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Genealogia Paranaense, Francisco Negrão
192605/04/2024 00:19:13

Genealogia paranaense
Data: 01/01/1926
Créditos: Francisco Negrão
Páginas 10 e 11

Em 1° de fevereiro de 1654, foi pelo Conde da Ilha do Príncipe, comissionado o Capitão-mór de Itanhaém, e seu loco-tenente, Diogo Vaz de Escobar, para tomar posse da Villa de Paranaguá, que ficaria sob sua jurisdição. Em vista dos poderes que apresentou, a Câmara da vila, em vereança de 8 de março de 1655, lhe deu posse passiva e sem contradição, do que se lavrou termo. Pouco durou Escobar nesse lugar, pois faleceu em outubro de 1655, sendo os seus bens inventariados em Paranaguá no ano seguinte. Em substituição a Diogo Vaz de Escobar foi empossado em 20 de fevereiro de 1656 Simão Dias de Moura, no cargo de Capitão-Mór da vila, nomeado pelo donatário Luiz Carneiro, conde da Ilha do Príncipe. [Genealogia Paranaense, 1926. Francisco Negrão. Páginas 5 e 6]

A expedição de Pedro Lobo, guiada por Francisco de Chaves, de Cananéa tomou rumo para o sertão parananiano, passando pela Serra Negra e, provavelmente, pelas proximidades de Curitiba, com rumo á Foz do Iguassú. [Genealogia paranaense, 1926. Francisco Negrão. Páginas 10 e 11]

Em 1655, o Capitão-Mór e Ouvidor de São Vicente Diogo Vaz de Escobar, veio tomar posse da Capitania de Paranaguá, em virtude da escritura de Dote, arras e obrigação que se passou em Lisboa, em 5 de janeiro de 1654, "nos aposentos de D. Affonso de Faro, estando presente Luiz Carneiro, Senhor da Ilha de Santa Helena, Santo Antonio, e do Príncipe e Conde dela e da outra parte D. Diogo de Faro e Souza, filho de D. Sancho de Faro, e por isso herdeiros e sucessores de sua casa e Morgado de Vimieiro, e Alcoantre, e de D. Izabel da Cunha, sua mãe; e bem assim D. Affonso de Faro como Tutor de D. Marianna de Faro e Souza, sua irmão, e de seus sobrinhos menores e em seu nome e no de cada um deles e outros que estavam presentes o Dr. Pedro Paulo de Souza,Desembargador dos Agravos e Casa da Suplicação; e Dr. Francisco Ferreira Encerrabodes, Juiz de Órfãos da cidade de Lisboa, e com o alvará de S. Majestade de 17 de setembro de 1651 que concede a D. Diogo de Faro o poder dotar sua irmã D. Marianna de Faro e Souza, que estava contratada a casar com o Conde da Ilha do Príncipe, das 100 léguas de terras que tinham das Costas do Brasil, conforme a informação que havia dado o Desembargador Pedro Paulo de Souza e que também tem o alvará de sua mãe de suprimento da idade para este dote e casamento e bens de trato que vão adiante no traslado da sua Capitania, de 100 léguas de terras na Costa do Brasil do Distrito do Rio de Janeiro, que é da Capitania dita, Governador perpétuo, e a de sua jurisdição, direitos e rendas, assim e da maneira que tem e lhe pertence e a Doação orça na avaliação de 20 mil cruzados."

Esta escritura foi encontrada pelo historiógrafo Vieira dos Santos, registrada nos livros do Conselho de Paranaguá, já com letra apagada e com palavras comidas. [Genealogia Paranaense, 1926. Francisco Negrão. Páginas 15 e 16]

As aldeias e povoações (pueblos) dos jesuítas do Paraguay muitas vezes mudaram de local e outras aldeias do mesmo nome foram fundadas em lugares diferentes. Eis aqui as que existiam no Rio Grande do Sul em 1636 e as datas de sua fundação:

- Na margem direita do rio Pardo (nessa época Yequi ou rio Verde), subindo esse rio, São Christobal (1634) e Jesus Maria (1633).

- No Passo do Jacuhy, margem esquerda do rio desse nome, Sana Anna (1633).

- Margem direita do Araricá, Natividade (1632).

