oficiais faziam no quinto real e não achara que fosse de beta, só dando-se algumas cavas se achavam algumas pedras crivadas a modo de uma pequenina que remetia a Vossa Alteza e isto não era geral senão muito particularmente, com que daquele Pernaguá não tinha Vossa Alteza que esperar mineral de beta de prata, nem de ouro, pois tinha feito as diligências bastantes acerca de sua averiguação, e não achava terreno capaz, em que se possam criar bêtas (ouro sem lavagem) que dispondo Vossa Alteza como o fazia presente por outra carta da data desta, iriam em aumento o real quinto, e os vassalos pobres de Vossa Alteza se aumentariam.

Que desde o tempo que chegara a Pernaguá tinha rendido o quinto de Vossa Alteza 1$709 oitavas se entrarem nestas 835 oitavas de ouro, que o Doutor Sindicante João da Rocha Pita levara da oficina de Iguape e Cananéa e para que Vossa Alteza conhecesse o descaminho que levava sua fazendo em 18 anos da Provedoria de Manuel de Lemos e seus oficiais importara 1$679 oitavas e meia, dispendida a maior parte em soldos e aluguéis de casas e isto constava só de um livro de carga e outro de descarga e de uma devassa que remetia ao Doutor Sindicante para obrar o que fôsse justiça.

Também avisara já a Vossa Alteza em como tinha tomado outra mina, que, trabalhara, rendeu 55 oitavas, e assim mais outras lavouras velhas, que renderam 88, e se entregaram com as da oficina ao tesoureiro da administração.

Remetia também a Vossa Alteza três grãos de ouro, que passavam de 61 oitavas e meia por ser coisa, que nativos há poucos de seu tamanho, e avisava também em como a sua vontade era ir pelo sertão às furnas, aonde havia notícias de ouro por ver se podia achar de bêta mas que não o podia fazer por não ser ano de mantimentos nem de frutas no sertão e só estava resoluta a sair para a de São Paulo e daí passar a Sabarabuçu, ainda que os caminhos eram muitos fragosos e estéreis, porém, só alentaria o serviço de Vossa Alteza.

Ao Concelho parece fazer presente a Vossa Alteza o aviso que faz Dom Rodrigo de Castel Branco sobre a diligência a que foi das minas de prata e ouro ao sítio de Pernaguá e que Vossa Alteza deve ser servido ordenar-lhe que lhe faça Regimentos que deixa nas oficinas para o bom governo e arrecadação dos quintos e no Regimento disponha a forma com que se hão de fazer as barretas, para que se não descaminhem os direitos da Fazenda Real e fazendo jornada para a serra de Serababucú (sic) averigue se há naquelas paragens alguma mina e que achando dará conta e não achando com o desengano se poderá recolher a este Reino por se escusar gastarem-se soldos infrutiferamente.

Lisboa, 7 de outubro de 1680. O Conde Sá Malheiros Teles Dourado Cardoso.

À margem - Como parece se ordene a D. Rodrigo faça Regimentos e dê a forma como se há de fazer as barretas e faça jornada à serra de Sabarabuçu e não achando nela minas dê conta ao Conselho, e cesse de fazer mais despesas que a de sua pessoa, enquanto recebe ordem, e se achar que não tem outro algum distrito que correr, em que se persuada pode haver minas se retire para o Reino, e quanto entenda que as poderá achar sem premissas bem fundadas, depois de dar conta ao Conselho de não haver minas em Sarababacú faça a pescaria com a menor despesa que for passível no interesse que o Conselho não receba ordem e em todas as embarcações vá dando conta com toda a expressão,e por vias duplicadas para que no Conselho haja de tudo individual notícia. Lisboa, 20 de outubro de 1680. Príncipe. [Páginas 186, 187 e 188]

Documentos Históricos, vol. LXXXVIII
Data: 01/01/1950 1950
Consultas do Conselho Ultramarino Bahia 1673-1683. Página 119

Documentos Históricos, vol. LXXXVIII
Data: 01/01/1950 1950
Consultas do Conselho Ultramarino Bahia 1673-1683. Página 120

Documentos Históricos
Data: 01/01/1950 1950
Consultas do Conselho Ultramarino Bahia 1673-1683. Página 122

Documentos Históricos, vol. LXXXVIII
Data: 01/01/1950 1950
Consultas do Conselho Ultramarino Bahia 1673-1683. Página 123

Documentos Históricos
Data: 01/01/1950 1950
Consultas do Conselho Ultramarino Bahia 1673-1683. Página 124

Documentos Históricos
Data: 01/01/1950 1950
Consultas do Conselho Ultramarino Bahia 1673-1683. Página 186

Documentos Históricos
Data: 01/01/1950 1950
Consultas do Conselho Ultramarino Bahia 1673-1683. Página 187

Documentos Históricos
Data: 01/01/1950 1950
Consultas do Conselho Ultramarino Bahia 1673-1683. Página 188

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