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Falece o jornalista e historiador José Monteiro Salazar
19 de outubro de 201304/04/2024 23:03:15

Faleceu ontem à noite o jornalista e historiador José Monteiro Salazar, que trabalhou por vários anos no Cruzeiro do Sul como editor de Nacional e Internacional, na década de 1970. Ele é pai do assessor técnico da Prefeitura de Sorocaba, Lincoln Salazar. Há anos residia em Boituva. Em 2010 foi homenageado pela Floresta Nacional (Flona) de Ipanema pelos serviços prestados à arqueologia e historiografia da região.Bacharel em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, cursou Comunicação na Universidade Estadual de Oklahoma, com extensão na Universidade de Illinois (EUA). Foi diretor da Rádio Rural Brasileira, do Ministério da Agricultura. Assessorou oito ministros e cinco presidentes da República. Foi também co-editor do jornal Aliança Repórter, da Agência dos Estados Unidos para Desenvolvimento Internacional (Usaid, da sigla em inglês), na Embaixada Americana.Na década de 1970, Salazar foi transferido para a Fazenda Ipanema, na região de Sorocaba, onde desenvolveu pesquisas sobre a arqueologia local e os primeiros fornos construídos no morro do Araçoiaba, nos primórdios da metalurgia nacional. O fruto de suas pesquisas ficou registrado em seus livros O esconderijo do Sol (1982) e Araçoiaba & Ipanema (1998).José Monteiro Salazar era membro da Academia Sorocabana de Letras e do Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Sorocaba. Era também correspondente da Associação de Arqueologia Siderúrgica da Catalunha.
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Comunicava o Rei D. Manoel a seus sogros, Fernando e Izabel de Espanha o sucesso da segunda viagem á índia, por seu almirante Pedro Alvares Cabral, dizendo no que se referia ao Brasil, o seguinte: “...O dito meu capitão partiu com 13 naus, de Lisboa, a 9 de março do ano passado, e nas oitavas da Pascoa seguinte chegou a uma terra que novamente descobriu, á qual colocou nome de Santa Cruz, na qual encontrou gente nua como na primitiva inocência, mansa e pacifica; a qual terra parece que Nosso Senhor quis que se achasse, porque é muito conveniente e necessária para a navegação da índia, porque ali reparou seus navios e tomou água; e pela grande extensão do caminho que tinha de percorrer, não se deteve afim de se informar das cousas da dita terra, somente me enviou de lá um navio para me noticiar como a achou.
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