Perto das cabeceiras do Jacuhy, não longe do lugar em que se acha hoje Cruz Alta, Santa Thereza de Ibituruna (1633); nas cabeceiras do Ijuhy Grande, São Carlos de Caápi (1631); no Ijuhy Mirino, margem direita, Apóstolos da Caázapa-quazú (1631); e, descendo esse rio, Martyres do Caaro (1628). [Genealogia Paranaense, 1926. Francisco Negrão. Página 33]

A redução de Natividade de Araricá foi abandonada e só ficou aos jesuítas no território de Tape a colonia de Santa Thereza de Ibituruna. Esta foi-lhes tirada no ano seguinte, em dezembro de 1637. [Genealogia Paranaense, 1926. Francisco Negrão. Página 34]

A de Assumpcion fundada em 1630 na margem direita do Uruguay e do Acaraguay ou Acarana, foi transferida para a foz do Mbororé, porque aquela posição pareceu aos jesuítas muito exposta aos ataques dos paulistas, que transitavam livremente pelo território hoje contestado, conhecido então por Ibituruna, segundo antigos roteiros dos mesmos paulistas. [Genealogia Paranaense, 1926. Francisco Negrão. Página 36]

O rio que os jesuítas chamavam então Apitereby era, como ficou provado, o primeiro acima do Salto Grande, isto é, o que os paulistas conheciam por Pequiry ou Pepery. Os jesuítas aplicavam este último nome ao Mandig-Guaçú, de 1759, hoje Soberbio, abaixo do mesmo Salto Grande.

"Estivesse, porém, o entrincheiramento de que se trata no antigo e suposto Apitereby dos jesuítas, ou no pequeno rio, a leste, que ainda conserva esse nome, o importante é que no território hoje em litígio já esse brasileiros ocupavam em 1641 uma posição fortificada, segundo o padre Lozano, cronista da Companhia de Jesus na província do Paraguay. Diz ele que os Guaranys da Missão, depois de tomarem o forte do Tabaty, foram atacar o do Apitereby. "Pasaron volando a otro furte llamado Apitereby, y acometiendolo, obligaron a los mamelucos á ponerse en fuga, desejando en el cuanto tenian de provisiones, municiones, viveres y cautivos, y se huyeron tan ocupados del miedo, que jamas en adelante hasta el dia de hoy, se atrevieron á infestar la provincia del Uruguay..." [Páginas 37 e 38]

Um antigo roteiro paulista, conservado até hoje e citado por Varnhagen (1816-1878), fala no morro ou serra de Bituruna "vai vai afocinhar no Uruguay", e no campo que ali se estende. Varnhagen diz que esse roteiro é prova evidente de que os paulistas conheceram a região modernamente chamada Campos de Palmas, mas essa prova, como acaba de ser demonstrado, não é a única.

Ibituruna era, com efeito, o nome dado no século XVII (1601-1700) a região entre o Uruguay e o Iguaçú e os montes Bituruna do roteiro paulista não podiam ser senão os da divisória das águas que correm para aqueles dois rios.

(...) Eram dois Capitães móres governando ao mesmo tempo na vila: - Simão Dias de Moura, em nomes do Conde da Ilha do Príncipe e Gabriel de Lara, em nome do Marques de Cascaes; ambos apresentavam os documentos hábeis, provando o direito de seus constituintes; ambos empossados pelo Conselho da Câmara. Em 30 de novembro de 1660 aportou a Paranaguá o General Salvador Correia de Sá e Benevides, com o encargo de verificar pessoalmente á existência de pretendidas minas de ouro, onde demorou alguns meses, segundo declarou a El-Rey em carta [Genealogia Paranaense, 1926. Francisco Negrão. Páginas 38 e 39, 46 e 47 do pdf]

Em 21 de janeiro de 1654, segundo ainda Vieira dos Santos, Diogo Vaz de Escobar, como Ouvidor, fez na vila de Paranaguá uns provimentos. O Ouvidor Pardinha em seus provimentos dá a posse de Escobar como sendo em 1 de fevereiro de 1654. [Genealogia paranaense, 1926. Francisco Negrão. Página 46]
*Genealogia Paranaense, Francisco Negrão

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