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Histórias ilustradas de Ypanema e do Araçoiaba, 2011. Gilson Sanches
201104/04/2024 23:12:45

Os documentos mais antigos que fazem referência ao Morro de Araçoiaba e à Lagoa Dourada são as cartas do padre jesuíta José de Anchieta, indicando que o local ficava em uma montanha a oeste de São Paulo, e que muitas pessoas chamavam de Uvutucavarú (morro aurífero, assemelhando-se a um cavalo). Possivelmente seguindo essas informações de Anchieta e a lenda dos tupiniquins de que haveria enorme tesouro em ouro na Lagoa Dourada, os sertanistas Afonso Sardinha (pai e filho) e seus companheiros foram atraídos até o morro do Araçoiaba, nas proximidades do ano de 1587. [Histórias ilustradas de Ypanema e do Araçoiaba, 2011. Gilson Sanches. Página 18]

A lenda vivia na imaginação dos bandeirantes, ávidos em encontrar ouro e pedras preciosas. Segundo diversos relatos, ela foi localizada nos sertões de São Paulo.(Página 18)

Boitatá

Acredita-se que este muito é de origem nativa e que seja um dos primeiros e mais antigos do folclore brasileiro. Na língua nativa tupi, "mboi" significa cobra e "tata", fogo. É uma cobra de fogo que protege as matas e os animais e tem a capacidade de perseguir e matar aqueles que desrespeitam a natureza.

É como fogo vivo que se desloca, largando um rastro luminoso. Conhecido também como uma serpente de fogo que reside na água, ou uma cobra grande que mata os animais, comendo-lhe os olhos, que são a fonte de sua luminosidade.

Touro ou boi que solta fogo pela boca, ou de espírito ruim que vaga pela terra tocando fogo nos campos ou saindo que nem um rojão ou tocha de fogo.

Entre os nativos era a mais temível das assombrações. Os africanos também trouxeram o mito de um ser que habitava as águas profundas, e que saía a noite para caçar, seu nome era Biatatá.

O primeiro relato sobre o boitatá foi encontrado em uma carta do padre jesuíta José de Anchieta, em 1560, que, entre outras coisas, dizia: "O que seja isto, ainda não se sabe com certeza". [Histórias ilustradas de Ypanema e do Araçoiaba, 2011. Gilson Sanches. Página 24]

De conformidade com isso, o Inca construiu a mais grandiosa estrada que há no mundo, e que é, também, a mais longa, porquanto ela se se estende de Cuzco a Quito, e estava ligada de Cuzco ao Chile numa distância de 800 léguas. Acredito que, desde o começo da História escrita do homem, nunca houve outra narrativa de grandiosidade tamanha, como a que pode ser vista nesta estrada que passa por cima de vales profundos (...)

O Caminho do Peabiru era uma rede de trilhas nativas centenárias que cruzavam a América do Sul, transpondo matas, rios, vales, montanhas, cataratas, pântanos e cordilheiras e que ligou o oceano Pacífico ao oceano Atlântico, uma verdadeira estrada transcontinental.

Essa rede de caminhos era conhecida como "Estrada do Sol", por seguir no sentido leste-oeste. Com a chegada dos portugueses, recebeu outros nomes, como: Caminho de São Tomé, Pai Sumé ou Zumé. Segundo algumas traduções, Peabiru significa o "caminho para o biru, ou para o Pru, caminho que leva ao céu ou para a montanha do sol".

Uma das principais trilhas, chamado tronco principal, terminava ou começava no Estado de São Paulo (nas atuais cidades de São Vicente, Santos, Iguape, Cananea e outras), subia a Serra do Mar até chegar ao planalto; seguia à margem do rio Tietê e acompanhava as formações geológicas imponentes, como os morros do Jaraguá e Vuturuna, em São Paulo; cruzava Sorocaba e o morro Araçoiaba, depois passa por Botucatu, seguindo até a cidade de Guaíra, no estado do Paraná, [Página 99]

“Em 1855, o naturalista frances João Mauricio Farvre, que abria nos sertões do Ivaí a estrada entre Colonia Santa Teresa, Ponta Grossa e Guarapuava, encontrou um caminho de terra batida que supôs aberto por jesuítas, e que, em verdade, seria de origem ignorada. Nas proximidades da cidade de Sorocaba, no interior paulista, que seria um dos pontos do roteiro do Peabiru, no morro de Araçoiaba, haveria uma verdadeira pirâmide de origem incaica, recoberta pela terra e pela vegetação, a qual, seria um sinal de orientação do Peabiru.”

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