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Revista Trimensal do Instituto Geográfico e Etnográfico do Brasil. Tomo XXXIII
187008/04/2024 00:38:35
Revista Trimensal do Instituto Geográfico e Etnográfico do Brasil. Tomo XXXIII
Data: 01/01/1870
Créditos:

Em São Paulo fez Antonio de Proença o seu estabelecimento em uma fazenda de terras de cultura e campos criadores, na ribeira de Ityporanga, onde teve abundantes criações de gados vaccuns, cavalares, porcos, etc., e grande searas de trigo, de cujos rendimentos fornecia o tratamento de sua casa. Assim se vê do testamento com que faleceu em São Paulo do próprio punho a 9 de junho de 1605. Cartório de órfãos de São Paulo, maço 4o. de inventários, letra A, n. 2, o de Antonio de Proença. Do seu matrimônio com D. Maria Castanho, nasceram em São Paulo cinco filhos:

1 - Francisco de Proença
2 - D. Anna de Proença
3 - D. Catharina de Almeida
4 - D. Isabel de Proença
5 - D. Maria de Almeida

Francisco de Proença, teve o foro de cavaleiro fidalgo por seu avô Antonio Rodrigues de Almeida, que tinha o mesmo fôro, como se vê no cartório 2o. de Notas de São Paulo, no maço d´inventários antigos o de Francisco de Proença. Fez muitos serviços ao rei e ao donatário senhor da capitania de São Vicente. Acompanhou de São Paulo a Diogo Martins Cam. Foi cidadão com voto nas assembleias do corpo político da republica, cujos honrosos cargos ocupou repetidas vezes. Teve estabelecimento de fazenda da mesma natureza da de seu pai, á qual estava contígua, cujos dilatados campos e férteis terras se estendeu em grande distância pelas faces da ribeira de Ityporanga, de uma parte pelo caminho de Santos até o sítio chamado Borda do Campo, e da outra pelo caminho dos Carros até o rio Jaraigbatiba, além da freguesia de Santo Amaro. Casou duas vezes: a primeira com D. Isabel Ribeira, natural de São Paulo, onde faleceu com testamento a 5 de maio de 1627, declarando nele, que era filha de Estevão Ribeiro, o moço, e de sua mulher Maria Duarte. Casou segunda vez com D. Mécia Bicuda, filha de Vicente Bicudo, natural da ilha de São Miguel, e de sua primeira mulher Anna Luiz. Em São Paulo faleceu Francisco de Proença, com testamento a 17 de junho de 1638, e se mandou sepultar na igreja dos padres jesuítas do colégio de São Paulo, no jazigo de seus pais. Do primeiro matrimônio com D. Isabel Ribeira teve: João Ribeiro de Proença. Do segundo, com D. Mécia Bicudo teve: D. Anna de Proença.

João Ribeiro de Proença, faleceu com testamento a 18 de agosto de 1670: foi nobre cidadão de São Paulo, e herdou a mesma fazenda e estabelecimento de seu pai na ribeira do Ityporanga: Casou na matriz de São Paulo a 23 de agosto de 1639 com Paula Moreira, filha do capitão João Fernandes Saavedra, e de sua mulher Maria de Godoy, ambos naturais de São Paulo. Em título de Godoy, capítulo 5o. e 6o., com descendência de dez filhos que teve.

D. Anna de Proença. Casou com Salvador Pires. Em título de Pires, cap. 5o. e 9a., sem geração, por lhe morrerem os quatro filhos que teve solteiros. Francisco de Proença, teve, em solteiro, quatro filhos mamalucos ou bastardos, que foram:

Gines de Proença, que primeiro casou em São Paulo a 25 de novembro de 1631 com Magdalena Dias, natural de São Sebastião de Bucuçanga, filha de Balthazar Nunes e de sua mulher Isabel Dias: segunda vez casou com Catharina Moreira, de quem teve dez filhos, e tem geração também do primeiro matrimônio.

Maria

Anna de Almeida, que casou em São Paulo a 16 de setembro de 1654. E tem geração.

Isabel.

Estes bastardos procriaram família dilatada em São Paulo, onde são conhecidos os seus descendentes.

D. Anna de Proença, casou com Pedro Taques, natural de Setúbal, que veio ao Brasil em 1591 com D. Francisco de Sousa, sétimo governador do Estado, feito secretário do mesmo Estado.

D. Catharina de Almeida, casou em vida de seu pai com Antonio Castanho da Silva, natural da vila de Thomar, e de nobreza qualificada. Seus pais tinham bens encapelados, cuja administração passava a ele.

Fez assento na vila de Parnahyba, em cujo termo fundou uma fazenda de cultura com um pomar de frutas de Europa. Nela teve grande número de nogueiras, que foram as primeiras que houveram naquela capitania, as quais excediam no tamanho as da Europa. Porém com o tempo que tudo destrói, veio a deixar em decadência esta grande fazenda coma morte de Antonio Castanho da Silva, tendo antes estado muitos anos ausente no reino do Perú e minas de Potossy, onde faleceu. [Páginas 211, 212, 213 e 214]

Antonio Castanho da Silva, nobre cidadão da Parnahyba, onde ficou herdando a grande fazenda de seu pai; e ali casou com Felippa Gaga, filha de Paschoal Delgado Lobo, e de sua mulher Anna da Costa; neta pela parte paterna de Paschoal Delgado, o Velho, e de sua mulher Felippa Gaga. Em título de Fernandes Povoadores, capítulo 4º e 5º número 3-1. Faleceu Antonio Castanho da Silva com testamento a 12 de agosto de 1648, e nele declarou que lhe pertencia a administração da capela em Thomar, por seu pai, na forma das Cartas de Aviso, vindas em vida de seu avô; e depois da morte dele, vindas dio reino a seu pai Antonio Castanho da Silva. (Cartório de órfãos da Parnahyba, inventário número 86, o de Antonio Castanho da Silva). E teve filha única.

Isabel de Proença e Almeida, que faleceu com testamento a 4 de abril de 1655, estando casada com Balthazar Fernandes. Em título de Fernandes Povoadores, cap. 2o., com sua descendência de doze filhos que teve.

3 - 2. Luiz Castanho de Almeida. Deixou-se ficar na pátria, e na matriz dela casou a 8 de agosto de 1639 com D. Isabel de Lara, filha de D. Diogo de Lara, o da cidade da Camora.[Página 215]
*Revista Trimensal do Instituto Geográfico e Etnográfico do Brasil. Tomo XXXIII
Revista Trimensal do Instituto Geográfico e Etnográfico do Brasil. Tomo XXXIII
Data: 01/01/1870
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Página 214
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Data: 01/01/1870
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