A 14 de novembro reuniam-se, profundamente alarmados, os moradores de São Paulo, presentes o capitão-mór Jorge Correia, o vigário geral, o ex-vereador e capitão da vila Afonso Sardinha, os oficiais da Câmara e autoridades da vila de Santos, a fim de ouvir o relato de dois nativos cristãos, de que um grupo de brancos, precedentes de Parnaíba, estava desbaratado e massacrado pelos nativos inimigos - 14/11/1593 de ( registros)
A 14 de novembro reuniam-se, profundamente alarmados, os moradores de São Paulo, presentes o capitão-mór Jorge Correia, o vigário geral, o ex-vereador e capitão da vila Afonso Sardinha, os oficiais da Câmara e autoridades da vila de Santos, a fim de ouvir o relato de dois nativos cristãos, de que um grupo de brancos, precedentes de Parnaíba, estava desbaratado e massacrado pelos nativos inimigos
14 de novembro de 1593, domingo. Há 431 anos
A 14 de novembro reuniam-se, profundamente alarmados, os moradores de São Paulo, presentes o capitão-mór Jorge Correia, o vigário geral, o ex-vereador e capitão da vila Afonso Sardinha, os oficiais da Câmara e autoridades da vila de Santos, a fim de ouvir o relato de dois nativos cristãos, de que um grupo de brancos, precedentes de Parnaíba, estava desbaratado e massacrado pelos nativos inimigos. Propôs o capitão-mór que desde logo fortificassem o "Pepiquari", para onde seguiriam "alguns soldados a fazer ciladas e tranqueiras" e recolher alguns dos que viessem extraviados, prestando-lhes socorros. Que se apelasse ao Rio de Janeiro pedindo a ajuda de "gente e de nativos". E que se dessem armas aos nativos e fiéis, como os merimimis, expulsando da vila os tupinaés chegados recentemente, "por não prejudicarem a terra" ou pondo-os "a bom recado", indo em primeiro lugar "a desbaratar os contrários de Butipora", marcando Jorge Correia aos republicanos presentes "que se fizessem prestes para domingo por diante se partirem para a fronteira." (Revista do Arquivo Municipal de São Paulo, 1969. Páginas 58 e 59)